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A prática de Jó de oferecer sacrifícios em favor de seus filhos dá suporte ao ensino católico romano sobre as indulgências? Jó 1.5

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jó 1.5 declara que Jó ofe­recia sacrifícios em favor de seus filhos: "Porventura, pe­caram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu cora­ção". Os estudiosos católicos romanos citam essa passa­gem para sustentar o ensino referente ao "tesouro de méritos", através do qual uma pessoa pode obter a expi­ação dos pecados de outra, eliminando as conseqüências temporais no purgatório (Ott, 1960, 317).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Essa pas­sagem não apóia a doutrina católica do "tesouro de méritos" no céu. Uma avaliação do contexto revela a razão disso.

Não existe no texto qualquer menção a respeito de tal tesouro. Em nenhum lugar a passagem diz que Deus aceitou um ato tão solícito de Jó a favor de seus filhos. A passagem é descritiva, e não prescritiva, informando-nos o que Jó fez, e não se isso deveria ser feito. Podemos ver essa verdade através do registro do que disseram os ami­gos de Jó, que expressava uma situação meramente des­critiva, e não exprimiam realmente o pensamento de Deus (Jó 42.7).

Um estudo cuidadoso do contexto revela que o in­tento da passagem é nos mostrar o quão justo era Jó (conferir Jó 1.1), e não se é possível fazer qualquer expi­ação por pecados de outras pessoas. Certamente Deus ouve as orações de uma pessoa justa (Jó 42.8;Tg 5.16). Mas isso de maneira alguma implica que possam ajudar a expiar os pecados de outra pessoa. A virtude de um ser humano não é transferível a outro. As Escrituras decla­ram que "a justiça do justo ficará sobre ele" (Ez 18.20).

Mesmo que os atos de uma pessoa justa como Jó fos­sem de algum modo eficazes em favor de sua família ou amigos na terra, de maneira alguma dariam suporte à crença católica de que o mesmo é eficaz para os que já partiram. Jó o fez em favor dos vivos e não dos mortos!

Portanto, o apelo católico a esse texto como apoio à idéia do "tesouro de méritos" é sem fundamento.

Resposta as Seitas - 
Norman G. Geisler e Ron Rhodes - 
CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus

Essa passagem dá suporte à doutrina católica do purgatório? 1 Coríntios 3:13-15

PROBLEMA: Os católicos romanos apelam para essa passagem como base da doutrina de uma punição temporária daqueles que não são suficientemente bons para irem diretamente para o céu. Apontam para o fato de que a passagem fala de pessoas que sofrerão "dano" quando suas obras se queimarem com o fogo, mas que acabarão sendo salvas (1 Co 3:15). Será que a Bíblia ensina que há um inferno temporário (purgatório), onde as pessoas sofrem por causa de seus pecados, antes de poderem ir ao céu?

SOLUÇÃO: Em parte alguma a Bíblia ensina a doutrina do purgatório. Essa doutrina é contrária a muitos fatos das Escrituras. Primeiro, o inferno é um lugar permanente de "fogo eterno" (Mt 25:41). Ele impõe uma "penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor" (2 Ts 1:9; veja os comentários deste versículo). Jesus declarou ser o inferno um lugar em que nunca "o fogo se apaga" e onde o corpo nào "morre" (Mc 9:45-48).

Segundo, uma vez no inferno, ninguém pode sair dele. Jesus disse que "está posto um grande abismo,... de sorte que os que quiserem passar" de um lado para o outro não têm como fazê-lo (Lc 16:26). Isso é verdadeiro mesmo que eles lastimem estar lá (Lc 16:23, 28).

Terceiro, a doutrina do purgatório é uma afronta à completa e suficiente obra de Cristo na cruz, com a sua morte. Quando Jesus morreu por nossos pecados (1 Co 15:3), Ele proclamou: "Está consumado!" (Jo 19:30). Olhando para o que iria acontecer na cruz, Jesus orou ao Pai, dizendo: "eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). O livro de Hebreus nos informa de que "tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, [Jesus] assentou-se à destra de Deus" (Hb 10:12). "Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados" (Hb 10:14).

Quarto, o único purgatório por que alguém passou foi o purgatório de Cristo na cruz, quando ele purgou os nossos pecados. O autor de Hebreus declara que "depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas" (Hb 1:3).

Quinto, a doutrina do purgatório baseia-se no livro apócrifo de 2 Macabeus (12:46), o qual diz que rezar pelos mortos, para que sejam absolvidos de seus pecados, é um modo de pensar santo e piedoso. Mas esse livro, do segundo século antes de Cristo, não diz ser inspirado, como também não afirma isso nenhum dos demais livros apócrifos. O livro de 1 Macabeus até mesmo nega a sua inspiração (1 Mac 9:27).

Os livros apócrifos jamais foram aceitos pelo judaísmo como sendo inspirados. Nem Jesus nem os autores do NT jamais os citaram como in inspirados. Até mesmo Jerônimo, o católico romano tradutor da importante Bíblia em latim chamada Vulgata, rejeitou 2 Macabeus juntamente com os demais livros apócrifos. Além disso, 2 Macabeus não foi oficialmente acrescentado à Bíblia pela Igreja Católica Romana senão em l546 a.D., cerca de 29 anos depois que Lutero deu início à Reforma, durante a qual ele falou contra o purgatório e contra as orações em favor dos mortos.

Finalmente, mesmo quando 2 Macabeus foi acrescentado por Roma na Bíblia (junto com os demais livros apócrifos), ela rejeitou outro livro apócrifo, que fala contra orações pelos mortos. O livro de 2 Esdras (chamado de 4 Esdras pelos católicos), falando do dia da morte, declara: "ninguém jamais orará por outro naquele dia" (2 Esdras 7:105). Rejeitando este livro e aceitando Macabeus, a Igreja Católica manifestou arbitrariedade na decisão da escolha de livros que suportassem as doutrinas que ela tinha acrescentado à Bíblia.

Concluindo, em 1 Coríntios, Paulo não está falando de purgatório, mas do "tribunal de Cristo", perante o qual todos os crentes comparecerão para receber sua recompensa "segundo o bem ou o mal que tiver fé to por meio do corpo" (2 Co 5:10). Toda nossa "obra" vai ser "revelada pelo fogo" e "se permanecer a obra de alguém,... esse receberá galardão (1 Co 3:13-14).

Sendo que a salvação do inferno é pela graça, não por obras (Rm 4:5; Ef 2:8-9; Tt 3:5-7), está claro que essa passagem está falando da "obra" e do "galardão" do crente, por servir a Cristo, e não de um possível purgatório onde o cristão (em vez de Cristo) tivesse de sofrer pelos pecados que praticou.

MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

Os Católicos Romanos São Cristãos?
























"E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra."  (Apocalipse 17 : 5)

"E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável."  (Apocalipse 18 : 2)

"Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada."  (Apocalipse 17 : 9)


Purgatório - Refutação

A doutrina do purgatório foi aprovada em 1439, no Concilio de Florença, confirmada definitivamente no Concilio de Trento (1549-1563), mas ela já existia desde 1070. Essa doutrina ensina que os cristãos parcialmente santificados, que são a maioria, passam por um processo de purificação para depois entrar no céu. Essa crença veio do paganismo e é muito antiga, e não há espaço para ela na Bíblia.

A Igreja Católica ensina:

"Vão logo para o céu os que morrem depois de ter recebido a absolvição, mas antes de terem satisfeito plenamente a justiça de Deus? Não; eles vão para o Purgatório, para ali satisfazerem à justiça de Deus e se purificarem inteiramente." ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., Ia edição, agosto de 1976, resposta à pergunta 787, p. 144)

Em seguida é feita a seguinte pergunta: 

"Podem as almas que estão no Purgatório ser aliviadas por nós nas suas penas?"

"Sim, as almas que estão no Purgatório podem ser aliviadas com orações, com esmolas, com todas as demais obras boas e com as indulgências, mas, sobretudo, com o Santo Sacrifício da Missa." ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., Ia edição, agosto de 1976, resposta à pergunta 788, p. 144).

Refutação:

A Igreja Católica descobriu quatro lugares no além: céu, inferno, purgatório e limbo. Para o limbo vão as pobres crianças que morrem sem batismo. Não vão para o inferno, dizem, mas ficam numa sombra eterna, sem penas, sem sofrimentos, mas também sem gozo algum. A Bíblia diz que o batismo não salva ninguém (At 10.47; Ef 2.8-9; Mt 3.15; Tt 3.5). 

Não ficou satisfeita com o que Cristo mencionou: dois caminhos, duas portas, dois fins (Mt 7.13-14; 25.34-46). 

A Bíblia menciona esses dois lugares depois desta vida: o céu e o inferno, que nas línguas originais bíblicas são assim chamados: Seol, Hades, Geena (Lc 16.19-31; 12.4-5). 

Para o cristão não há mais condenação (João 5.24; Romanos 8.1), pois alcançou justificação pela fé (Rm 5.1). 

O purgatório do cristão é o sangue de Cristo que nos purifica de todo o pecado (1 Jo 1.7-9).

ICP

Indulgências - Refutação

Define a Igreja como indulgência: 

"A indulgência é a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que a Igreja concede fora do sacramento da penitência." ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., Ia edição, agosto de 1976, resposta à pergunta 793, p. 145)

Ensinando que o papa é o Vigário de Cristo e o Cabeça da Igreja, pode ele sacar do Tesouro da Igreja os bens de que a Igreja é depositária. Ela constrói a sua doutrina sobre Mateus 16.19, onde se lê: 

"E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus."

O papa sustenta que tem poder de outorgar qualquer destas indulgências a toda a Igreja ou a qualquer membro da Igreja, individualmente. Em 1903, o papa delegou autoridade a outros sacerdotes, permitindo cardeais outorgarem indulgência por 200 dias, cada um em sua própria diocese; aos arcebispos por cem dias; aos bispos por 50 dias, cada um em sua própria diocese.

1. Os Tipos de Indulgências

Existem modalidades diferentes de indulgências: quanto ao tempo de duração e quanto ao lugar

Quanto ao tempo de duração, existem as indulgências plenárias ou completas e as indulgências parciais. Nas indulgências plenárias ou completas, o pecador é isento das penalidades desta vida e da que há de vir no purgatório. O ensino católico sobre as indulgências plenárias é: 

"A indulgência plenária é a que perdoa toda a pena temporal devida pelos nossos pecados. Por isso, se alguém morresse depois de ter recebido esta indulgência, iria logo para o céu, inteiramente isento das penas do Purgatório." ("Terceiro Catecismo de Doutrina Cristã", Editora Vera Cruz Ltda., Ia edição, agosto de 1976, resposta à pergunta 798, p. 146) 

Nas indulgências parciais, a isenção das penas é dada por um tempo determinado de dez, vinte ou trinta dias.

Quanto ao lugar, as indulgências universais são para uso de todas as Igrejas em toda parte. As indulgências particulares são para uso da igreja específica ou de relicários.

Resposta Apologética:

A Bíblia afirma que após a morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Como afirmamos, existem dois lugares apontados para depois desta vida e, num dos dois, todos os homens se encontrarão. Jesus falou do céu ao afirmar: 

"Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." 

E falou do inferno, dizendo: 

"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos,para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos... E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mt 25.34,41,46). 

Jesus disse ao ladrão arrependido: 

"E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lc 23.43) 

A mulher perdida que ungiu os pés de Jesus com suas lágrimas, arrependida dos seus pecados, ele falou: 

"E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados. E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz." (Lc 7.48-50).

Paulo NÃO esperava o purgatório nem admitia indulgências. Falou o seguinte: 

"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho." (Fp 1.21)

ICP

Devemos orar pelos mortos? 2 Samuel 12:21-23


PROBLEMA: Com base em 2 Macabeus 12:46, os católicos romanos acreditam que orar pelos mortos para libertá-los de seus pecados é um cuidado salutar e santo. Entretanto, Davi recusou-se a orar pelo seu filho depois que ele morreu. A Bíblia nos ensina que devemos orar pelos mortos?

SOLUÇÃO: Nada há nas inspiradas Escrituras que dê suporte à doutrina católica de se orar pelos mortos, para ficarem livres de seus pecados. Há forte evidência disso em muitas passagens.

Primeiro, o único versículo que dá algum suporte a orações pelos mortos vem de 2 Macabeus, livro apócrito do século II a.C. (veja os comentários de 1 Coríntios 3:13-15), que a Igreja Católica Romana acrescentou à Bíblia no ano 1546 a.D., em resposta à Reforma, que condenava tais práticas.

Segundo, a doutrina de orações pelos mortos está ligada à doutrina não-bíblica do purgatório. As orações têm o propósito de libertar as pessoas mortas desse local. Porém não há base alguma para a crença no purgatório (veja os comentários de 1 Coríntios 3:13-15).

Terceiro, em parte alguma de todos os livros inspirados da Bíblia pode-se encontrar um único caso de um santo ter orado para que algum morto fosse salvo. E certo que com toda a paixão com que muitos santos desejaram que seus queridos fossem salvos (cf. Rm 9:1-3), seria de se esperar que houvesse pelo menos um caso de alguém ter orado pelos mortos e obtido a aprovação de Deus.

Quarto, a Bíblia deixa bem claro, e de forma categórica, que a morte é o final e que não há esperança depois dela. O livro de Hebreus declara: 

"Aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo" (Hb 9:27). 

Jesus falou, a respeito dos que o rejeitaram, que morrerão em seus pecados (Jo 8:21, 24), o que implica pecado.

Quinto, Jesus nos deu o exemplo em João 11, ao chorar pelos mortos e orar pelos vivos. Aproximando-se do túmulo do seu amigo Lázaro, "Jesus chorou" (v. 35). Depois ele orou pela "multidão presente, para que creiam que tu me enviaste" (v. 42).

Sexto, os mortos oram pelos vivos (cf. Ap 6:10), mas não há exemplo em toda a inspirada Palavra de Deus de vivos orando por mortos. Os santos martirizados, na glória, são descritos como orando por vingança sobre os ímpios (Ap 6:9) E como há alegria no céu por uma única alma que é salva na terra (Lc 15 10), não há dúvida de que há oração no céu pelos perdidos. Mas a Bíblia não deixa nem mesmo o menor vislumbre de esperança para quem quer que morra em seus pecados (veja os comentários de 2 Ts 1:9).

MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

Hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43)



COMO DERRUBAR VÁRIAS HERESIAS DE UMA SÓ CAJADADA

“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). 

Com esta afirmação de Jesus ao ladrão crucificado podemos demolir pretensões de vários contradizentes. É a lei do menor esforço. Se podemos derrubar várias heresias com apenas um versículo, por que gastar tempo argumentando com muitas passagens bíblicas? Se a heresia ainda demonstrar sinais vitais, em razão de argumentos de seus defensores, então podemos usar outros cajados mais dolorosos.Vejamos.

Purgatório

Aquele homem, ao crer em Jesus e clamar por misericórdia, foi imediatamente perdoado. Além disso, ficou sabendo que logo após sua morte iria descansar em paz. Segundo a doutrina católica do purgatório, ele seria imediatamente jogado numa espécie de masmorra, onde passaria um bom tempo, até que as rezas movessem o coração de Deus. Qual a doutrina certa? A dos homens ou a de Jesus? O purgatório também não existiu para Estêvão, que antes de morrer entregou seu espírito a Jesus (At 7.59). Ver meu artigo “O Purgatório e o Sangue de Jesus”.

Mortalidade da alma

Os exterminadores dizem que a alma sucumbe com o corpo na sepultura. Em outras palavras, dizem que a parte imaterial do homem não sobrevive, morre com o corpo. Ora, o corpo do ladrão iria ficar no túmulo, mas seu espírito iria para o paraíso. Alegam alguns mortalistas que as coisas não são bem assim, pois Jesus não subiu naquele mesmo dia. Esquecem que onde está o Pai está o Filho. Leiam: 

“Eu e o Pai somos um”; “Quem me vê a mim, vê o Pai”; “Ninguém VEM ao Pai senão por mim”

Jesus também disse que não deveríamos temer os que matam o corpo mas não podem matar a alma (Mt 10.28). Mais uma vez declara a imortalidade da alma. Foi isso o que aconteceu com Estêvão e com o ladrão na cruz. Mataram o corpo, mas o espírito sobreviveu. Jesus nos ensinou uma realidade espiritual através da parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-31). Ali está dito que o corpo desce ao pó e o espírito segue seu destino. Ver meu artigo “Reflexões sobre a Imortalidade da Alma”.

Batismo pelos mortos

O mormonismo ensina e pratica o batismo pelos mortos. Consiste em se batizar alguém que já morreu. Como não se pode batizar um espírito, um mórmon faz as vezes do falecido. Acho que não existe uma heresia mais braba do que esta. Talvez se iguale a esta, em extravagância, o ato de urinar em pontos estratégicos de uma cidade para marcar território, ou a do uso de sal grosso para afastar demônios. Pois bem, Jesus teria se esquecido de batizar o ladrão? Aferram-se os contradizentes à tese de que Jesus continua evangelizando os espíritos em prisão. Deduzem que os espíritos convertidos deverão descer às águas. Como espírito por óbvias razões não pode ser molhado e não existe água no mundo espiritual, Jesus espera que a sua igreja batize os mortos. Ao afirmar a salvação do ladrão, Jesus tinha certeza de que alguém iria batizá-lo dois mil anos depois? Como ele foi direto para o paraíso sem batismo? Ver meu artigo “Batismo pelos Mortos” – debate.

Reencarnação

Segundo a doutrina espírita da reencarnação, referido ladrão deveria voltar à terra inúmeras vezes, nascer, morrer, nascer de novo até o total pagamento de sua dívida. Nada disso aconteceu. Jesus desconhecia esses nascimentos e mortes. O perdão de Jesus foi total e incondicional. Estêvão com certeza também não sabia que para chegar ao céu teria de enfrentar muitas vicissitudes, pois entregou seu espírito diretamente a Jesus. O rico e o pobre, como ensinou Jesus (Lc 16.19-31), também não tiveram que “sofrer” encarnações. O profeta Elias foi direto para o céu, sem ter que penar em outras vidas (2 Rs 2.1,11 – ver meu artigo “O Espiritismo e a Reencarnação”).

Maldição hereditária

Será que Jesus se esqueceu de que aquele homem crucificado a seu lado estava cheio de maldições hereditárias que deveriam ser quebradas antes de sua subida para o paraíso? E Estêvão? E Elias? Os apóstolos em suas primeiras pregações teriam se esquecido desse detalhe tão importante? Nada disso. A pior maldição é ser descrente. Os que não crêem já estão amaldiçoados e condenados (Jo 3.18). Em Jesus, todos os vínculos satânicos, algemas, laços, pactos e maldições são quebrados, pois “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Ver meu artigo “Maldição Hereditária”.

A negação da divindade de Jesus

Ao perdoar os pecados do ladrão e garantir sua salvação, Jesus estaria agindo como um lunático ou mentiroso? Não é mais razoável admitir que só quem perdoa pecados é Deus e que naquele momento quem estava perdoando era verdadeiramente o Deus encarnado? Como Jesus poderia garantir a salvação daquele homem se Ele realmente não fosse Deus? Ouçam: 

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14.8-9. V. Jo 1.1,2,3,4,14). Ver meu estudo “A Divindade de Jesus – II”.

“Deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso tanto para admoestar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tt 1.9).

Pr. Airton Evangelista da Costa
www.palavradaverdade.com

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