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Como estas profecias podem ser entendidas literalmente, se o NT declara que o sistema de sacrifícios foi abolido com a morte de Cristo? Ezequiel 40-48

PROBLEMA: Ezequiel parece prever que, no período messiânico, o sistema de sacrifícios usado pelos judeus antes do tempo de Jesus será restabelecido (capítulos 40-48). Entretanto, o NT em geral e o livro de Hebreus em particular são enfáticos em declarar que Cristo, por um único sacrifício, de uma vez para sempre eliminou a necessidade do sacrifício de animais (Hb 10:1-9).

SOLUÇÃO: Há duas interpretações básicas desta passagem das escrituras. Alguns a vêem espiritualmente; outros, literalmente.

Os que argumentam em favor de uma interpretação espiritual acham que esses sacrifícios não devem ser considerados de forma literal, mas como símbolos ou projeções do que foi cumprido no sacrifício totalmente suficiente de Cristo na cruz (Hb 1:1-2). Tais pessoas dão as seguintes razões em defesa de sua posição:

1 - O NT ensina que Cristo cumpriu e aboliu o sistema de sacrifícios e o sacerdócio do AT (Hb 8:8-10).

2 - O livro de Apocalipse descreve a cidade celestial futura sem templos e sem sacrifícios, com apenas Cristo, o Cordeiro (21:22-27).

3 - Ezequiel descreve os gentios como excluídos do templo de Israel, o que é contrário ao ensino do NT de que judeus e gentios são um em Cristo (Gl 3:28; Ef 2:12-22). 

4 - O NT fala da Igreja como sendo o Israel espiritual, na qual as previsões do AT se cumprem (GI 6:16; Hb 8:8-10).

Os que se opõem a esta argumentação salientam, primeiro, que ela viola o modo de interpretação histórico-gramatical normal, que atenta para o correto uso das palavras. Além disso, em vez de interpretar o texto do AT como foi escrito, quer interpretá-lo, ilegitimamente, à luz do NT. Argumentam ainda que os sacrifícios previstos por Ezequiel poderiam estar apontando para antes da Cruz, assim como o AT aponta para depois dela.

A interpretação literal contempla a real restauração do templo e do sistema de sacrifícios, assim como Ezequiel previu, que se cumpriria durante o reinado de Cristo sobre a terra no milênio (Ap 20). Os que têm esta visão argumentam que:

1 - Ezequiel nos apresenta uma descrição muito detalhada, com numerosas medições e cenas históricas que não se coadunam com uma interpretação espiritual.

2 - Se esta passagem é espiritualizada, então de forma semelhante a maioria das profecias do AT pode ser também espiritualizada, inclusive aquelas que são entendidas como sendo óbvias e literais previsões concernentes à primeira vinda de Cristo, e que sabemos terem sido cumpridas literalmente. O mesmo, então, aplica-se à sua segunda vinda.

3 - A Bíblia faz distinção entre Israel e a Igreja (1 Co 10:32; Rm 9:3-4). As promessas específicas para Abraão e para a sua descendência na carne, tais como a Terra Prometida (Gn 12:1-3), não se cumprem na Igreja, mas permanecem para ser ainda cumpridas no futuro (Rm 11; Ap 20).

4 - O quadro descrito em Apocalipse 21 não é o do milênio (Ap 20), mas do estado de eternidade que se segue. A previsão de Ezequiel (40-48) cumprir-se-á no milênio. Depois, no novo céu e na nova terra, não haverá templo nem sacrifícios.

5 - Os sacrifícios mencionados por Ezequiel não são para a expiação de pecados são apenas de natureza memorial, com vistas à obra completa realizada por Cristo na cruz, semelhante ao que ocorre com a ceia do Senhor na vida dos crentes hoje.

6 - O restante da profecia de Ezequiel se cumprirá no literal reinado de Cristo por 1.000 anos (Ap 20:1-7), quando ele sentar-se num trono literal com os seus doze apóstolos, sentados em doze tronos literais em Jerusalém (Mt 19:28). Sendo assim, então não há por que não considerar a profecia sobre os sacrifícios como literal também.

7 - O AT não preconizou como os judeus e os gentios se uniriam (cf. Ef 3:4-6), mas certamente divisou que os gentios seriam abençoados (Is 11:10-16). O que Ezequiel nos apresenta não exclui esta última revelação (cf. Cl 1:26).

8 - O livro de Hebreus fala da abolição dos sacrifícios de animais apenas no sentido expiatório, não no sentido memorial.


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Ezequiel profetizou uma invasão do Egito por Nabucodonosor, que nunca aconteceu realmente? Ezequiel 29:17-20


(A abordagem da precisão histórica das profecias da invasão do Egito por Nabucodonosor é apresentada nos comentários de Jeremias 43:8-13.)


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Quem foi o príncipe de Tiro? Ezequiel 28:1

PROBLEMA: Muitos eruditos conservadores relacionam o príncipe de Tiro com Satanás. Entretanto, algumas afirmações, tais como "não passas de homem e não és Deus" (28:2) denotam que esta é uma referência a um príncipe humano, e não a Satanás. Quem foi o príncipe de Tiro?

SOLUÇÃO: Os eruditos evangélicos têm sustentado diferentes posições com relação à identidade do príncipe de Tiro. Alguns consideram que a linguagem do capítulo 28 é altamente poética, com figuras de expressão que têm o propósito de enfatizar a arrogância do príncipe de Tiro. Esses comentaristas entendem que se trata de um príncipe humano, embora haja divergências quanto a quem seja exatamente tal pessoa. Alguns o identificam como tendo sido Ethbaal III, que reinou de cerca de 591 a 572 a.C. Outros o identificam como Ithobal II, que pode ter sido a mesma pessoa, com um nome diferente.

Alguns comentaristas propõem que a linguagem empregada não pode ser aplicada a nenhuma pessoa especificamente, mas que há uma personificação da própria cidade. O "rei" serviria assim como um símbolo do governo e do povo como um todo.

Outros comentaristas argumentam que os versículos de 1 a 10 referem-se a um príncipe humano, mas que os versículos de 11 a 19 referem-se a Satanás. Os que defendem esta posição apontam para a mudança de referência de "príncipe (nagid) de Tiro", do versículo 2, para "rei de Tiro" (nielek), no versículo 12. Esta mudança, de príncipe para rei, considerada em conjunto com certas afirmações, tais como "estavas no Éden" (v. 13), "tu eras querubim da guarda ungido" (v.14), e "perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado" (v. 15), podem indicar que esta seção seja sobre Satanás. Não sendo assim, outros entendem tais frases como simples referências hiperbólicas (a expressão de um exagero como figura para enfatizar algo) aplicáveis ao príncipe humano e ao rei.

Todos os comentaristas conservadores concordam, entretanto, que o capítulo 28 é uma profecia contra a cidade de Tiro e seu governante, não importando quem tenha sido ele. Este exaltara-se acima de Deus e merecia o juízo que o Senhor lhe traria. Embora a identidade desse príncipe e rei seja uma questão controvertida, a aplicação desta passagem estende-se a todos os que se exaltam em orgulho e arrogância contra Deus, não importando se são reis, demônios ou pessoas comuns. E, é claro, Satanás é o caso de maior destaque entre todas essas orgulhosas criaturas.

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Por que as profecias de Ezequiel foram incluídas nas Escrituras, se elas erram no que diz respeito a Nabucodonosor? Ezequiel 26:3-14

PROBLEMA: De acordo com as profecias de Ezequiel 26, Deus faria com que Nabucodonosor fosse contra a orgulhosa cidade de Tiro, destruindo-a completamente. Entretanto, Ezequiel 29:18 mostra que Nabucodonosor não teve sucesso na captura de Tiro. Como conciliar estas duas colocações?

SOLUÇÃO: Nabucodonosor realmente destruiu as cidades costeiras. Entretanto, o povo do porto de Tiro obviamente havia se transferido pára a cidade da ilha, a qual puderam defender com sucesso dos invasores babilônicos. Nabucodonosor havia derrotado e despojado as cidades da orla marítima, como Ezequiel profetizou (26:7-11), mas ele nâo foi vitorioso sobre a cidade da ilha. Este fato é registrado em Ezequiel 29:18.

Além disso, o versículo 12 denota uma mudança, passando da profecia a respeito de Nabucodonosor para declarações proféticas concernentes a outros invasores. O versículo 3 já tinha introduzido a idéia de muitos invasores, ao dizer: "farei subir contra ti muitas nações". Como a história registra, muitas nações realmente insurgiram-se contra a cidade de Tiro na ilha; mas foi Alexandre, o Grande, que, tendo sitiado a ilha da cidade de Tiro por volta de 332 a.C, conquistou finalmente essa cidade e a deixou em total ruína, de forma que ela nunca foi reconstruída. Quando corretamente compreendida, a profecia de Ezequiel se ajusta de modo perfeito aos registros históricos.


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Os estatutos de Deus são maus? Ezequiel 20:25

PROBLEMA: Neste versículo Deus diz: "pelo que lhes dei estatutos que não eram bons e juízos pelos quais não haviam de viver". Entretanto, a Bíblia declara que as leis de Deus são perfeitas e santas (Lv 11:45; SI 19:7; Rm 7:7).

SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, Ezequiel provavelmente não está se referindo às leis de Deus, mas a estatutos pagãos que Deus fez com que fossem transferidos para o seu povo quando ele desobedeceu a sua santa lei. Observe-se que o texto diz que Deus lhes deu estatutos que não eram bons porque "se rebelaram contra mim" (20:21).

Segundo, há um sentido no qual a santa lei de Deus pode ser entendida como não sendo boa, ou seja, considerando-se que a desobediência a ela resulta em males. O apóstolo Paulo expressou-se assim a esse respeito: "É a lei pecado? De modo nenhum!... Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado" (Rm 7:7-8). Ou seja, o propósito da lei é bom (isto é, revelar a retidão de Deus), mas o resultado da lei é o mal (já que a lei dá oportunidade a que o pecado ocorra).


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Deus se regozija com a condenação do pecador? Ezequiel 18:32

PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus declara: "Porque não tenho prazer na morte de ninguém [em seus pecados]". Contudo, em Provérbios 1:26, Deus declara ao pecador: "Também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei". Estas, porém, parecem ser atitudes conflitantes entre si, com relação à condenação do pecador.

SOLUÇÃO: A resposta baseia-se no fato de que essas passagens falam de dois tipos diferentes de pessoas. Deus não se regozija com a morte de um pecador que até a última hora de sua vida não se arrependeu, já que o Senhor sabe que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9:27). Entretanto, Deus de fato "ri" (fica satisfeito) quando os néscios aprendem a conseqüência da sua imprudência nesta vida (cf. Pv 1:31).

O riso é uma figura de linguagem que procura exprimir a sua indignação por eles menosprezarem o caminho da sabedoria, indo pelo caminho da insensatez. Deus sente uma correta indignação com os que são imprudentes e para com os que não o temem (v. 29), e para si trazem ruína. Mas, de forma alguma Deus se regozija com os que chegam ao seu destino final sem ele, porque o Senhor não tem prazer algum na morte do ímpio.



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Deus pune uma pessoa pelo pecado de outra? Ezequiel 18:20

PROBLEMA: Ezequiel diz com clareza que Deus não pune os filhos pelos pecados de seus pais, mas que "a alma que pecar, essa morrerá [por causa de seus próprios pecados]". Entretanto, em Êxodo 20:5, somos informados de que Deus visita "a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração". Estas duas colocações parecem ser claramente contraditórias.

SOLUÇÃO: Ezequiel está falando que a culpa que os pais têm, por terem pecado, não se transfere para os filhos; mas Moisés referia-se às conseqüências dos pecados dos pais, dizendo que estas passam para os filhos. Infelizmente, se um pai é alcoólatra, os filhos poderão sofrer abusos e até mesmo a pobreza. Da mesma forma, se uma mãe contrai Aids pelo uso de drogas, então o seu bebê pode nascer com Aids. Mas isso não significa que aquela criança inocente seja culpada dos pecados de seus pais.

Mesmo que a passagem do livro de Êxodo implique que a culpa moral de alguma forma seja passada para os filhos, seria porque eles também, como seus pais, teriam pecado contra Deus. Deve-se observar que a passagem das iniqüidades de uma geração para outra se faz com aqueles que o "aborrecem" (Êx 20:5), isto é, que não cumprem os seus mandamentos, (veja os comentários de Romanos 5:12).


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O pecado de Sodoma foi egoísmo, e não o homossexualismo? Ezequiel 16:49

PROBLEMA: Ezequiel descreveu o pecado de Sodoma como sendo o egoísmo: "Eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade teve ela e suas filhas; mas nunca amparou o pobre e o necessitado". Nenhuma menção é feita ao pecado do homossexualismo, nem aos demais pecados do sexo pervertido. Ao contrário da visão tradicional, Sodoma aparentemente foi condenada apenas porque o seu povo era egoísta, e não por terem sido homossexuais.

SOLUÇÃO: O pecado de Sodoma não foi apenas o egoísmo, mas também o homossexualismo. Isso fica evidente ao considerarmos os seguintes fatos. Primeiro, o contexto de Gênesis 19 revela que a sua perversão era sexual (veja os comentários de Gênesis 19:8).

Segundo, o pecado do egoísmo relatado por Ezequiel (16:49) não exclui o pecado do homossexualismo. A propósito, os pecados sexuais são uma forma de egoísmo, já que eles representam a satisfação das paixões carnais.

Terceiro, por chamar o pecado deles de "abominações", o versículo imediato (v. 50) mostra que eram pecados sexuais. Esta é a mesma palavra usada para descrever os pecados do homossexualismo em Levítico 18:22.

Quarto, a notória natureza da perversidade sexual de Sodoma é revelada na palavra "sodomia", que veio a ter o significado de prática homossexual.

Quinto, o pecado de Sodoma é referido em outro texto das Escrituras como tendo sido o da perversão sexual. Judas destaca que o pecado de Sodoma foi na área do sexo pervertido, ao dizer: "como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição..." (v. 7).


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Israel imitou os pagãos, ou não? Ezequiel 16:47

PROBLEMA: De acordo com Ezequiel 5:7, os israelitas foram condenados porque tinham sido "mais rebeldes do que as nações" ao seu redor . Contudo, segundo Ezequiel 16:47, eles foram condenados por Deus, que disse: "Todavia não andaste nos seus caminhos, nem fizeste conforme as suas abominações" (SBTB).

SOLUÇÃO: Há duas possíveis explicações para este caso. Alguns sustentam que os israelitas tinham imitado as nações pagas em alguns aspectos, mas não em todos. Eles não chegaram ao ponto de incorrer no mesmo juízo que Deus lançou sobre as nações ao seu redor, embora o seu procedimento não estivesse sendo de acordo com a lei de Deus.

Outros explicam que os dois textos mostram que eles não estavam apenas imitando os pagãos, mas que tinham ido muito além, na corrupção moral. Quando a segunda passagem é tomada em sua totalidade, isso se torna mais claro:

"Todavia não andaste nos seus caminhos, nem fizeste conforme as suas abominações; mas como se isto fora mui pouco, ainda te corrompeste mais do que elas, em todos os teus caminhos" (SBTB)*

Em outras palavras, eles não eram como os pagãos; eles eram piores do que eles! Os judeus não estavam imitando os pagãos; o mal os tinha tomado de tal forma, que eles eram os que lideravam o mal.



* O texto da ARA esclarece melhor ao colocar após cada negativa a palavra "só": "Todavia, não só andaste nos seus caminhos, nem só fizeste segundo as suas abominações,...". (N. do T.)



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Foi Deus quem enganou esses falsos profetas? Ezequiel 14:9

PROBLEMA: Ezequiel declara que Deus induzia os falsos profetas a falar e então os destruía por terem agido assim. Mas isso parece ser um ato de engano.

SOLUÇÃO: A ação de Deus não era nem enganosa nem moralmente coercitiva. Dar falsas profecias é exatamente o que os falsos profetas gostam de fazer. Assim, não há coerção alguma por parte de Deus em induzi-los a praticar o seu negócio. O Deus soberano de tal modo dispôs as circunstâncias, que esses homens maus, por sua livre vontade, se punham a proferir falsas profecias, que revelavam o seu verdadeiro caráter e os levavam à condenação. E por não amarem a verdade que Deus fez com que eles se dedicassem ao erro, com a decorrente conseqüência, ou seja, sua destruição (veja 2 Ts 2:10-11).



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Ezequiel 1:5-28 é uma manifestação de OVNI'S e de inteligência extraterrestre?

PROBLEMA: Ezequiel fala de "seres viventes" cujas faces tinham "a semelhança de homem", e que se moviam "à semelhança de relâmpagos" (v.14). Eles se elevavam (v. 19) e suas "rodas se elevavam juntamente com eles" (v. 20). Alguns consideram esta descrição como referindo-se a OVNI'Se a extraterrestres. Há criaturas extraterrestres, semelhantes ao homem, no espaço cósmico?

SOLUÇÃO: Não se trata de uma referência a OVNIS, e sim de uma visão dá glória de Deus. Isso é evidente por várias razões. Primeiro, o texto estabelece com clareza: "Esta era a aparência da glória do Senhor" (Ez l:28).

Segundo, logo no primeiro versículo deste capítulo fala-se de "Visões", que se apresentam, em geral, em formas altamente simbólicas (cf. Ap 1:9-20). Portanto, toda "semelhança" neste texto não deve ser entendida de modo literal, mas simbolicamente.

Terceiro, os "seres viventes" eram anjos, uma vez que eles tinham "asas" (v. 6) e voavam no meio do céu. Eles se comparam aos anjos mencionados em Isaías 6:2 e especialmente aos "seres viventes" (anjos) ao lado do trono de Deus (Ap 4:6).

Quarto, a mensagem deles provinha do "Senhor Deus" de Israel ao profeta Ezequiel (cf. 2:1-4), e não de supostos seres extraterrestres. O contexto era uma mensagem do Deus de Israel por meio do profeta judeu de nome Ezequiel para a "casa rebelde" (2:3-4; cf. 3:4,9) de Israel.

Quinto, não há evidência alguma da existência de criaturas extraterrestres, semelhantes ao homem, em parte alguma do universo. Há, certamente, espíritos demoníacos que a Bíblia chama de "espírito mentiroso" (1 Rs 22:22) e "espíritos enganadores" (1 Tm 4:1). Esses demônios ou anjos malignos podem enganar as pessoas, fazendo com que elas creiam que eles são seres extraterrestres. Mas eles podem ser reconhecidos por seu falso ensino e pelas práticas más que estimulam, tais como idolatria, feitiçaria, astrologia, adivinhação, cartomancia e necromancia (cf. Dt 13:1-9; 18:9-14; 1 Tm 4:1-3).


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Alma Morre? - Ezequiel 18:4


"Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." Ezequiel 18:4

"Assim", diz a testemunha de Jeová, "a alma morre. Este versículo prova que não há vida consciente depois da morte".

Prova mesmo? Absolutamente não! Primeiro, olhe o contexto. Sobre o que o escritor está falando? Os israelitas estavam murmurando contra Deus, citando o provérbio que dizia:


"Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram" (v.2)

Eles estavam argumentando que a punição pelo erro dos pais caía sobre a sua descendência. No versículo 4 esta é a resposta de Deus:


"A alma que pecar, essa morrerá".

A Bíblia em linguagem moderna parafraseia adequadamente: 

"Porque todas as almas são minhas para julgar - pais e filhos de igual maneira - e a minha lei é esta: é pelo seu próprio pecado que um homem morrerá". 

Assim, o contexto revela que a palavra inspirada não está falando aqui sobre a condição dos mortos.

A palavra alma é usada em muitos sentidos diferentes através das Escrituras Sagradas. Às vezes se refere à vida de uma pessoa, às vezes à própria pessoa (como faz aqui em Ez. 18:4). E às vezes se refere à parte interior do homem que vive após a morte. As testemunhas de Jeová dizem que o homem cessa completamente de existir com a morte, que quando o corpo morre, nada é deixado. Mas existem muitos versos das Escrituras Sagradas que provam que elas estão erradas:

Por exemplo, peça-lhes que procurem Lucas 12:4,5. Sua Tradução do Novo Mundo diz:

"... Não temais os que matam o corpo e depois disso não podem fazer mais nada. Mas eu vos indicarei quem é para temer: Temei aquele que depois da morte tem autoridade para lançar na Geena. Sim, eu vos digo: temei a este. Portanto o corpo de um homem pode ser morto. E ele está morto. Mas alguma coisa pode ser feita a ele depois da morte. Ele pode ser lançado na Geena". 

Se as testemunhas de Jeová dizem que o homem cessou de existir quando o seu corpo foi morto, o que restaria para ser lançado na Geena?

Da mesma forma, em II Coríntios 5, o apóstolo Paulo escreveu sobre o corpo como "uma casa terrestre onde vivemos", acrescentando que "desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor", e advertindo que "porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo..." (v. 1,8-10). 

Se as testemunhas de Jeová estivessem corretas, que parte de Paulo poderia deixar o corpo para estar com o Senhor?

Você também pode sugerir à testemunha de Jeová que leia Apocalipse 6:9-11 em sua própria Bíblia. Ali fala-se da "alma dos que tinham sido mortos", perguntando a Deus quando o seu sangue seria vingado. E acrescenta que "a cada um deles foi dada uma comprida veste branca e foi-lhes dito que descansassem mais um pouco, até que se completasse também o número dos seus co-escravos e irmãos, que estavam para ser mortos assim como eles também tinham sido". Sim, estas almas haviam sido mortas, mas elas são descritas como estando na presença de Deus e estando engajadas em uma conversa com ele.

(Veja também as considerações sobre Salmo 146:3,4; Eclesiastes 9:5; Lucas16:22-28,23:43.)

As Testemunhas de Jeová Refutadas Versículo por Versículo - 
David A. Reed



Estão os seres humanos sozinhos no universo?


por Márcio Souza


Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A origem das espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que a levaria ao status de uma única explicação sobre as nossas origens. Na mesma época, fraudes e equívocos acompanham essa teoria e vozes criacionistas se levantam em favor da criação.

Semelhantemente, em 1935, Erch Von Daniken lançou um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Trata - se doErinnerungen an Die Zukunft (Recordações do futuro), ou, conforme titulo em português, “Eram os deuses astronautas?”, que trouxe aplausos dos céticos e revolta ao meio evangélico.

Seriam extraterrestres as aparições bíblicas?

Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que levaria tal teoria ao status de única explicação acerca das nossas origens. Muitas fraudes e equívocos acompanharam a teoria da evolução, na mesma época, muitas vozes criacionistas se levantaram em favor da criação.

Semelhantemente, em 1968 foi lançado um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Erich von Däniken, escreveu o livro: Erinnerungen an Die Zukunft, (Recordações do Futuro), ou conforme o título em português: ‘Eram os deuses astronautas?’ Este livro trouxe aplausos dos céticos e a revolta no meio evangélico.

Estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada que manipulava a história humana? Seriam os Escritos Sagrados, normas morais desenvolvidas pelos alienígenas[i]? As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de ‘rapto’, visitações, contatos imediatos de primeiro[ii], segundo e terceiro grau; merecem crédito?

Berço da Civilização – Babá Extraterrestre?

Däniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido a constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planeta. Desde as primeiras civilizações até ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, astronautas visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. Até mesmo no aspecto genético, afirmam que houve influência de elementos extraterrestres, outros conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos, apostam alguns ufólogos.

Essas visitações eram excitantes para os humanos, e então lhes imputavam uma posição de deuses. Como observadores que desconheciam qualquer tecnologia poderiam expressar as visitações de astronautas? Os estrondos, aspectos cintilantes e as roupas espaciais teriam um esplendor magnífico que forneceriam as visões registradas nos livros sagrados – deve-se entender que segundo os ufólogos todas as civilizações tiveram algum tipo de interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos.

Como uma visitação de aeronaves extraterrestres poderia ser relatada por observadores primitivos? Os registros dos profetas são aclamados como provas dessas visitações. O exemplo mais utilizado pela ufologia encontra-se no Livro bíblico de Ezequiel. O profeta foi detalhista no relato de sua visão e expressou minuciosamente a glória de Deus. Contudo, teríamos neste livro indícios de alguma visitação alienígena? Seriam as manifestações de Deus apenas visitações extraterrestres?

Apesar dos mentores da ufologia procurarem nas Escrituras evidências de manifestações extraterrestres, uma das dificuldades que encontram é a consistência da mensagem bíblica que é coerente desde Gênesis até Apocalipse. Visto que a Bíblia abrange toda a história humana e foi escrita durante um período de cerca de 1500 anos, tendo cerca de 40 escritores inspirados, tem portanto, demonstrado singularidade e presciência no conteúdo de Sua mensagem. Contudo, esforçam-se os ufólogos em fazer interpretações que indicam algumas passagens como visitações. Vejamos um exemplo dessa associação, observemos o livro de Ezequiel.

Visões Celestiais Interpretadas como Visitações Extraterrestres

Um exemplo popular da associação de visitações extraterrestres às visões celestiais é comentada no livro ‘Eram os deuses astronautas?’. Citando a visão de Ezequiel, procuram simular uma visitação de astronautas como segue: Quem falou com Ezequiel? Que espécie de seres era? “Deuses”, segundo a concepção tradicional, certamente não eram, pois esses provavelmente não necessitavam de um veículo para ir de um local a outro. A nós, essa espécie de movimentação nos parece incomparável com a concepção de um Deus Todo-Poderoso. Sobre o motivo da visita dos astronautas afirmam: Os “deuses” falaram com Ezequiel e instaram para que doravante restaurasse a lei e a ordem na Terra.[iii]

Apologia ao Livro de Ezequiel

As Escrituras têm um padrão moral e espiritual que objetiva restaurar o homem a uma relação aprovada diante de Deus. Também ensina as Escrituras que isso somente é possível mediante Jesus Cristo. A Palavra de Deus não tem um interesse político ou diplomático dissociado da moralidade e dos pactos instituídos com o Seu povo. Quando esses elementos políticos aparecem, são apenas conseqüências da desobediência por parte da nação de Israel, ou do desrespeito das nações para com Israel.

Por outro lado, alguns ufólogos dizem que determinadas decisões governamentais são fruto de interferências alienígenas. Isto é, os extraterrestres visitavam a Terra periodicamente e comunicava alguma orientação aos povos. Isso, afirmam, foi feito aos diversos povos espalhados pelo mundo. Em outras palavras, veríamos traços alienígenas em todas civilizações. Semelhantemente, afirmam que as intervenções divinas na nação de Israel seriam intervenções alienígenas e não do Deus vivo.

Essa idéia é ventilada na afirmação de Däniken[iv], que extraterrestres estariam orientando os procedimentos mundiais. Não é isso que encontramos no Livro de Ezequiel. Se realmente os alienígenas desejassem uma intervenção internacional, deveriam ter se apresentado a Nabucodonozor, rei de Babilônia, e não a um profeta humilde de um povo cativo.

Qual foi a amplitude da visão? Foi uma visita de astronautas? Em Ezequiel capítulo 1, lemos que o profeta Ezequiel estava no meio dos cativos e teve visões: abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus. O povo que estava com Ezequiel não teve as mesmas visões, logo não houve qualquer visitação de astronautas! Os céus foram abertos, então, Ezequiel passou primeiramente a ouvir a Palavra de Deus. Depois, ele continuou vendo a manifestação da glória de Deus. Os detalhes das visões de Ezequiel demonstram a realidade da presença de Deus. O povo cativo de Israel estava atribulado, mas recebeu vigor das visões de Ezequiel, contudo não viram o que o profeta contemplava.

Novamente no capítulo 8 do Livro de Ezequiel encontramos outro relato das visões do profeta, nessa ocasião ele estava em casa junto aos anciãos de Israel, mas somente Ezequiel foi transladado e teve a visão em espírito, das coisas ocultas em Jerusalém. Houve uma visitação de extraterrestres ou uma visão divina? Obviamente foi uma visão, pois os demais companheiros de Ezequiel não participaram, apenas ouviram seu relato. Isso contraria a afirmativa dos ufólogos, pois dizem que as visitas dos extraterrestres causavam transformações nas culturas primitivas.

Outro fator essencial do Livro de Ezequiel é sua mensagem profética. Seriam as profecias provenientes de ‘ditados’ extraterrestre? Se as profecias fossem de origem extraterrestre, também não dependeriam dos mesmos agentes para seu cumprimento? As Escrituras nos ensinam que a base do cumprimento das profecias bíblicas é a atuação de Deus: Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira. E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir (Jr 1.11,12).

Vejamos um exemplo das profecias no Livro de Ezequiel. No capítulo 26, registra-se que a Palavra do Senhor veio a Ezequiel, encontramos cerca de sete previsões bem específicas: 1. Nabucodonosor destruirá a cidade de Tiro localizada no continente (26.8). 2. Muitas nações lutarão contra Tiro (26.3). 3. Será feita como uma penha descalvada; plana como o topo de uma penha (26.4). 4. Pescadores espalharão suas redes no local (26.5). 5. Lançarão o entulho na água (26.12). 6. Jamais será construída (26.14). 7. Jamais voltará a ser encontrada (26.21). Diferente do ocorrido em Sodoma e Gomorra que foi repentino, o cumprimento da profecia do Livro de Ezequiel arrastou por centenas de anos até o nosso século, seu cumprimento está inteiramente ligado à onipotência e onisciência de Deus.

Vejamos o cumprimento dessa profecia: Três anos após a profecia, Nabucodonosor veio a sitiar a cidade de Tiro, localizada no continente. NaEnciclopédia Britânica, lemos: Depois de treze anos de cerco (585-570 aC.) por Nabucodonosor II, capitulou e reconheceu a soberania babilônica. Em 538 aC. Tiro com o restante da Fenícia passou para a soberania da Pérsia aquemênida. A cidade continental foi destruída em 573 aC. (Predição 1). Em 333 aC. Alexandre III, depois de derrotar Dario III, marchou para o sul. Demoliu a velha Tiro, localizada no continente, e com o entulho construiu um molhe de 60 metros de largura, atravessando o estreito que separava a antiga e a nova cidade, edificando torres e engenhos de guerra na ponta do molhe. (Predição 5) A marinha utilizada por Alexandre foi composta pela contribuição de várias cidades e regiões: Sidom, Árado, Biblo (essas contribuíram com 80 navios à vela), 10 de Rodes, 3 de Solos e Malos, 10 de Lícia, um bem grande da Macedônia, e 120 de Chipre (Predição 2). A parte maior do local onde outrora havia a grande cidade é hoje em dia um local plano como o alto de uma Penha (Predição 3). É um lugar próprio para os pescadores, que ainda hoje utilizam para espalharem suas redes para secarem (predição 4) Até hoje não foi construída (Predição 6). Suas ruínas foram lançadas ao mar e seu nome não mais é encontrado. Plínio o Velho apresenta uma grande conclusão: Tiro... outrora famosa, mas hoje toda a reputação de Tiro se limita ao nome de um molusco e de um corante de cor púrpura[v] (Predição 7).

Quando tais profecias poderiam depender de interferência extraterrestre? Foram cumpridas em todos seus detalhes até os nossos dias. Isso totaliza 26 séculos! Stoner comenta que: Se Ezequiel tivesse em sua época olhado para Tiro e tivesse feito essas sete predições pela sabedoria humana, essas estimativas indicam que as chances de todas elas se concretizarem seria de apenas uma em 75 milhões. Todas se concretizaram nos mínimos detalhes.[vi]

Grandes civilizações que detêm, entre ufólogos a elite das visitações extraterrestres, desapareceram. Maias, Incas, Astecas, povos que floresceram e desvaneceram. Onde estavam os seus mentores quando chegou a adversidade? Por outro lado, tudo que as Escrituras profetizaram tem se cumprido plenamente.

Fatores Essenciais no ‘Fenômeno’ dos Ovnis

O primeiro exemplo de um ‘fenômeno’ dos Ovnis registrado, ocorreu em Washington, EUA, 1947[vii]. Desde que um homem de negócios contou ter visto algo semelhante a um “pires” voando, centenas de milhares de pessoas em todo o mundo anunciaram suas próprias visões de objetos voadores não-identificados. A palavra Ufologia vem da sigla UFO (Unidentified Flying Objects), que corresponde a OVNI (Objeto Voador Não Identificado). A ufologia é a área que estuda a possível existência de seres em outros planetas e galáxias.

A parapsicologia é um fator essencial no contato com supostos extraterrestres. Relatos de abduções[viii] são acompanhados com detalhes parapsicológicos. Muitas vezes os testemunhos somente são possíveis através da hipnose. Outro fator que acompanha os testemunhos são os relatos de contato sexual com extraterrestres. Finalmente, procuram transmitir uma mensagem. A mensagem ufológica coincide com os ensinamentos esotéricos. Enquanto o esoterismo ‘deu vida’ aos elementos da natureza, duendes e demais frutos da fantasia, enchendo-lhes de ensinamentos filosóficos e místicos, a ufologia tem atribuído semelhantes ensinamentos aos imaginários mestres cósmicos.

Divergências no mundo da Ufologia

Longe de lançarem mãos de fatos em seus argumentos sobre a existência e a interação dos extraterrestres, suas conclusões advêm de observações a alguns eventos que são interpretados como evidência alienígena. Todavia, encontramos divergências no meio ufológico. A ufologia tem divisões internas que expõem a fragilidade do movimento. Temos dois ramos principais na ufologia, a científica e a mística. A Ufologia dita Científica não poupa ataques ao exagerado esoterismo, à confusão de idéias e à duvidosa religiosidade que permeia sua rival, por isso mesmo denominada Mística. – explica A. J. Gevaerd, editor da revista Ufo. Assim, o correto é que se divida a Ufologia, doravante, não mais em Mística ou Científica, mas sim em “séria” e “não séria”. Onde se fixará este limite, no entanto, dependerá da sensibilidade, da maturidade e da experiência de cada ufólogo. Que tenhamos capacidade para aproveitar o que houver de sério e útil em cada uma dessas correntes. E que não nos falte sabedoria para discernir e descartar aquilo que não nos servir. Conclui o editor.

A Ufologia Científica depende exclusivamente de fatos, contudo, na prática, utilizam evidências circunstanciais: fotos, filmes, impressões no corpo, na terra, em plantações. Evidências que são, em primeira mão, inusitadas. Mas desbaratadas com o tempo e esclarecimento. Essa é a posição do respeitado cientista Carl Sagan, que embora cria em vida extraterrestre, e procurasse investir em sua busca, através de comunicação por sofisticados aparelhos, a ponto de criar um centro de escuta intergalático, admitiu que nunca conseguiu sequer um contato bem sucedido. Carl Sagan fundou aPlanetary Society, uma renomada instituição na vanguarda do rastreamento de sinais de vida fora do nosso planeta. O projeto Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI), ou Busca por Inteligência Extraterrestre, não alcançou êxito. Em Socorro, Novo México, encontra-se o Very Large Array (VLA) é um aglomerado de vinte e sete radiotelescópios conectados eletronicamente, como se fossem um único telescópio do mesmo tamanho até nos menores elementos, ou um radiotelescópio de dezenas de quilômetros de extensão[ix]. Toda essa estrutura científica não conseguiu localizar outras civilizações alienígenas, quer inferiores quer superiores, ou mesmo algum planeta que tenha semelhanças com o planeta Terra.

O ‘Outro Evangelho’ – das Estrelas

Além dos fantásticos relatos das visões ufológicas, encontramos também o surgimento de seitas apocalípticas envolvidas com manifestações de ovnis. Um exemplo exótico é a Fundação Uranius, sediada nas proximidades de San Diego, Califórnia, e administrada pela autodenominada “visionária cósmica” Ruth Norman, também conhecida pelo nome de Uriel. Ela afirma ter recebido transmissões de seres “supercelestiais” e ter visitado nada menos que 60 planetas. “Através de meus ensinamentos, os humanos poderão atingir um plano espiritual mais elevado, de preferência a tempo de saudar as 33 naves estelares da Confederação Interplanetária que irão aterrissar em San Diego em 2001” afirma Norman.

Outro exemplo do misticismo no movimento ufológico ocorreu em Londres, Inglaterra. A Sociedade Aetherius, caracterizada por cultos a contatos extraterrestres, contudo com algo inusitado, entre os extraterrestres encontram-se Jesus e diversos santos, que moram em Vênus, conforme George King, fundador do movimento em 1956. King afirma que como interessado pelo misticismo oriental, certo dia, em estado de transe, recebeu mensagens de seres extraterrestres. Eles afirmavam que Jesus estava vivo e morava em Vênus.

Segundo Edenilton Lampião, quando editor da revista Planeta, escreveu um artigo publicado em 10 de setembro de 1984 do jornal Folha da Tarde, no qual alertava para a sofisticação dos métodos e da linguagem das seitas no Brasil. Lampião classificou-as em três tipos: as profundamente místicas (de inspiração cristã, em que Jesus surge como comandante de frotas de naves-mãe em trânsito pelas galáxias), aquelas que falam em nome de uma nova “consciência cósmica” (um líder serve de mediador com os Ets, aos quais, claro, só ele e mais uns poucos privilegiados têm acesso) e as mais traiçoeiras de todas, a corrente de seitas esotérico-científicas que se adaptam ao gosto do linguajar moderno dos meios de comunicação.

Esperava-se que suas mensagens refletissem cultura altamente desenvolvida, principalmente na área científica. Contudo, não é isso que propagam. Suas mensagens refletem idéias ocultistas, principalmente tentando atingir as Escrituras como sendo espúrias.

Depois de observarmos diversos livros, revistas e jornais que propagam a ufologia, obtemos um extrato de suas afirmações, vejamos algumas:

1. Acusam a Bíblia de falsidade, no entanto, usam diversas passagens para indicar a existência de ovnis. Algumas supostas mensagens de alienígenas interpretam as Escrituras de uma forma particular, atribuindo-lhes a autoria.

2. Afirmam que os mentores galácticos aguardam algum tipo de adoração por parte dos habitantes da Terra.

3. Atribuem ao homem uma capacidade divina, que deve ser desenvolvida através de exercícios, meditações, amuletos e marcas. Aguardando um advento de centenas de naves alienígenas que conduziram a humanidade a uma nova era.

4. Aguardam uma nova era, quando o ser humano ultrapassará as fronteiras do conhecimento. A constituição de um código civil mundial que trará paz ao planeta. O auto conhecimento libertará o homem, ou o divinizará.

5. Deus, o homem, e os animais fazem parte da mesma essência divina e material; portanto, é necessário um místico respeito ecológico.

6. Entidades alienígenas e/ou espirituais estão agora presentes para ajudar a humanidade a ajustar-se à Nova Era de avanço espiritual.

Extraterrestres e anjos parecem confundir-se no imaginário popular. São excitantes para a mente popular devido as seguintes características: 1. vêm de um outro mundo (planeta ou céu). 2. formas de vida avançadas, proporcionando ultrapassar fronteiras tecnológicas ou espirituais. 3. geralmente suas qualidades são expressas em beleza física. 4. têm excelente comunicação com humanos. 5. habilidade em vôo. 6. aparições acompanhadas com luz brilhante e cintilante. 7. branco, azul e cinza são as cores mais populares. 8. profetizam mudanças no meio ambiente e a inauguração de uma nova era. 9. incentivam a divinização do homem, a busca do ‘eu’ interior. 10. Negam ou omitem o pecado, a real condição do homem e, portanto não tem nenhum plano de salvação que inclua o arrependimento, fé e santificação. Tanto aqueles que afirmam falar com ‘anjos’ quanto os que afirmam que falaram com Ets têm as características acima. Os conceitos de pecado, e condição geral da humanidade parecem muito com as atuais filosofias materialistas e liberais.

As chances de ver um Ovni aumentaram

Com a difusão do sistema de telefonia, que usam satélites de última geração, as chances de ver um ‘ovni’ aumentaram surpreendentemente. Há cerca de dois anos foram lançados em órbita 72 desses satélites, com cerca de 640 kg e orbitando a Terra a 780 km de altitude. Eles compõem a primeira rede global de telefonia celular e paging via satélite do mundo. Por emitirem um brilho rápido e forte, têm sido confundidos com objetos voadores não identificados (Ovnis) e proporcionando um aumento das incidências dos relatos de testemunhos de pessoas que viram ovnis.

A revista Ufo relata: Proporcionalmente ao seu tamanho, o brilho dos satélites Iridium (empresa de satélites para uso no sistema de telefonia) é mais forte que o da Lua: um aparelho da rede pode ter seu brilho na magnitude 9, considerado alto pelos ufólogos... Os satélites podem ser avistados com certa facilidade após o crepúsculo, ou antes, do alvorecer, em qualquer ponto do azimute. Têm elevação variada, podendo chegar ao zênite 90º perpendicular ao solo, acima de nossas cabeças. À oeste, os satélites são vistos no início da noite e, à leste, pouco antes do amanhecer – mas a maioria dos “avistamentos” é ao norte ou ao sul, no início e fim da noite.[x] Muitos sinais luminosos são apenas reflexos dos mais diversos sistemas de satélites utilizados. Mesmo a atmosfera pode refletir luz, formando a impressão que seja algum óvni. Portanto, se dividirmos os testemunhos de pessoas que avistaram óvnis encontraremos a seguinte escala: fraude fotográfica e testemunhal, reflexos na atmosfera, reflexos de satélites e visões paranormais.

Identificando os Ovnis – a fronteira

O imaginário popular adquiriu um espaço sem fronteiras em grande parte devido às viagens espaciais, ficção cientifica e a indústria cinematográfica. Além disso, onerosos projetos científicos estão em operação, buscando com verdadeira seriedade encontrar vida e inteligência nos espaço sideral. Em resultado disso, está ficando cada vez mais difícil para as pessoas, especialmente os jovens, dizer onde termina a ciência e onde começa a ficção. A existência de seres extraterrestres e a possibilidade de se comunicar com eles e de ser influenciado por eles invadiram sutilmente a mente das pessoas, como que pela porta dos fundos.

As Escrituras afirmam que a Terra era sem forma e vazia, essa condição verificamos também nos planetas vizinhos e naqueles que podem ser observados por diversos meios. Encontramos a mesma condição quando observamos fotos dos planetas de nosso sistema solar. Por outro lado as Escrituras admitem que existe vida fora da terra. O apóstolo Paulo relatou que além de haver vida fora da terra, ela está em luta com o ser humano. Em sua carta aos Efésios (6.12) ele escreveu: Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. As Escrituras também advertem dos riscos do envolvimento com entidades espirituais: Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. (1 Co 12.2). As Escrituras admitem a existência de outros seres, além dos humanos, e até mesmo atribui-lhes poder sobre-humano. Mas não encontramos afirmação de seres que residam em outros planetas. Entretanto, afirma a Bíblia a existência de dois níveis de habitat, o terrestre e o celestial.

Por outro lado, alguns professos cristãos, liberais, afirmam que existem outros mundos habitados e estes talvez fossem também visitados por Jesus, onde, morrendo por tais extraterrestres, poderia alcança-los, salvando-os. Assim, seria apenas uma repetição do que aconteceu a cerca de dois mil anos. Imagine diversos mundos que também foram visitados por Jesus, onde viveu e morreu sacrificialmente. Para tais liberais, esta seria uma resposta plausível e até provável. Encontramos alguns problemas no contexto bíblico, que não podemos deixar de considerar. Primeiro, a morte de Cristo para o perdão de pecados é única: assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação (Hb 9:28). A manifestação de Cristo é impar, primeiro para tirar o pecado e uma segunda vez, para aqueles que O aguardam. Interferir Deus na criação diversas vezes em mundos diferentes através de Cristo está fora do contexto bíblico, Apocalipse relata a exaltação de Cristo diante de todo o universo, e não sistematicamente nos quadrantes do universo (Ap 12.12; 18.20). E depois disto, uma preparação universal: novos céus e nova terra (Ap 21.1). Se existissem outros mundos, estariam sujeitos ao juízo que está ocorrendo no céu (devido à rebelião de satanás) e ao juízo que advém sobre a terra (devido à condição caída da humanidade), sem ao menos ser citado no contexto bíblico?

Em um vasto universo, não poderia Deus criar outros mundos? Sim, mas, temos que concordar que houve um princípio, um início criativo. E segundo as Escrituras a seqüência da criação é bem conhecida: No princípio criou Deus os céus e a terra. Nos céus Deus criou os anjos, em diversos níveis e na terra Deus criou a natureza, os animais e finalmente o homem. Notamos a citação clara da criação dos animais, répteis e aves. Se houvesse outros mundos, isso seria relevante e seria registrado. Somente encontraremos no Universo três naturezas, a Divina, que somente subsiste na Trindade; a celestial que se aplica a todas as classes de anjos; e a humana. Uma quarta natureza está sendo preparada, a natureza incorruptível dos santos, (mortos e vivos) que na manifestação do Senhor Jesus adquirirão.

Encontramos duas ferramentas para identificar os ovnis, primeiramente pelo equivoco daqueles que tiveram a experiência, e então pelos frutos. A identidade das engenhocas espaciais que aparecem podem ser identificadas na seguinte ordem: 1. confusão com o planeta Vênus, este planeta é o mais brilhante para o observador comum, transmite a impressão que está rodando rapidamente no seu eixo. 2. balões meteorológicos; 3. meteoros; 4. aviões ou helicópteros; 5. parélio, isto é, mancha brilhante que aparece em um lado do sol; 6. equivoco nos relatos, a dificuldade relatar o que realmente viu contribui para uma interpretação errônea e carregada de imaginação. 7. paranormal, além da hipnose, atribuindo elementos ocultistas. A segunda ferramenta de identificação é os frutos. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? (Mt 7.16). Que fruto está produzindo tais ‘aparições’? Os seus ensinos, conforme comentamos acima, demonstram que toda a árvore, isto é, todo o assunto relacionado com ovnis está comprometido com o ocultismo, portanto condenado pelas Escrituras.

Outra característica comum das aparições dos supostos seres extraterrestres é a deformidade física: cabeças desproporcionais ao corpo, pele desbotada, olhos exagerados ocupam 30% da cabeça; corpo minúsculo e falta de comunicação oral, enfatizando os poderes telepáticos. Alias, a telepatia[xi] sempre é o meio de comunicação com os terrestres, talvez esta seja a razão da necessidade de hipnose para comunicar com supostos alienígenas. Em fim, as ‘criaturas’ que aparecem nas retratações daqueles que afirmaram ter visto algum extraterrestre não passam no crivo das Escrituras, pois Deus ao criar, sempre testificou que sua criação era boa. Vemos uma bela criação, desde a grande variedade de paisagens no planeta, como uma variedade de animais e vegetais que transmitem um belo visual e até mesmo a harmonia de sons, quando voltamos nossa atenção para os pássaros. Coroando a criação Deus criou o homem e a mulher. Definitivamente, os supostos seres extraterrestres não trazem a assinatura de Deus – o belo. (Gn 1.4,10,12,18,21,25,31)

Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas (Lc 21.25).

por Márcio Souza


Marcio Souza é consultor teológico do CACP e um dos comentaristas da Bíblia apologética, entre outras.


[i] Alienígena – Alguém que é de um outro país. Essa palavra é popularmente aplicada a população extraterrestre.
[ii] Contatos imediatos: 1º grau: refere-se ao contato através do som; 2º grau: contato através da visão; 3º grau: contato através do tato, pessoal.
[iii] Eram os deuses astronautas? – Melhoramentos – pg. 50 – edição 1969.
[iv] Däniken, Erich von, 1935 – autor do livro Erinnerungen an die Zufunft – em português: Eram os deuses astronautas?
[v] Veja pormenores sobre essa profecia no livro Evidência Que Exige Um Veredito, Vol. I. Autor: Josh McDowell. Editora: Candeia. São Paulo, p. 340 – 343;
[vi] Stoner, Peter W. Science Speaks: An Evaluation of Certain Christian Evidences. Chicago: Moody Press, 1963.
[vii] Mistérios do Desconhecido – Contatos Alienígenas – Editores de Time-Life Livros – p. 7
[viii] Abduções: Rapto com violência, fraude ou sedução.
[ix] Cosmos. Carl Sagan. Editora: Livraria Francisco Alves Editora S.A. pg. 261.
[x] Revista Brasileira de Ufologia - Ufo – nº 66
[xi] Telepatia: Transmissão ou comunicação extra-sensorial de pensamentos e sensações, a distância, entre duas ou mais pessoas.


CACP - CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS

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