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A profecia de Isaías 29:1-4 fala a respeito do Livro de Mórmon?


A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os mórmons acreditam que essa passagem está falando sobre a descoberta do Livro de Mórmon sob o solo americano. Argumentam que a passagem se refere aos chamados nefitas, dos quais se alega que vieram habitar na América do Norte. A frase "de debaixo da terra" seria supostamente uma referência ao Livro de Mórmon, que teria sido traduzido a partir de placas de ouro extraídas do solo (Talmage, 1982, 278).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Essa passagem não lida com os chamados "nefitas", mas com o julgamento de Deus contra os israelitas rebeldes. Jerusalém é chamada de "Ariel" (confira Is 29.1,2; 2 Sm 5.6-9), que literalmente significa "coração de Deus". O juízo de Deus sobre Jerusalém seria tão horrível que o sangue derramado e as chamas fariam com que a cidade se assemelhasse a um altar no qual os sacrifícios estariam sendo consumidos. Esse julgamento teve o seu cumprimento durante o cerco de Senaqueribe à cidade em 701 a.C. Em seguida a esse cerco sangrento, Jerusalém se encon-trou prostrada ao solo, enterrada sob as gigantescas ondas do poderio assírio. Em lugar da orgulhosa ostentação que os habitantes da cidade haviam previamente expressado, eles agora cochichavam ou sussurravam do solo. A excelente cidade havia sido humilhada. No contexto, o verso não tem nada a ver com o Livro de Mórmon saindo da terra em solo americano.


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Norman G. Geisler e Ron Rhodes - 
CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus


Este verso não implica a existên­cia de muitos deuses? Salmos 97.7

A MÁ INTERPRETAÇÃO: O salmista ordena: "Prostrai-vos diante dele todos os deuses". Contudo, a Bíblia nas demais passagens afirma que existe apenas um Deus (Dt 6.4). Salmos 97.7 indica que existe mais do que um Deus, como acreditam os mórmons (Smith, 1977, 370)?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não existe outro Deus, mas existem muitos deuses. Existe apenas um Deus verdadeiro, mas existem muitos falsos deuses. Paulo declara que existem demônios por trás de falsos deuses (1 Co 10.20). E um dia até mesmo os de­mônios se prostrarão diante do Deus vivo e verdadeiro, e confessarão que Ele é o Senhor (Fp 2.10).

Além do mais, anjos bons algumas vezes são chama­dos de "deuses" (elohim) na Bíblia (Sl 8.5; confira Hb 2.7). Esse verso (Sl 97.7) poderia ser um mandamento dirigido a anjos para que adorem a Deus, assim como lhes é ordenado em Salmos 148.2: "Louvai-o, todos os seus anjos".

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Este verso quer dizer que seres humanos são capazes de tornarem-se deuses? Salmos 82.6

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Salmos 82.6 diz: "Eu disse: Vós sois deuses, e vós outros sois todos filhos do Altíssimo". Os mórmons acreditam que esse verso dá suporte à idéia de que os seres humanos podem se tor­nar deuses (McConkie, 1966, 321).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não existe qualquer evidência nesse verso que dê suporte à crença politeísta mórmon de que homens são deuses. Diferentemente do termo utilizado para Senhor (Yahweh) que sempre significa Deus, o termo utilizado para "deu­ses" (elohim) pode ser utilizado para Deus (Gn 1.1), para anjos (Sl 8.4-6; Hb 2.7), ou para seres humanos (como nessa passagem).

Esse salmo tem como foco um grupo de juizes israelitas que, pelo fato de tomarem decisões de vida ou morte sobre o povo, eram livremente chamados de "deuses". Mas tais juizes se tornaram corruptos e eram injustos. Então Asafe, o autor desse salmo, disse que, mesmo sen­do esses juizes popularmente chamados de deuses, mor­reriam como homens que realmente eram (v.7).

Asafe provavelmente deve ter falado com ironia quan­do chamou esses juizes malignos de "deuses". Se assim foi, então não existe qualquer justificativa para chamá-los de "deuses" em qualquer sentido sério. Seja qual for o caso, a reivindicação politeísta não se justifica, uma vez que tal verso é expresso no contexto do judaísmo monoteísta, no qual é uma blasfêmia qualquer ser hu­mano comum ser chamado de Deus, no sentido divino (veja os comentários referentes a João 10.34).
Além disso em Isaías 44.8, o próprio Deus pergunta: "Há outro Deus além de mim? Não! Não há outra Ro­cha que eu conheça". Do mesmo modo, Isaías 43.10 retrata Deus dizendo: "Antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá". Está claro que seres humanos não podem se tornar deuses.

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Este versículo significa que Jesus nasceu como um espírito gerado por pais celestiais? Salmos 2.7

A MÁ INTERPRETAÇÃO: O Salmo 2.7 diz: "Recita­rei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei". Os mórmons pensam que esse verso dá suporte à idéia de que Jesus nasceu como um espírito infante (por procriação), como descendente de pais celestiais (Gospel principies, 1986, pág.9).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: A visão que os mórmons têm sobre essa Escritura não tem o apoio nem do próprio texto nem das demais passagens da Bí­blia. Duas coisas precisam ser mantidas em mente: a pri­meira é que o contexto aqui não está falando a respeito de um espírito que está nascendo no mundo espiritual, mas dos "reis da terra" que "conspirariam" contra o "Ungido" de Deus (o Messias) para livrarem-se dEle (isto é, para o matarem). Daí o sentido mais natural de Ele ter sido "ge­rado" por Deus para reinar sobre as nações (w.7,8) é que Ele foi ressuscitado dentre os mortos.

A segunda é um princípio básico de interpretação bíblica que ensina que o Antigo Testamento deve ser interpretado de acordo com a luz maior do Novo Testa­mento. Atos 13.33,34 indica que o ato de ressurreição dentre os mortos que o Pai praticou para com Jesus é o cumprimento da declaração feita em Salmos 2.7: "Tu és meu Filho; eu hoje te gerei". Dessa maneira o verso não tem nada a ver com a suposta procriação de Cristo, con­forme eles alegam.

Outras passagens das Escrituras deixam claro que Cris­to jamais veio à existência em determinada ocasião no tempo, mas que Ele verdadeiramente é um ser eterno. Jesus é tão eterno quanto Deus o Pai (Jo 1.1) e sempre existiu como o eterno "Eu Sou" (confira Êx 3.14), antes mesmo de Abraão (Jo 8.58). Ele não foi "nascido" em forma de espírito em determinado instante. Ele apenas nasceu como homem em Belém, mesmo sendo eterno (confira Mq 5.2).

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As Escrituras aprovam a poligamia? 1 Reis 11.1

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os mórmons dizem que o profeta Joseph Smith alegou ter recebido uma "revelação" do Senhor, de acordo com a qual o matrimônio plural era a vontade de Deus para os seus seguidores (Doctrine and covenants, 132.61,62). As Escrituras, todavia, repetidamen­te advertem contra a prática de possuir várias esposas (Dt 17.17) e a violação da monogamia — que significa um homem para uma esposa (conferir 1 Co 7.2). Que atitu­de teremos então diante de 1 Reis 11.3, onde a Palavra nos conta que Salomão teve 700 esposas e 300 concubinas?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: A monogamia é o padrão de Deus para a espécie humana. Isso se torna evidente uma vez que: 

1) Desde o princí­pio, Deus estabeleceu o modelo criando uma relação matrimonial monogâmica entre um homem e uma mu­lher, que foram Adão e Eva (Gn 1.27; 2.21-25); 

2) Esse padrão estabelecido por Deus constituiu a prática geral da espécie humana até ser interrompida pelo pecado (Gn 4.23); 

3) A lei de Moisés claramente ordena até mesmo aos reis: "Tampouco para si multiplicará mulheres" (Dt 17.17); 

4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem onde se enumeram as várias esposas de Salomão (1 Rs 11.2): "Não entrareis a elas, e elas não entrarão a vós"; 

5) O nosso Senhor reafirmou a inten­ção original de Deus citando a passagem de Mateus 19.4 e observando que Deus criou um "macho e [uma] fê­mea" e os ajuntou através do matrimônio; 

6) O Novo Testamento também reforça a idéia afirmando:"cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu pró­prio marido" (1 Co 7.2); 

7) Da mesma maneira, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser "marido de uma mulher" (1 Tm 3.2,12);

8) Verdadeiramente, o casamen­to com base na monogamia representa o relacionamen­to entre Cristo e a sua noiva, que é a Igreja (Ef 5.31,32). 

A poligamia jamais foi estabelecida por Deus para qualquer pessoa, e sob nenhuma circunstância. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram: 

1) A poligamia é mencionada pela primeira vez como parte do contexto de uma sociedade pecami­nosa, que estava em uma condição de rebelião contra Deus, onde o assassino Lameque tomou "para si duas mulheres" (Gn 4.19-23); 

2) Deus, por repetidas vezes, preveniu aqueles que viveram em poligamia a respeito das conseqüências das ações deles — para que o seu co­ração não se desvie" de Deus (Dt 17.17; conferir 1 Rs 11.2); 

3) Deus nunca ordenou a poligamia — e nem o divórcio; Ele apenas a permitiu devido à dureza do coração deles (Dt 24.1; Mt 19.8); 

4) Todos aqueles que vive­ram a poligamia, cujas vidas estão registradas na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Cr 14.3), pagaram muito caro por seus pecados; 

5) Deus odeia a poligamia, como igualmente odeia o divórcio, uma vez que promovem a destruição do seu ideal para a família (conferir Ml 2.16). 

De forma resumida, a monogamia é ensinada na Bí­blia: 

1) Através de um precedente, uma vez que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher; 

2) Por pro­porção, tendo em vista que o número de pessoas do sexo masculino e feminino que Deus traz ao mundo é apro­ximadamente igual; 

3) Por preceito, já que tanto o Anti­go como o Novo Testamento ordenam a monogamia; 

4) Por punição, uma vez que Deus puniu aqueles que vio­laram o seu padrão (1 Rs 11.2); 

5) Por tipo, tendo em vista que o matrimônio tipifica Cristo e a sua noiva, a Igreja (Ef 5.31,32). 

O simples fato de a Bíblia registrar o pecado de poligamia cometido por Salomão não signifi­ca que Deus aprovou essa prática.

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Como é que os falsos profetas podem ser distinguidos dos verdadei­ros profetas? Deuteronômio 18.10-22

A MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bíblia contém muitas profecias que nos foram dadas para que nelas creiamos, porque vieram de Deus. Contudo, a Bíblia também mostra a existência de falsos profetas (Mt 7.15). Na ver­dade, muitas religiões e seitas — incluindo as Testemu­nhas de Jeová e os mórmons, alegam ter profetas. Daí, a Bíblia exorta os crentes a "provar" aqueles que se dizem profetas (1 Jo 4.1a). Qual é a diferença entre um falso profeta e um verdadeiro profeta de Deus, de acordo com Deuteronômio 18.10-22?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Exis­tem muitos testes para provar um falso profeta. Vários deles estão listados na passagem bíblica em questão. Co­locando-os em forma de perguntas, os testes são:

1. Eles sempre entregam falsas profecias? Cem por cento de suas predições em relação ao futuro se cum­prem? (Dt 18.21,22)

2. Contatam espíritos de mortos? (Dt 18.11)

3. Utilizam meios de adivinhação? (Dt 18.11)

4. Envolvem médiuns ou feiticeiras? (Dt 18.11)

5. Seguem a falsos deuses ou ídolos? (Êx 20.3,4; Dt 13.1-3)

6. Negam a divindade de Jesus Cristo? (Cl 2.8,9)

7. Negam a humanidade de Jesus Cristo? (1 Jo 4.1,2)

8. As suas profecias desviam a atenção da pessoa de Jesus Cristo? (Ap 19.10)

9. Defendem a abstenção de certos alimentos e car­nes por razões espirituais? (1 Tm 4.3,4)

10. Criticam ou negam a necessidade do casamento? (1 Tm 4.3)

11. Promovem a imoralidade? (Jd 4,7)

12. Encorajam a renúncia pessoal legalista? (Cl 2. 16-23)

Uma resposta positiva a qualquer das questões acima é uma indicação de que o profeta não está falando por parte de Deus. Deus não fala e nem encoraja qualquer coisa que seja contrária ao seu próprio caráter e manda­mentos conforme registrados nas Escrituras. E com ab­soluta certeza, o Deus da verdade não dá falsas profecias (Dt 18.21-23).

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O fato de Moisés ter falado com Deus "face a face" prova que Deus possui um corpo físico? Êxodo 33.11

Ver os nossos comentários sobre Gênesis 32.30

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Como é que essas pessoas fo­ram capazes de ver Deus, uma vez que Deus disse em Êxodo 33.20: "Homem nenhum pode ver a minha face e viver"? Êxodo 24.9-11

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Êxodo 24.9-11 registra que Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta dos anciãos de Is­rael subiram ao monte de Deus e "viram o Deus de Isra­el". Os mórmons acreditam que Deus tem um corpo físico e, por essa razão, é possível ser visto pelos homens (McConkie, 1966, 278). As pessoas são realmente capa­zes de ver Deus?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Deve ser observado que Deus os convidou para "enxergá-lo". Em Êxodo 19.12,13, Deus disse a Moisés que colocasse limites ao redor do monte para que ninguém tocasse a base deste, pois caso a tocasse a punição seria a morte. Contu­do, Deus convidou especificamente essas pessoas para su­bir o monte com a finalidade de consagrá-los ao serviço para o qual haviam sido designados, e para selar a aliança que foi estabelecida entre Deus e a nação de Israel.

Está claro, a partir da descrição e de outras passagens das Escrituras (Êx 33.19,20; Nm 12.8), que aquilo que essas pessoas viram não foi a essência de Deus, mas uma representação visual da glória de Deus. Mesmo quando Moisés pediu para ver a glória de Deus (Êx 33.18-23), o que ele viu foi apenas uma semelhança de Deus (confe­rir Nm 12.8, onde é empregado o termo hebraico temunah, que significa "forma, semelhança") e não a pró­pria essência de Deus.

A Bíblia é muito enfática quando diz que "ninguém jamais viu a Deus" (Jo 1.18). Somente no céu "verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome" (Ap 22.4). "Agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, ve­remos face a face" (1 Co 13.12).

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Como ainda foi possível haver poligamia entre o povo de Deus após o mandamento de se possuir apenas um cônjuge? Êxodo 20.14

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os mandamentos dizem de maneira explícita: "Não adulterarás" (Êx 20.14) e "Não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Êx 20.17). Embo­ra seja possível perdoar a poligamia daqueles que vive­ram antes que os Dez Mandamentos fossem dados, não é o caso para o povo de Deus, que viveu após esse even­to, como o rei Davi e o rei Salomão. Como é que Deus pôde abençoar esses homens quando, de acordo com esses mandamentos, eles estavam vivendo em adultério? Essa é uma importante questão, pois os mórmons ale­gam que o profeta Joseph Smith recebeu uma "revela­ção" do Senhor dizendo que a pluralidade no matrimô­nio era a vontade de Deus para os seus seguidores (Smith, 1835,132.61,62).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bí­blia fala enfaticamente contra a poligamia (leia comen­tários sobre 1 Rs 11.1). Jesus deixou claro em Mateus 19.9 que o plano original de Deus para o casamento desde a criação foi a monogamia. Isso se mostra evi­dente a partir do fato de Deus ter criado apenas uma esposa para Adão. Deuteronômio 17.17 proíbe a poli­gamia entre reis, que normalmente eram aqueles que a praticavam em alianças internacionais."Tampouco para si multiplicará mulheres". Em cada caso de poligamia encontramos um fracasso em termos de viver de acor­do com o plano divino. Não faz parte do ideal de Deus que um homem se divorcie de sua esposa (Mt 19.9), contudo, por causa da dureza do coração das pessoas, Moisés permitiu o divórcio sob determinadas condi­ções. De modo semelhante, a poligamia no matrimô­nio nunca foi o ideal de Deus para o casamento, mas devido à dureza dos corações, foi tolerada. Porém, o fato de Deus ter tolerado a poligamia não prova que Ele a prescreveu ou a aprovou.

A Bíblia registra muitas coisas que ela mesma não aprova. Gênesis 3.4 registra a mentira de Satanás, mas em nenhuma passagem essa mentira é aprovada. Não existe nenhum exemplo nas Escrituras onde Deus aben­çoe um homem por ter muitas esposas. Na verdade, encontramos que um polígamo pagou amargamente por seu pecado. Em 1 Reis 11.4 está escrito que as mulheres de Salomão "lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus". Deus abençoa seu povo, a despeito do fato de que esse povo freqüentemente se encontra abaixo do seu ideal. Deus abençoou Davi e Salomão, não por causa da poligamia deles, mas apesar do pecado deles.

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É possível que a face de Deus seja vista? Gênesis 32.30

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jacó disse: "Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva" (Gn 32.30). Os mórmons alegam que Deus, o Pai, possui um corpo físico com uma face que pode ser vista (Richards, 1978,16).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Em pri­meiro lugar, é possível uma pessoa cega falar com al­guém "face a face", sem ver a face da outra pessoa. A frase "face a face" utilizada em hebraico significa "pesso­almente, diretamente ou intimamente". Moisés teve este tipo de relacionamento sem mediador com Deus. Po­rém, como todos os demais mortais, ele nunca viu a "face" (a essência) de Deus diretamente.

A Bíblia é clara ao dizer que "Deus é espírito" (Jo 4.24). E "um espírito não tem carne nem ossos" (Lc 24.39). Então, Deus não tem uma face física.

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Esta passagem dá suporte à idéia de que Deus possui um corpo físico? Gênesis 1.26,27

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os mórmons argumen­tam que, pelo fato de os seres humanos terem sido cria­dos com um corpo de carne e ossos, Deus, o Pai, deve obrigatoriamente ter também um corpo físico, uma vez que a humanidade foi criada à imagem de Deus (Smith, 1975, 1.3).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Um princípio fundamental de interpretação é que as Escri­turas interpretam as Escrituras. Quando outras escrituras a respeito da natureza de Deus são consultadas, o enten­dimento mórmon sobre Gênesis 1.26,27 se torna im­possível. João 4.24 indica que Deus é Espírito. Lucas 24.39 nos diz que um espírito não possui carne e ossos.

Conclusão: como Deus é espírito, Ele não tem carne e ossos. Além disso, de maneira contrária ao mormonismo, Deus não é (e nunca foi) um homem (Nm 23.19; Is 45.12; Os 11.9; Rm 1.22,23).

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Este versículo indica que existe mais de um Deus? Gênesis 1.26

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Se existe um só Deus, por que este versículo em Gênesis utiliza a palavra "nossa" referindo-se a Deus? Os mórmons com freqüência ob­servam que a palavra "Deus" usualmente traduzida do hebraico, que é Elohim, está no plural, e o pronome "nossa" é utilizado também no plural. Para eles isso indica que existe mais do que um único Deus. "Logo no início a Bíblia mostra, de uma maneira superior ao poder de refutação, que existe uma pluralidade de Deuses... O ter­mo Elohim deve estar no plural daí por diante — Deu­ses" (Smith, 1976, 372).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Várias explicações sobre a utilização do pronome "nossa" fo­ram oferecidas ao longo da história. Alguns comentaris­tas alegaram que Deus estava se referindo aos anjos, mas isso não tem sentido, uma vez que no verso 26 Deus diz: "Façamos o homem à nossa imagem", enquanto o verso 27 deixa claro: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou", e não à imagem dos anjos. Alguns alegaram que o pronome no plural refere-se à Trindade. Verdadeiramente o Novo Testamento — por exemplo, em João 1.1 — ensina que o Filho estava en­volvido na criação dos céus e da terra. Também Gênesis 1.2 indica que o Espírito Santo estava envolvido no pro­cesso da criação. Contudo, a opinião de alguns estudan­tes da gramática hebraica é que o pronome "nossa", no plural, é simplesmente requerido pelo substantivo Elohim, que no hebraico está no plural e é traduzido como "Deus" ("Então Deus [Elohim, plural] disse: Façamos [plural] o homem à nossa [plural] imagem"). Conseqüentemente, esse grupo de estudantes alega que essa declaração não deveria ser utilizada sozinha para provar a doutrina da Trindade.

Outros ainda defenderam que o plural é utilizado como uma figura de linguagem chamada "plural majestático". O Alcorão, por exemplo, que nega a exis­tência de mais de uma pessoa em Deus, também utiliza o plural quando se refere a Ele. Dizem que nesse caso, Deus está falando a si mesmo, de uma maneira tal que indique que todo o seu majestoso poder e sabedoria estavam envolvidos na criação da humanidade. Como foi observado, o pronome plural "nossa" corresponde à palavra hebraica Elohim, que está no plural e é traduzida como Deus. O fato de o nome Deus estar no plural no hebraico não indica a existência de mais de um Deus. (A rainha Vitória utilizava a forma "plural majestático" apenas quando se referia a si mesma. Certa vez comen­tou: "Não estamos nos divertindo".) Várias passagens no Novo Testamento referem-se a Deus utilizando o termo grego theos, que está no singular, e que também é traduzido como "Deus" (por exemplo, Jo 1.1, Mc 13.19 e Ef 3.9). De acordo com a opinião desse grupo, a natureza plural do termo no hebraico é designada para dar um senso mais completo e um sentido mais majestoso ao nome de Deus.

Deve ser observado, contudo, que o Novo Testamen­to ensina claramente que Deus é uma Trindade (Mt 3.16,17; 2 Co 13.13; 1 Pe 1.2) e, embora a doutrina da Trindade não tenha sido completamente apresentada no Antigo Testamento, ela foi nele anunciada (conferir Sl. 110.1; Pv 30.4 Is 63.7, 9,10).

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Quando Paulo falou de se batizar pelos mortos, ele não está contradizendo o ensino de que cada pessoa individualmente tem de crer? 1 Coríntios 15:29

PROBLEMA: Paulo disse: "que farão os que se batizam por causa dos mortos?" Isso parece dizer que, se alguém se batiza por uma pessoa morta, então esse morto é salvo. Mas isso está em total conflito com o claro ensino das Escrituras de que todos - que têm idade suficiente para entender - têm de crer por si mesmos para serem salvos (Jo 3:16; Sm 10:9-13; cf. Ez 18:20).

SOLUÇÃO: Essa é uma passagem obscura e isolada. Não é sábio basear nenhuma doutrina numa passagem assim. Antes, deve-se sempre usar as passagens claras das Escrituras para interpretar as que não são claras.

A Bíblia é enfática na questão de que o batismo não salva (veja os comentários de Atos 2:38). Somos salvos pela graça mediante a fé, não por obras (Ef 2:8-9; Tt 3:5-7; Rm 4:5). Além disso, nada podemos fazer para obter a salvação para outra pessoa. Cada um tem de pessoalmente crer (Jo 1:12). Cada pessoa tem de fazer a sua livre escolha (Mt 23:37; 2 Fe 3:9).

Os eruditos têm diferentes opiniões quanto ao que Paulo quis dizer nessa passagem. As seguintes interpretações são possíveis:

Alguns crêem que Paulo esteja se referindo a uma prática herética que havia entre os coríntios, que tinham ainda muitas outras falsas crenças (cf. 1 Co 5; 12). Com efeito, Paulo estaria dizendo: "Se vocês não acreditam na ressurreição, por que então se empenham na prática de se batizarem pelos mortos? Vocês são inconsistentes em suas próprias (falsas) crenças." Os que entendem assim pensam que, por ser tal prática do batismo pelos mortos — tão obviamente errada, Paulo nem precisou condená-la de modo explícito. Observam ainda que Paulo disse que "eles" (subentendido) se batizam por causa dos mortos; ele não disse que "nós" nos batizamos pelos mortos (v. 29).

Outros sugerem que Paulo está se referindo simplesmente ao fato de que o batismo de novos convertidos está suprindo as vagas deixadas pelos crentes que já morreram e foram estar com o Senhor. Se for isso, então o sentido dessa passagem será: "Por que vocês continuam a encher a igreja de novos convertidos, que são batizados, que tomam o lugar daqueles que já morreram, se vocês realmente não crêem que há esperança para eles além do túmulo?"

Ainda outros acham que Paulo está apontando o fato de que o batismo simboliza a morte do crente com Cristo (Rm 6:3-5). A palavra grega traduzida como "por causa dos" (eis) pode ter o sentido também de "com vistas a". Assim, ele estaria dizendo: "Por que vocês se batizam com vistas à sua morte e ressurreição com Cristo, se vocês nem mesmo crêem na ressurreição?"

Outros mais há que mostram que a preposição grega (huper) significa, como as versões de Almeida traduzem, "por causa dos" não no sentido de "pelos" mortos, mas expressando um ato feito "para os" que estão mortos. Eles se baseiam no fato de que Paulo diz: "Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?" (v. 29).

Como era comum no tempo do NT a pessoa ser batizada assim que recebia o Evangelho, o batismo era um sinal de sua fé em Cristo; portanto, Paulo estaria dizendo: "Por que ser batizado, se não há ressurreição? Por que batizar para ficar morto?" Pois mais tarde ele diz que se não há ressurreição, então "comamos e bebamos, que amanhã morreremos" (v. 32).

Qualquer que seja a correta interpretação, não há razão para acreditar que Paulo estivesse contradizendo o seu claro ensino feito em outras partes da Escritura, ou o ensino de toda a Bíblia, segundo o qual é patente que cada pessoa tem de, por sua livre vontade, receber ou rejeitar o dom gratuito de Deus, que é a salvação.



MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia -
Norman Geisler - Thomas Howe.

O Mormonismo é Cristão?

Se você é um mórmon. perdoe-me pelo título ser tão abrupto. Eu não estou tentando atacar você, seu caráter ou a sinceridade da sua crença. Se você é um não-mómon entrando para o mormonismo ou um cristão que está simplesmente pesquisando acerca do mormonismo, então este artigo pode ajudá-lo.

A razão pela qual o mormonismo não é cristão é porque ele, assim como outros cultos e seitas, anula uma ou mais das doutrinas essenciais do cristianismo. Das doutrinas essenciais (Jesus é Deus em carne, a salvação é pela graça e a ressurreição física de Jesus), o mormonismo distorce duas delas: a pessoa de Jesus e o seu trabalho de salvação.

O Mormonismo não apenas ensina que Deus, o Pai, tem um corpo de carne e sangue (D. & C. 130:22), como também ensina que Jesus é um ser criado; isto é, que ele foi criado no céu como um dos filhos espirituais de Deus (Jesus the Christ, by Talmage, p. 8). Isto está em total contrariedade ao ensino bíblico de que Ele é Deus em carne (Jo 1:1,14), eterno (Jo 1:1,2,15), incriado ainda que nascido na terra (Cl 1:15), e o criador de tudo (Jo 1:3; Cl 1;16-17). Jesus não pode ser criado e incriado ao mesmo tempo. Apesar do Mormonismo ensinar que Jesus é deus em carne, ele ensina que ele é "um" deus em carne, um dos três deuses que exercem o ofício da Trindade (Articles of Faith, by Talmage, pp.35-40). Esses três deuses são o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Isto é diretamente contraditório com a doutrina bíblica de que existe apenas um Deus (Is 44:6,8; Is 45:5). Veja os artigos acerca da Trindade para uma correta discussão acerca do que é a Trindade.

Devido aos erros do Mormonismo acerca de quem Jesus é, a salvação é anulada. Nós somos salvos dos nossos pecados e da condenação por colocar a nossa confiança em Jesus para o perdão deles. Mas a fé só é tão boa quanto o objeto em que foi colocada. O Jesus Mórmon não é aquele da Bíblia, apesar de chamarem ele de Jesus, dizerem que ele morreu pelos pecados e que ele nasceu em Belém. Mas as similaridades param aí. É a natureza de Jesus que está em jogo. Jesus é Deus em carne, (a segunda pessoa da Trindade) e não apenas "um" deus em carne. Ele é incriado, e não um ser criado. Ele é o criador (Cl 1:16-17), e não o irmão do diabo como o Mormonismo afirma.

A teologia Mórmon ensina que deus era um homem em um outro planeta, que ele tornou-se um deus por seguir leis e ordenanças do deus daquele mundo, e que ele trouxe uma de suas esposas para este mundo com a qual ele produziu crianças espirituais que habitariam os corpos humanos no nascimento. A primeira criança espiritual a nascer foi Jesus. A segunda foi Satanás, e então nós todos viemos depois. O Jesus do Mormonismo definitivamente não é o mesmo Jesus da Bíblia. Portanto a fé no Jesus Mórmon, é uma fé inútil.

O Mormonismo ensina que o sacrifício de Jesus na cruz (e recebê-lo pela fé) não é suficiente para alcançar o perdão dos pecados. Eles ensinam que o perdão dos pecados é obtido através do esforço cooperativo com Deus, isto é, nós devemos ser bons e seguir as leis e ordenanças de Deus para que possamos obter o perdão. Considere o que disse James Talmage, uma figura Mórmon muito importante, "O ensino sectário do dogma da justificação apenas pela fé tem exercido uma influência maligna" (Articles, p. 432), e "... a justiça da doutrina escriturística de que a salvação vem para o indivíduo somente pela obediência" (Articles, p. 81). Isto contradiz a doutrina bíblica do perdão dos pecados pela graça através da fé (Rm 5:1; Rm 6:23; Ef 2:8-9) e da doutrina de que as obras não são parte da salvação mas resultado dela (Rm 4:5; Tg 2:14-18).

Para ajudar a confundir o assunto, o Mormonismo ensina que a salvação é dupla: perdão dos pecados e ressurreição universal. Então, quando um mórmon fala de salvação pela graça, ele está se referindo à ressurreição universal. Mas, a Bíblia fala de salvação como o perdão dos pecados, não simplesmente ressurreição universal. Quando o Mormonismo ensina que o perdão dos pecados não é apenas pela fé, a Bíblia o ensina. Quem está certo? A Bíblia, obviamente.

Para justificar a sua teologia aberrante subestima a Bíblia. O oitavo artigo de fé da Igreja Mórmon diz: "Nós cremos que a Bíblia seja a palavra de Deus tanto quanto seja exata a sua tradução." Em outras palavras, onde a Bíblia contraria o Mormonism, ela está errada.

Porque o Mormonismo é uma seita não-cristã? Porque ele adiciona a necessidade de obras para a salvação. Nega que Jesus é o criador incriado. Altera o ensino bíblico da expiação. Contradiz o ensino cristão do monoteísmo. Questiona a autoridade e veracidade da Bíblia.

Eu não nego que os Mórmons são boas pessoas, que eles adoram "um" deus, que eles compartilham palavras comuns com os cristãos, que eles ajudam o seu povo e que eles fazem muitas coisas boas. No entanto, Jesus disse em Mt 7:21-23: "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, eu lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." (ARA). Tornar-se cristão não significa filiar-se a uma igreja, fazer coisas boas, ou simplesmente, acreditar em Deus. Tornar-se um cristão significa que você confia no verdadeiro Deus para a sua salvação através do verdadeiro Jesus - não o irmão do diabo.

D. & C = Doctrines and Covenants (Doutrinas e Alianças)

Matt Slick

Tradução: Stephen Adams
Tradução de Vinicios Torres

Mathew Slick é Mestre em Teologia e dedica-se à evangelização de pessoas envolvidadas em seitas.

Histórico Mórmon

O mormonismo, como todas as religiões, teve também seu fundador, Joseph Smith Jr., que nasceu a 23 de dezembro de 1805. Smith nasceu no estado de Vermont, nos Estados Unidos, filho de Joseph e Lucy Smith, viveu de 1805 a 1844. Sua criação deu-se em meio à superstições, pois sua mãe era mística e seu pai obcecado por procurar tesouros perdidos . 

Em 1820, “Deus” - o Pai, e “Jesus Cristo” apareceram a Smith e ele ficou sabendo que nenhuma das igrejas da Terra eram verdadeiras (JS-H1:1-20 – Apêndice do Livro de Mórmon, pág.202 – Edição de 1995 – impresso em 1998). Nessa visão que teve Smith viu dois seres em pé, acima dele, os quais brilhavam mais que o sol. Um dos seres chamou Joseph pelo nome e apontando para o outro disse: 

“Este é o meu filho amado, ouve-o”. 

O próprio Smith é que identificou os seres como sendo Deus e Jesus. Posteriormente foi visitado pelo anjo Morôni (que era, supostamente, uma pessoa que viveu no passado) que lhe falou sobre um livro com lâminas de ouro enterrado na colina de Cumorah, no qual estaria registrada a “história” dos antigos habitantes do continente Americano e a “plenitude do evangelho Eterno”

No dia 22 de setembro de 1827, Smith diz ter encontrado o tal livro bem como dois aros de prata presos a um peitoral, os quais denominou Urim e Tumim. Com a ajuda desses dois aros começou a tradução das lâminas de ouro. Ë questionável como é que duas lâminas de ouro poderiam ajudá-lo a traduzir hieróglifos estranhos, visto que Smith só conhecia o Inglês (sobre isso falaremos mais tarde). Bom, em 1830, publicou o livro com o título de Livro de Mórmon (JS-H1:66-67,75).

CACP

Qual Jesus?



"Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou Evangelho diferente que não tendes abraçado, a esses de boa mente o tolerais" (2 Coríntios 11.1-4).

"Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo" (Marcos 8.29).

"Irmão, eu não estou interessado em qualquer conversa sobre doutrinas que nos dividam. A única coisa que me importa saber é se alguém ama a Jesus. Se ele me diz que ama a Jesus, não me interessa a qual igreja vai; eu considero-o meu irmão em Cristo." Naquele momento, não me pareceu que fosse a hora e o lugar certo para argumentar com a pessoa que dizia isso. No entanto, eu senti-me compelido a fazer-lhe uma pergunta antes que a conversa se encerrasse: 


"Quando fala com alguém que lhe diz amar a Jesus, nunca lhe pergunta: ‘Qual Jesus?'"

Após um breve momento de reflexão, tal pessoa respondeu-me que nunca faria tal pergunta. "Não seria simpático".

Sempre que visito alguns amigos de um outro estado, há um homem que me esforço por encontrar. Ele é a alegria em pessoa, um dos homens mais amigáveis que conheço. Mesmo sendo um muçulmano consagrado, ele declara-se ecuménico, e orgulha-se do facto de compartilhar algumas das crenças tanto dos Judeus como dos Cristãos. Ocasionalmente ele frequenta uma igreja com um dos meus amigos e de facto aprecia a experiência e a comunhão. Certa vez, num restaurante, ele estava-me a expor, e aos nossos amigos Cristãos, o seu amor por Jesus, e encerrou a sua declaração com as seguintes palavras:

"Se eu pudesse rasgar a minha carne de tal maneira que todos vocês entrassem no meu coração, vocês saberiam o quanto eu amo a Jesus." 

Os sentimentos que envolveram as suas palavras foram impressionantes; na verdade, é incomum ouvir este tipo de declaração tão devotada, até mesmo em círculos Cristãos.

Estamos a falar da mesma pessoa?

Voltando agora para o meu dilema inicial. Eu estava a admirar a expressão de amor do meu amigo quando um pensamento preocupante tomou conta de mim: Qual Jesus? Um breve conflito mental aconteceu. Pensei se eu devia ou não fazer-lhe tal pergunta. As minhas palavras, no entanto, saíram antes que a minha mente tomasse uma decisão. "Fale-me sobre o Jesus que você ama." 

O meu amigo muçulmano nem hesitou: "Ele é o mesmo Jesus que você ama." Antes de me tornar muito "doutrinário" com o meu amigo, achei que deveria mostrar-lhe como era importante definirmos se estávamos realmente a falar sobre o mesmo Jesus.

Eu usei o vizinho dele, que é um grande amigo nosso, como exemplo. Ele e eu realmente amamos esse cidadão. Depois de concordarmos sobre os nossos sentimentos mútuos, eu comecei a dar uma descrição das características físicas do nosso amigo comum: "Ele tem um metro e setenta de altura, é totalmente careca, pesa mais ou menos uns 150 quilos e usa um brinco na sua orelha esquerda..." Na verdade, eu não pude ir muito longe, pois logo algumas objecções foram feitas. "Espere aí... ele tem quase dois metros, eu gostaria de ter todo o cabelo que ele tem, e ele é o homem mais magro que eu conheço!" O meu amigo acrescentou que certamente não estávamos a falar sobre a mesma pessoa. "Mas isso realmente faz alguma diferença?", perguntei. Ele olhou-me com incredulidade.


"Mas é claro que faz! Eu não tenho um vizinho que se encaixa com a sua descrição. Talvez você esteja a falar de uma outra pessoa, mas não do meu bom vizinho e amigo." 

Então destaquei o facto de que se nós verdadeiramente aceitássemos a descrição que eu acabara de dar, certamente não estávamos a falar da mesma pessoa. Ele concordou.

A seguir continuei e descrevi o Jesus que eu conhecia.


"Ele foi crucificado e morreu na cruz pelos meus pecados. O Jesus que você conhece fez o mesmo?"

"Não, Alá levou-o para o céu logo antes da crucificação. Judas é quem morreu na cruz."

"O Jesus que eu conheço é o próprio Deus, que se tornou homem. O seu Jesus é assim?"

Ele negou com a cabeça e disse:


"Não, Alá é o único Deus. Jesus foi um grande profeta, mas somente um homem." 

A discussão prosseguiu a respeito das muitas características que a Bíblia atribui a Jesus. Em quase todos os casos, o meu amigo Muçulmano tinha uma perspectiva diferente. Mesmo mantendo-se convencido de que ele tinha o ponto de vista correcto sobre Jesus, o facto de que nossas convicções contraditórias não podiam ser reconciliadas pareceu reduzir o seu zelo em proclamar o amor dele por Jesus.

Discussão doutrinária é sectarismo?

Alguns olham para esta minha questão como algo não amoroso – como uma prova do sectarismo que a discussão doutrinária produz. Eu vejo-a como uma tentativa de clarificar o caminho para que o meu amigo tenha um relacionamento genuíno com o único Salvador verdadeiro, o nosso Senhor Jesus Cristo – não com alguém que ele ou outros homens, intencionalmente ou não, têm imaginado ou inventado.

Doutrinas, simplesmente, são ensinamentos. Elas podem ser verdadeiras ou falsas. Uma doutrina verdadeira não pode ser divisiva de maneira prejudicial; esta característica aplica-se somente a ensinos falsos.

"Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles" (Rm 16.17; veja também Rm 2.8-9). 

Jesus, que é a Verdade, só pode ser conhecido em verdade e somente por aqueles que buscam a verdade (Jo 14.6; 18.37; 2 Ts 2.13; Dt 4.29). O próprio Cristo causou divisão (Mt 10.35; Jo 7.35; 9.16; 10.19), divisão entre a verdade e o erro (Lc 12.51).

"Qual Jesus?" é uma pergunta importantíssima para todo crente em Cristo. Nós deveríamos primeiro questionar-nos, testar as nossas próprias crenças sobre Jesus (2 Co 13.5; 1 Ts 5.21). Incompreensões sobre o Senhor inevitavelmente tornam-se obstáculos no nosso relacionamento com Ele. A avaliação também pode ser vital com respeito à nossa comunhão com aqueles que se dizem Cristãos.

Recentemente, durante uma rápida viagem aérea, um dos meus amigos, suficientemente preocupado, fez algumas perguntas cruciais à pessoa ao seu lado sobre o relacionamento dela com Jesus. Mesmo tendo confessado ser um Cristão, participando há quatro anos numa comunidade Cristã, essa pessoa na verdade não conhecia a Jesus nem entendia o Evangelho da Salvação. O meu amigo conduziu-o ao Senhor antes que o avião aterrasse.

A "unidade cristã"

Com muita frequência, frases parecidas com "nós teremos comunhão com qualquer um que confessar o nome de Cristo", estão sensivelmente impregnadas de camuflagens ecuménicas. O medo de destruir a unidade domina os que levam a sério este tipo de propaganda antibíblica, até mesmo ao ponto de desencorajar qualquer menor interesse em lutar pela fé. Surpreendentemente, "a unidade cristã" agora inclui a colaboração para o bem moral da sociedade com qualquer seita "que confessa o nome de Jesus."

"Jesus", o irmão de Lúcifer

Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de ideias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos Mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome da sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demónios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon tornou-se carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria.

O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. A sua morte sacrificial dará imortalidade a qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta do seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).

"Jesus", uma ideia espiritual

O Jesus Cristo das seitas da ciência da mente (Ciência Cristã, Ciência Religiosa, Escola Unitária do Cristianismo, etc.) não é diferente de qualquer outro ser humano. "Cristo" é uma ideia espiritual de Deus e não uma pessoa. Jesus nem sofreu nem morreu pelos pecados da humanidade, porque o pecado não existe. Ao invés disto, ele ajudou a humanidade a desacreditar que o pecado e a morte são factos. Esta é a "salvação" ensinada pela tal Ciência Cristã.

"Jesus", o arcanjo Miguel

As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, deixou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel.

A Bíblia promete que, ao morrer crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inactivo e inconsciente; de facto deixam de existir. A minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.

"Jesus", ainda preso numa cruz

Os católicos romanos também amam a Jesus. Eu também o amei da mesma forma durante vinte e poucos anos da minha vida, mas ele era muito diferente do Jesus que eu conheço e amo agora. Algumas vezes ele era apenas um bebé ou, no máximo, um garoto protegido pela sua mãe. Quando queria a sua ajuda eu me assegurava rezando primeiro à sua mãe.

O Jesus a quem eu oro hoje já deixou de ser um bebé por quase 2000 anos. O Jesus que eu amava como católico morava corporalmente numa pequena caixa, parecida com um tabernáculo que ficava no altar da nossa igreja, na forma de pequenas hóstias brancas, enquanto que, simultaneamente, morava em milhões de hóstias ao redor do mundo. O meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objectos inanimados.

O Jesus dos Católicos Romanos que eu conhecia era o Cristo do crucifixo, com o seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Aproximadamente há dois milénios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados.

Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém. Os Católicos Romanos dizem que amam a Jesus, mesmo quando se chamam de Católicos Carismáticos, Católicos "Evangélicos", ou Católicos Renascidos, mas na verdade eles amam um Jesus que não é o Jesus bíblico. Ele é "um outro Jesus".

"Jesus", o bilionário

Até mesmo alguns que se dizem Evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. De acordo com o evangelista John Avanzini, cujas roupas chiques reflectem o seu ensino, Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua túnica sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos.

Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso, chamado Robert Tilton, declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está a seguir os passos de Jesus. Oral Roberts sustenta a ideia de que, pelo facto de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e os Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.

O "Jesus" do movimento da fé e das igrejas psicologizadas

Além da pregação sobre um Cristo que era materialmente rico, muitos pregadores do movimento da fé, tais como Kenneth Hagin e Kenneth Copeland, proclamam um Jesus que desceu ao inferno e foi torturado por Satanás a fim de completar a expiação pelos pecados dos homens. Este não é o Jesus que eu conheço e amo.

O Jesus de Tony Campolo habita em todas as pessoas. O televangelista Robert Schuller apresenta um Jesus que morreu na cruz para nos assegurar uma auto-estima positiva. Para apoiar sua tese sobre Jesus, psicólogos cristãos e numerosos pregadores evangélicos dizem que a Sua morte na cruz prova o nosso valor infinito para com Deus e que isto é a base para o nosso valor pessoal.

Não somente existe uma variedade enorme de "jesuses" que promovem o ego humano hoje em dia, como também estamos a ouvir em "igrejas" psicologizadas que a verdade sobre Jesus pode não ser tão importante para o nosso bem psicológico do que nossa própria percepção sobre Ele. Esta é a base para o ensino actual do integracionista psicoespiritual Neil Anderson e outros que promovem técnicas não-bíblicas de cura interior. Eles dizem que nós devemos perdoar Jesus pelas situações passadas, nas quais nós sentimos que Ele nos desapontou ou nos feriu emocionalmente. Mas, qual Jesus?

Conclusão

A comunhão com Jesus é o coração do Cristianismo. Não é algo que meramente imaginamos, mas é uma realidade. Ele literalmente habita em todos que colocam n’Ele a sua fé como Senhor e Salvador (Cl 1.27; Jo 14.20; 15.4). O relacionamento que temos com Ele é ao mesmo tempo subjectivo e objectivo. As nossas experiências pessoais genuínas com Jesus estão sempre em harmonia com a Sua Palavra objectiva (Is 8.20).

O Seu Espírito ministra-nos a Sua Palavra, e este conhecimento é o fundamento para a nossa comunhão com Ele (Jo 8.31; Fp 3.8). O nosso amor por Ele é demonstrado e aumenta através da nossa obediência aos Seus mandamentos; a nossa confiança n’Ele é fortalecida através do conhecimento do que Ele revela sobre Si mesmo (Jo 14.15; Fp 1.9). Jesus disse:


"Todo aquele que é da verdade ouve a Minha voz" (Jo 18.37). 

Na proporção em que nós, como crentes, aceitarmos falsas doutrinas sobre Jesus e os Seus ensinamentos, também minaremos o nosso relacionamento vital com Ele.

Nada pode ser melhor nesta terra do que a alegria da comunhão com Jesus e com aqueles que O conhecem e são conhecidos por Ele. Por outro lado, nada pode ser mais trágico do que alguém oferecer as suas afeições a outro Jesus, inventado por homens e demônios. O nosso Senhor profetizou que muitos cairiam na armadilha daquela grande sedução que viria logo antes do Seu retorno (Mt 24.23-26).

Haverá muitos que, por causa de sinais e maravilhas, como são chamados, feitos em Seu nome, se convencerão de que conhecem a Jesus e O estão a servir. Para estes, um dia, Ele dirá estas solenes palavras:

"...Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade" (Mt 7.23). 

Mesmo que sejamos considerados divisivos por perguntarmos "Qual Jesus?", entendam que este pode ser o ministério mais amoroso que podemos ter hoje em dia. Porque a resposta desta pergunta traz consequências eternas.


T.A. McMahon
Fonte: Chamada da Meia-Noite

Por que Deus permitiu que Salomão tivesse tantas mulheres, se ele condena a poligamia? 1 Reis 11:1


PROBLEMA: Em 1 Reis 11:3, lemos que Salomão tinha 700 mulheres e 300 concubinas. Mas as Escrituras repetidamente nos advertem contra manter mais de uma mulher (Dt 17:17) e violar o princípio da monogamia - um homem para uma mulher (cf. 1 Co 7:2).

SOLUÇÃO: A monogamia é o padrão de Deus para os homens. Isso está claro nos seguintes fatos: 

(1) Desde o princípio Deus estabeleceu este padrão ao criar o relacionamento monogâmico de um homem com uma mulher, Adão e Eva (Gn 1:27; 2:21-25). 

(2) Esta ficou sendo a prática geral da raça humana (Gn 4:1), seguindo o exemplo estabelecido por Deus, até que o pecado a interrompeu (Gn 4:23). 

(3) A Lei de Moisés claramente ordena: "Tampouco para si multiplicará mulheres" (Dt 17:17). 

(4) A advertência contra a poligamia é repetida na própria passagem que dá o número das muitas mulheres de Salomão (1 Reis 11:2): "Não caseis com elas, nem casem elas convosco"

(5) Jesus reafirmou a intenção original de Deus ao citar esta passagem (Mt 19:4) e ao observar que Deus "os fez homem e mulher" e os juntou em casamento. 

(6) O NT enfatiza que "cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (1 Co 7:2). 

(7) De igual forma, Paulo insistiu que o líder da igreja deveria ser "esposo de uma só mulher" (1 Tm 3:2; 12). 

(8) Na verdade, o casamento monogâmico é uma prefiguração do relacionamento entre Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32).

A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte: 

(1) A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas" (Gn 4:19,23). 

(2) Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às conseqüências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie" de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2). 

(3) Deus nunca ordenou a poligamia - como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8). 

(4) Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado. 

(5) Deus odeia a poligamia, assim como o divórcio, porque ela destrói o seu ideal para a família (cf. Ml 2:16).

Em resumo, a monogamia é ensinada na Bíblia de várias maneiras: 

(1) pelo exemplo precedente, já que Deus deu ao primeiro homem apenas uma mulher;
(2) pela proporção, já que as quantidades de homens e mulheres que Deus traz ao mundo são praticamente iguais;
(3) por preceito, já que tanto o AT como o NT a ordenam (veja os versículos acima);
(4) pela punição, já que Deus puniu aqueles que violaram o seu padrão (1 Rs 11:2); e
(5) por prefiguração, já que o casamento de um homem com uma mulher é uma tipologia de Cristo e sua noiva, a Igreja (Ef 5:31-32). 

Apenas porque a Bíblia relata o pecado de poligamia praticado por Salomão, não significa que Deus a aprove.


MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

Hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43)



COMO DERRUBAR VÁRIAS HERESIAS DE UMA SÓ CAJADADA

“Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). 

Com esta afirmação de Jesus ao ladrão crucificado podemos demolir pretensões de vários contradizentes. É a lei do menor esforço. Se podemos derrubar várias heresias com apenas um versículo, por que gastar tempo argumentando com muitas passagens bíblicas? Se a heresia ainda demonstrar sinais vitais, em razão de argumentos de seus defensores, então podemos usar outros cajados mais dolorosos.Vejamos.

Purgatório

Aquele homem, ao crer em Jesus e clamar por misericórdia, foi imediatamente perdoado. Além disso, ficou sabendo que logo após sua morte iria descansar em paz. Segundo a doutrina católica do purgatório, ele seria imediatamente jogado numa espécie de masmorra, onde passaria um bom tempo, até que as rezas movessem o coração de Deus. Qual a doutrina certa? A dos homens ou a de Jesus? O purgatório também não existiu para Estêvão, que antes de morrer entregou seu espírito a Jesus (At 7.59). Ver meu artigo “O Purgatório e o Sangue de Jesus”.

Mortalidade da alma

Os exterminadores dizem que a alma sucumbe com o corpo na sepultura. Em outras palavras, dizem que a parte imaterial do homem não sobrevive, morre com o corpo. Ora, o corpo do ladrão iria ficar no túmulo, mas seu espírito iria para o paraíso. Alegam alguns mortalistas que as coisas não são bem assim, pois Jesus não subiu naquele mesmo dia. Esquecem que onde está o Pai está o Filho. Leiam: 

“Eu e o Pai somos um”; “Quem me vê a mim, vê o Pai”; “Ninguém VEM ao Pai senão por mim”

Jesus também disse que não deveríamos temer os que matam o corpo mas não podem matar a alma (Mt 10.28). Mais uma vez declara a imortalidade da alma. Foi isso o que aconteceu com Estêvão e com o ladrão na cruz. Mataram o corpo, mas o espírito sobreviveu. Jesus nos ensinou uma realidade espiritual através da parábola do rico e Lázaro (Lc 16.19-31). Ali está dito que o corpo desce ao pó e o espírito segue seu destino. Ver meu artigo “Reflexões sobre a Imortalidade da Alma”.

Batismo pelos mortos

O mormonismo ensina e pratica o batismo pelos mortos. Consiste em se batizar alguém que já morreu. Como não se pode batizar um espírito, um mórmon faz as vezes do falecido. Acho que não existe uma heresia mais braba do que esta. Talvez se iguale a esta, em extravagância, o ato de urinar em pontos estratégicos de uma cidade para marcar território, ou a do uso de sal grosso para afastar demônios. Pois bem, Jesus teria se esquecido de batizar o ladrão? Aferram-se os contradizentes à tese de que Jesus continua evangelizando os espíritos em prisão. Deduzem que os espíritos convertidos deverão descer às águas. Como espírito por óbvias razões não pode ser molhado e não existe água no mundo espiritual, Jesus espera que a sua igreja batize os mortos. Ao afirmar a salvação do ladrão, Jesus tinha certeza de que alguém iria batizá-lo dois mil anos depois? Como ele foi direto para o paraíso sem batismo? Ver meu artigo “Batismo pelos Mortos” – debate.

Reencarnação

Segundo a doutrina espírita da reencarnação, referido ladrão deveria voltar à terra inúmeras vezes, nascer, morrer, nascer de novo até o total pagamento de sua dívida. Nada disso aconteceu. Jesus desconhecia esses nascimentos e mortes. O perdão de Jesus foi total e incondicional. Estêvão com certeza também não sabia que para chegar ao céu teria de enfrentar muitas vicissitudes, pois entregou seu espírito diretamente a Jesus. O rico e o pobre, como ensinou Jesus (Lc 16.19-31), também não tiveram que “sofrer” encarnações. O profeta Elias foi direto para o céu, sem ter que penar em outras vidas (2 Rs 2.1,11 – ver meu artigo “O Espiritismo e a Reencarnação”).

Maldição hereditária

Será que Jesus se esqueceu de que aquele homem crucificado a seu lado estava cheio de maldições hereditárias que deveriam ser quebradas antes de sua subida para o paraíso? E Estêvão? E Elias? Os apóstolos em suas primeiras pregações teriam se esquecido desse detalhe tão importante? Nada disso. A pior maldição é ser descrente. Os que não crêem já estão amaldiçoados e condenados (Jo 3.18). Em Jesus, todos os vínculos satânicos, algemas, laços, pactos e maldições são quebrados, pois “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Ver meu artigo “Maldição Hereditária”.

A negação da divindade de Jesus

Ao perdoar os pecados do ladrão e garantir sua salvação, Jesus estaria agindo como um lunático ou mentiroso? Não é mais razoável admitir que só quem perdoa pecados é Deus e que naquele momento quem estava perdoando era verdadeiramente o Deus encarnado? Como Jesus poderia garantir a salvação daquele homem se Ele realmente não fosse Deus? Ouçam: 

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14.8-9. V. Jo 1.1,2,3,4,14). Ver meu estudo “A Divindade de Jesus – II”.

“Deve reter firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso tanto para admoestar na sã doutrina como para convencer os contradizentes” (Tt 1.9).

Pr. Airton Evangelista da Costa
www.palavradaverdade.com

Confronto Doutrinário das Seitas


O QUE ELES DIZEM A RESPEITO DE:

DEUS:

Adventismo: Crêem na Trindade. Entretanto, há evidências que no início do movimento não eram trinitários.

Espiritismo: É um ser impessoal em forma de inteligência e, ao mesmo tempo, um poder supremo.

Testemunha de Jeová: Negam a Trindade de Deus. Dizem que Deus é um ser único e solitário desde a eternidade e nunca existiu alguém para revelá-lo.

Budismo: O Budismo não admite a existência de um Deus real, único e supremo como o nosso Deus, mas crê numa energia pura que está dentro de cada ser vivo. Tudo é Deus (Panteísmo).

Mormonismo: Os mórmons dizem: Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem poderá vir a ser (Lei da progressão Eterna). O próprio Deus, o Pai de todos nós, é um homem glorificado, exaltado, ressurreto e imortal.

Islamismo: Os muçulmanos crêem num Deus único, mas não se atrevem a dizer que o amam e nem o chamam de Pai. Não gerou nem foi gerado. Rejeitam também a Trindade.

Nova Era: Deus é tudo, tudo é Deus (Monismo-Panteísmo). Somos parte de Deus e Deus é parte de nós. Nada pode ficar entre nós e Deus. Nós somos um.

Cristianismo Bíblico: Ele é o Deus Todo-Poderoso, o grande Eu Sou, mas também se revela como um Pai amoroso. (Gn 1.1; Ex 3.14; Sl 47.2,7-8; 139; Is 40.12-18; 43.11; 44.6; I Jo 4.8).


JESUS:

Adventismo: Jesus é o arcanjo Miguel. Possui uma natureza pecaminosa, não concluiu a obra de redenção na Cruz. Está fazendo um tal de “Juízo Investigativo”.

Espiritismo: Ele foi o maior médium, um espírito evoluído e iluminado. O ser mais perfeito que esteve na terra. Os espíritas não acreditam que ele seja Deus. Afirmam que não há igualdade absoluta entre Jesus e Deus.

Testemunhas de Jeová: Afirmam que Jesus é um ser criado, que antes de vir ao mundo era o Arcanjo Miguel. Ensinam abertamente que ele não é como Jeová.

Budismo: Dizem que Jesus foi um grande Mestre, tendo passado inclusive alguns anos de sua vida (13-29 anos) em monastérios budistas no Tibete e na Índia.

Mormonismo: Jesus não é o Filho de Deus. Não foi gerado pelo Espírito Santo. Foi um espírito preexistente criado por Deus e irmão de Lúcifer. Dizem que Jesus foi casado e polígamo.

Islamismo: Dizem que Jesus, o filho de Maria, nada mais era que o mensageiro de Deus. Negam ser ele o Filho de Deus, logo também que seja divino. Acreditam que ele seja apenas um profeta menor que Maomé.

Nova Era: Jesus é considerado um dos muitos mestres iluminados, juntamente com Buda, Krishna e outros fundadores de grandes religiões. Todos ensinaram a mesma coisa: como tornar-se um só caminho.

Cristianismo Bíblico: Jesus Cristo é Deus (Is 9.6; Mt 1.23; Jo 1.1; 10.30; 14.9; 20.28; Rm 9.5; 2Co 4.4; 1Ts 2:3; Col 1.15; 2.9; Fp 2.5-7; I Jo 5.20).


ESPÍRITO SANTO:

Adventismo: É uma pessoa divina. As visões de Ellen G. White seriam obras do Espírito Santo.

Espiritismo: Os espíritas afirmam que o Consolador, a quem Jesus se referiu, seria uma referência aos os espíritos de luz. O espiritismo seria, então, o Consolador prometido por Jesus.

Testemunhas de Jeová: Dizem que o Espírito Santo é uma força ativa ou influência que Deus usa para executar a sua vontade. Não é uma pessoa e não é Deus. O Espírito Santo pode ser definido como um poder que emana de Deus Jeová, porém não se trata de uma pessoa coexistente com ele.

Budismo: Não possuem nada formulado sobre o Espírito Santo.

Mormonismo: É o poder de Deus, concedido aos que são batizados (por imersão) .

Islamismo: Não acreditam no Espírito Santo como uma pessoa da Trindade. Mohammed é para os muçulmanos uma espécie de consolador enviado por Alá.

Nova Era: A Trindade Divina consiste apenas numa trindade de nomes, mas não de pessoas. O Espírito Santo, portanto, não existe.

Cristianismo Bíblico: O Espírito Santo é uma pessoa. Ele é Deus (Sl 139.7-12; 143.10; Jo 16.7-14; At 5.3,4; 10.19,20; 2Co 3.17; Ef 4.30; I Ts 5.19).


BÍBLIA:

Adventismo: Os livros de EG White são considerados inspirados por Deus e têm o mesmo peso da Palavra de Deus. O livro O Grande Conflito é considerado uma obra prima.

Espiritismo: Não tem a Bíblia como base de sua crença. Segundo Allan Kardec, a Bíblia está repleta de erros e lendas. Utilizam o Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos.

Testemunhas de Jeová: Não aceitam a Bíblia como é conhecida. Criaram, para justificar seus ensinamentos, a sua própria versão, a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.

Budismo: Despreza a Bíblia. O budismo está baseado em 3 grupos de livros ( o Tripitaka – que constituem os 3 cestos das Escrituras Budistas): O primeiro trata da auto-disciplina; o segundo, do sermão de Buda; o terceiro, do conteúdo doutrinário.

Mormonismo: A Bíblia está incorreta. Suas traduções estão erradas. Crêem no Livro de Mórmon (outro Testamento de Jesus). Crêem também nos livros Pérola de Grande Valor e Doutrinas e Convênios, considerados tão inspirados como a Bíblia.

Islamismo: A Bíblia foi adulterada pelos judeus e cristãos. A verdade sobre Deus só pode ser encontrada no Alcorão.

Nova Era: Usa a Bíblia para justificar erroneamente o surgimento da Nova Era . O seu livro principal é a Conspiração Aquariana, da autoria de Marilyn Fergusson. Negam ser a Bíblia a única fonte da verdade.

Cristianismo Bíblico: a Bíblia é a Palavra de Deus divinamente inspirada (Sl 19.7-10, 119; Jo 17.17; 1Tm 4.9; 2Tm 3.16; Hb 4.12-13; 2Pe 1.20,21).


SALVAÇÃO:

Adventismo: Tentando corrigir o erro de Miller, que afirmava que Jesus voltaria em 1844 - sobre o Templo em Jerusalém, o Sr. Hiram Edson e a Sra. E. G. White inventaram o engodo de que Cristo voltou mesmo em 1844, não para a terra, como pensava Miller, mas para algum outro lugar próximo a terra, e esse lugar não poderiam ser outro senão o “santuário celeste”. Chegaram a essa conclusão por não haver templo ou santuário no suposto dia marcado para a volta de Cristo (EG White; “O Conflito dos Séculos”; Ed. Casa Publicadora, Santo André – SP; 1935., pág. 247,248,249). Ora, segundo eles, quando Cristo entrou no santuário celeste, a porta foi fechada (EG White; Mensagens Escolhidas, vol I, Ed. Casa Publicadora, Tatuí – SP, 2001., pág. 63). Cristo está fazendo um “juízo investigativo”, examinando tudo e mostrando ao Pai Celestial aqueles que têm os méritos de gozar dos benefícios da expiação. Os demais, se não aceitarem as doutrinas da Igreja Adventista, não têm chance de se salvar, pois a verdade está com eles.

Espiritismo: Crê na salvação através das boas obras e na reencarnação como condição de evolução espiritual conseguida pelo próprio homem.

Testemunhas de Jeová: Não basta crer em Jesus e a aceitá-lo pela fé. É preciso mais fé em Jeová, obras, batizar-se, pregar de casa em casa e pertencer à organização de Jeová (STV).

Budismo: Crê em várias reencarnações e nas boas obras como forma de aperfeiçoamento e elevação (Lei do Carma).

Mormonismo: A salvação é obtida pela Fé em Cristo, batismo por imersão, observância das leis e boas obras. Nenhum homem ou mulher desta dispensação entrará no céu sem o consentimento de Joseph Smith.

Islamismo: Não aceita a obra redentora de Jesus, o Messias. A salvação depende da eleição, acreditando em Deus, evitando o mal e praticando o bem, e não por aceitar a Jesus como Redentor.

Nova Era: Crê na reencarnação como forma de evolução. Seus adeptos acreditam que continuam a viver após morte e voltam em outra forma, outro corpo. As almas ou partes das almas encarnam-se em sucessivas encarnações.

Cristianismo Bíblico: A salvação é pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo. (Jo 3.16, 14.6; At 4.12; Rm 3.23-26; 10.9,10; Gl 2.16; Ef 2.8,9; Tt 3.4,5).


ALGUMAS HERESIAS:

Adventismo: Sono da alma e aniquilamento dos ímpios. Juízo Investigativo. Legalismo e sectarismo, etc...

Espiritismo: Necromancia, comunicação com os espíritos dos mortos e reencarnação.

Testemunhas de Jeová: As TJ acreditam que somente 144 mil irão para o céu. Negam a existência do inferno.

Budismo: As quatros verdades práticas do Budismo: o sofrimento; a origem do sofrimento; o alívio do sofrimento; o caminho para o alívio do sofrimento.

Mormonismo: O batismo pelos mortos (alguém pode ser batizado para salvar um antepassado morto). Podemos nos tornar deuses. Deus foi homem, mas progrediu até chegar ao estado de Divindade.

Islamismo: Jesus não morreu crucificado, não ressuscitou, e seu nascimento não foi virginal.

Nova Era: Prega o ecumenismo, pois ensina que todas as religiões são verdadeiras e iguais entre si. Está aguardando o surgimento do cristo da Nova Era, o senhor Maitreya.

Cristianismo Bíblico: Não há heresias, porquanto é a verdade revelada aos homens pelo próprio Deus.


Fonte: Bíblia Apologética.

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