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Este verso não implica a existên­cia de muitos deuses? Salmos 97.7

A MÁ INTERPRETAÇÃO: O salmista ordena: "Prostrai-vos diante dele todos os deuses". Contudo, a Bíblia nas demais passagens afirma que existe apenas um Deus (Dt 6.4). Salmos 97.7 indica que existe mais do que um Deus, como acreditam os mórmons (Smith, 1977, 370)?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não existe outro Deus, mas existem muitos deuses. Existe apenas um Deus verdadeiro, mas existem muitos falsos deuses. Paulo declara que existem demônios por trás de falsos deuses (1 Co 10.20). E um dia até mesmo os de­mônios se prostrarão diante do Deus vivo e verdadeiro, e confessarão que Ele é o Senhor (Fp 2.10).

Além do mais, anjos bons algumas vezes são chama­dos de "deuses" (elohim) na Bíblia (Sl 8.5; confira Hb 2.7). Esse verso (Sl 97.7) poderia ser um mandamento dirigido a anjos para que adorem a Deus, assim como lhes é ordenado em Salmos 148.2: "Louvai-o, todos os seus anjos".

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Este versículo contra­diz a doutrina da Trindade? Deuteronômio 6.4

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Deuteronômio 6.4 é o shemá hebraico: "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor". As Testemunhas de Jeová dizem que por­que Deus é "único", não é possível que seja trino. "O shemá exclui a Trindade do credo cristão por ser uma violação à unidade de Deus" (Mankind's search for God, 1990,pág.219). A seita Unidade Pentecostal também cita esse verso contra a doutrina da Trindade. Robert Sabin, líder da seita Unidade Pentecostal, diz que a doutrina da Trindade "viola o shemá" e "nega... a exclusiva e supre­ma divindade de Jesus" (Oneness News, vol. 4.4, e Irrefutable reasons why theory of the Trinity cannot stand, preparados pelo Ministério Oneness). Será que essa é a correta com­preensão do texto?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Deute­ronômio 6.4 não nega a Trindade, mas, pelo contrário, estabelece um de seus pontos fundamentais: existe um Deus. É importante compreender que as Escrituras in­terpretam as próprias Escrituras. Interpretando Deute­ronômio 6.4 em conjunto com outros versículos, apren­demos que o único Deus verdadeiro é trino em sua perso­nalidade (2 Co 13.13), isto é, existem três pessoas nessa natureza única.

Cada uma das três pessoas da Trindade é chamada de Deus nas Escrituras. O Pai (1 Pe 1.2), o Filho (Jo 20.28), e o Espírito Santo (At 5.3,4). Além disso, todos possuem atributos de divindade — incluindo a onipresença (Sl 139.7; Mt 28.20; Hb 4.13), a Onisciência (Mt 9.4; Rm 11.33; 1 Co 2.10) e a onipotência (Mt 28.18; Rm 15.19; 1 Pe 1.5).

Pode-se observar claramente os três em unidade den­tro da mente de Deus, em passagens como Mateus 28.19: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". O termo "nome" no grego é singular, indicando que há um só Deus. Porém, existem três pessoas diferentes em Deus, conforme indicado pelos três artigos definidos no grego — o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Essa tri-unidade também é refletida em 2 Coríntios 13.13. Então existe um só Deus, mas existe uma pluralidade dentro dessa unidade — uma pluralidade de pessoas dentro da unida­de da natureza.

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O fato de Moisés ter falado com Deus "face a face" prova que Deus possui um corpo físico? Êxodo 33.11

Ver os nossos comentários sobre Gênesis 32.30

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Como é que essas pessoas fo­ram capazes de ver Deus, uma vez que Deus disse em Êxodo 33.20: "Homem nenhum pode ver a minha face e viver"? Êxodo 24.9-11

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Êxodo 24.9-11 registra que Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta dos anciãos de Is­rael subiram ao monte de Deus e "viram o Deus de Isra­el". Os mórmons acreditam que Deus tem um corpo físico e, por essa razão, é possível ser visto pelos homens (McConkie, 1966, 278). As pessoas são realmente capa­zes de ver Deus?

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Deve ser observado que Deus os convidou para "enxergá-lo". Em Êxodo 19.12,13, Deus disse a Moisés que colocasse limites ao redor do monte para que ninguém tocasse a base deste, pois caso a tocasse a punição seria a morte. Contu­do, Deus convidou especificamente essas pessoas para su­bir o monte com a finalidade de consagrá-los ao serviço para o qual haviam sido designados, e para selar a aliança que foi estabelecida entre Deus e a nação de Israel.

Está claro, a partir da descrição e de outras passagens das Escrituras (Êx 33.19,20; Nm 12.8), que aquilo que essas pessoas viram não foi a essência de Deus, mas uma representação visual da glória de Deus. Mesmo quando Moisés pediu para ver a glória de Deus (Êx 33.18-23), o que ele viu foi apenas uma semelhança de Deus (confe­rir Nm 12.8, onde é empregado o termo hebraico temunah, que significa "forma, semelhança") e não a pró­pria essência de Deus.

A Bíblia é muito enfática quando diz que "ninguém jamais viu a Deus" (Jo 1.18). Somente no céu "verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome" (Ap 22.4). "Agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, ve­remos face a face" (1 Co 13.12).

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É possível que a face de Deus seja vista? Gênesis 32.30

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jacó disse: "Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva" (Gn 32.30). Os mórmons alegam que Deus, o Pai, possui um corpo físico com uma face que pode ser vista (Richards, 1978,16).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Em pri­meiro lugar, é possível uma pessoa cega falar com al­guém "face a face", sem ver a face da outra pessoa. A frase "face a face" utilizada em hebraico significa "pesso­almente, diretamente ou intimamente". Moisés teve este tipo de relacionamento sem mediador com Deus. Po­rém, como todos os demais mortais, ele nunca viu a "face" (a essência) de Deus diretamente.

A Bíblia é clara ao dizer que "Deus é espírito" (Jo 4.24). E "um espírito não tem carne nem ossos" (Lc 24.39). Então, Deus não tem uma face física.

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O fato de que o ser humano foi criado a imagem de Deus dá suporte à seita Ciência Cristã afirmar que a humanidade é coeterna com Deus? Gênesis 1.26, 27

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Esses versos declaram que Deus criou a humanidade conforme à sua própria ima­gem. Mary Baker Eddy, a fundadora da seita Ciência Cristã, procura insistentemente convencer que isso sig­nifica que "homem e mulher — na condição de coexistentes e eternos com Deus — para sempre refle­tem, na qualidade de glorificados, o infinito Deus Pai-Mãe" (Eddy, 516).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Eddy distorce completamente essa passagem das Escrituras. Comentaremos vários erros de forma breve. Insistir que a humanidade é como Deus em todos os aspectos contraria o sentido dos termos "imagem" e "seme­lhança". Mesmo o termo "imagem" nesse contexto não é o mesmo do original, como fica claro pelo uso desse mesmo termo hebraico (tzehlem) para um ídolo (por exemplo Nm 33.52; 2 Cr 23.17; Ez 7.20) como somente para a representação de um deus, e não o deus mesmo.

A palavra "criar" revela que o texto não está se refe­rindo a algo eterno, mas a algo que passou a existir. Esse termo (bara) nunca é utilizado no Antigo Testamento referindo-se a algo que seja eterno. Nesse contexto, sig­nifica algo que é trazido à existência. O mesmo é verdadeiro quanto à utilização do termo "criar" no Novo Tes­tamento (conferir C1.1.15,16;Ap 4.11).

E também um engano assumir, como faz Eddy, que por sermos semelhantes a Deus, Ele mesmo seja obriga­toriamente como nós. Por exemplo, ela fala a respeito de Deus como macho e fêmea ("Deus Pai-Mãe"). Na lógi­ca, essa atitude é conhecida como conversão ilícita. O fato de todos os cavalos terem quatro patas não significa que todos os animais que tenham quatro patas sejam cavalos. Do mesmo modo, por ter Deus criado macho e fêmea, não significa que Ele mesmo seja macho e fêmea. "Deus é espírito" (Jo 4.24), contudo, Ele criou as pessoas dotadas de corpos (Gn 2.7). Apenas o fato de termos um corpo físico não significa que Deus também o tenha. 

O Antigo Testamento foi originalmente escrito como um livro judaico, e o judaísmo é uma religião essencial­mente monoteísta. A Ciência Cristã é panteísta, e Eddy estava lendo esse documento judaico com sua visão panteísta. O ser humano não é eterno como Deus e nem idêntico a Ele. Cada pessoa é uma criatura finita, que foi trazida à existência por um Deus infinito e que se asse­melha a Ele moral e pessoalmente, mas não é igual a Ele metafisicamente.

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Esta passagem dá suporte à idéia de que Deus possui um corpo físico? Gênesis 1.26,27

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os mórmons argumen­tam que, pelo fato de os seres humanos terem sido cria­dos com um corpo de carne e ossos, Deus, o Pai, deve obrigatoriamente ter também um corpo físico, uma vez que a humanidade foi criada à imagem de Deus (Smith, 1975, 1.3).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Um princípio fundamental de interpretação é que as Escri­turas interpretam as Escrituras. Quando outras escrituras a respeito da natureza de Deus são consultadas, o enten­dimento mórmon sobre Gênesis 1.26,27 se torna im­possível. João 4.24 indica que Deus é Espírito. Lucas 24.39 nos diz que um espírito não possui carne e ossos.

Conclusão: como Deus é espírito, Ele não tem carne e ossos. Além disso, de maneira contrária ao mormonismo, Deus não é (e nunca foi) um homem (Nm 23.19; Is 45.12; Os 11.9; Rm 1.22,23).

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O fato de termos sido criados à imagem de Deus significa que somos "pequenos deuses", como dizem os líderes da seita Palavra da Fé? Gênesis 1.26

A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os ensinadores da seita Pa­lavra da Fé sugerem que o termo hebraico utilizado para a palavra "semelhança", nesse verso, significa literalmen­te "uma exata duplicação da espécie" (Savelle, 1990,141). Verdadeiramente — dizem eles — a humanidade "foi criada em condições de igualdade com Deus, e poderia permanecer na presença dEle sem qualquer sentimento de inferioridade... Deus nos criou o mais semelhantes a Ele possível... nos criou na mesma qualidade de seu pró­prio ser" (Hagin, 1989, 35,36,41).

CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Tudo o que está sendo ensinado em Gênesis 1.26,27 é que a humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus, no sentido de que um ser humano é uma reflexão finita de Deus em sua essência racional (Cl 3.10), em sua es­sência moral (Ef 4.24) e no domínio sobre a criação (Gn 1.27,28). Do mesmo modo que a lua reflete a brilhante luz do sol, assim a humanidade finita (criada à imagem de Deus) é uma reflexão limitada de Deus nesses aspec­tos. Esse verso não tem nada a ver com seres humanos tornando-se Deus ou estando na mesma "classe" de Deus. Se fosse verdade que seres humanos são "pequenos deuses", então poderia se esperar que mostrassem qua­lidades semelhantes àquelas que são conhecidas como verdadeiramente dEle. Contudo, quando se comparam os atributos da humanidade com os de Deus, encon­tramos amplo testemunho da verdade da declaração de Paulo em Romanos 3.23, que diz que os seres huma­nos "destituídos estão da glória de Deus". Considere o seguinte:

1. Deus conhece todas as coisas (Is 40.13,14), mas o ser humano é limitado em seu conhecimento (Jó 38.4).

2. Deus é Todo-Poderoso (Ap 19.6), mas o ser huma­no é fraco (Hb 4.15).

3. Deus está presente em todos os lugares (Sl 139.7-12), mas o ser humano é restrito a um único espaço por vez (Jo 1.50).

4. Deus é santo (1 Jo 1.5), mas até mesmo as obras "justas" dos seres humanos são como trapos de imundí­cia diante de Deus (Is 64.6).

5. Deus é eterno (Sl 90.2), mas a humanidade foi cri­ada em determinada ocasião (Gn 1.1, 26,27).

6. Deus é a verdade (Jo 14.6), mas o coração humano — a partir da queda — é mais enganoso do que todas as coisas (Jr 17.9).

7. Deus é caracterizado por sua justiça (At 17.31), mas a humanidade vive de maneira ilícita (1 Jo 3.4; veja também Rm 3.23).

8. Deus é amor (Ef 2.4,5), porém os relacionamentos humanos sofrem a praga de numerosos vícios, como in­veja e disputas (1 Co 3.3).

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Quem tem o poder da morte: o diabo ou Deus? Hebreus 2:14

PROBLEMA: O autor de Hebreus fala da vinda de Cristo para que "por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo" (Hb; 2:14). Mas em outras partes a Bíblia afirma que somente Deus tem o poder sobre a vida e a morte: "eu mato e eu faço viver" (Dt 32:39; cf. Jó 1:21).

SOLUÇÃO: Deus é soberano sobre toda vida. Somente ele a pode criar, e somente ele determinou o número de nossos dias (Sl 90:10-12) e ordenou o dia de nossa morte (Hb 9:27). Mas por meio da tentação a Adão e Eva, o diabo conseguiu que o juízo de morte decorrente da desobediência, proferido por Deus, viesse sobre a raça humana (Gn 2:17; Rm 5:12).

Nesse sentido, pode-se dizer que o diabo teve o poder da morte (Hb 2:14). Entretanto, por ter provado a morte por todos os homens (Hb 2:9) e por ter ressuscitado triunfantemente da sepultura (Rm 4:25), Cristo agora tem "as chaves da morte e do inferno" (Ap 1:18), "o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o Evangelho" (2 Tm 1:10).

MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - 
Norman Geisler - Thomas Howe.

Deus habita nas trevas ou na luz? 1 Timóteo 6:16

PROBLEMA: De acordo com Paulo, Deus "habita em luz inacessível". Contudo, a Bíblia repetidamente fala que "o Senhor declarou que habitaria em trevas espessas" (l Rs 8:12), porque "das trevas fez um manto em que se ocultou" (Sl 18:11; cf. 97:2). Em que habita Deus então: nas trevas ou na luz?

SOLUÇÃO: Ao considerarmos essa divergência, temos de lembrar, antes de mais nada, que "luz" e "trevas" podem ser figuras de linguagem e não necessitam ser tomadas literalmente. Ambas descrevem a ínescrutabilidade de Deus (cf. Rm 11:33).

Além disso, mesmo tomando-as de modo literal, não há necessariamente uma contradição, pois o que é luz para Deus pode ser trevas para nós. Por exemplo, a alvorada traz luz para o pintarroxo, mas trevas para o morcego. De fato, a ofuscante luz de sua divindade transcendente pode criar trevas em nossos limitados esforços por compreender a Deus. Assim, não há necessariamente um conflito, mesmo que as palavras luz e trevas sejam tomadas de modo literal.

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Somente Deus é imortal, ou os homens também são? 1 Timóteo 6:16

PROBLEMA: De acordo com Paulo nessa passagem, Deus é o "único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível". Entretanto, em outras passagens, Paulo fala dos cristãos sendo ressuscitados em corpos físicos "imortais" (1 Co 15:53) e partilhando da "imortalidade" por meio do Evangelho (2 Tm 1:10). Mas se apenas Deus possui a imortalidade, como alguém mais a possuirá?

SOLUÇÃO: Deus é o único que possui a imortalidade intrinsecamente, em virtude de sua própria natureza. Todos os crentes a recebem como uma dádiva de Deus, mas ela não é inerente à natureza humana, como criaturas que são. Coloquemos isso de outro modo: somente Deus é imortal - os seres humanos simplesmente possuem imortalidade. De forma semelhante, somente Deus é existência (cf. Êx 3:14) - as criatura têm existência (cf. At 17:28). Além disso, a imortalidade de Deus é se n princípio e sem fim. Nossa imortalidade tem um princípio, e é sem fim. Em resumo:

A IMORTALIDADE DE DEUS
A IMORTALIDADE HUMANA
É intrínseca à sua natureza
É algo que Deus é
Que possui por sua essência
É inerente
Sem princípio e sem fim
Não é intrínseca à nossa natureza
É algo que os homens possuem
Que possuem por participação
É derivada
Com um princípio, mas sem fim


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Norman Geisler - Thomas Howe.

Como poderia Faraó estar livre, se Deus endureceu o coração dele? Romanos 9:17

PROBLEMA: Deus disse a Faraó: "Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra" (Rm 9:17). Em cumprimento disso, está escrito que Deus endureceu o coração de Faraó (Êx 4:21; cf. Êx 7:3). Mas se Deus levantou Faraó e ainda endureceu o coração dele para realizar os seus propósitos divinos, então Faraó não está isento de responsabilidade em relação às ações que praticou?

SOLUÇÃO: Primeiro, Deus em sua onisciência sabia de antemão exatamente como o Faraó iria agir, e ele usou isso para realizar os seus propósitos. Deus prescreveu os meios da ação livre, porém teimosa, de Faraó, bem como o fim da libertação de Israel. Em Êxodo 3:19, Deus disse a Moisés: "Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir se não for obrigado por mão forte". Faraó rejeitou o pedido de Moisés e somente depois de dez pragas foi que finalmente ele deixou o povo ir.

Segundo, é importante notar que Faraó primeiramente endureceu o seu próprio coração. No início, quando Moisés aproximou-se de Faraó com vistas à libertação dos israelitas (Êx 5:1), Faraó respondeu: "Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel" (Êx 5:2).

A passagem que Paulo cita (em Romanos 9:17) é Êxodo 9:16, a qual, no contexto, refere-se à praga das úlceras, a sexta praga. Mas Faraó endurecera o seu coração antes de Deus afirmar o que afirmou. Somente porque Deus levantou Faraó, isso não quer dizer que Faraó não seja responsável por suas ações.

Terceiro, Deus usa a injustiça dos homens para mostrar a sua glória. Deus ainda considera Faraó responsável, mas no processo do endurecimento do seu coração o Senhor usou Faraó para manifestar a sua grandeza e glória.

Deus às vezes faz uso de atos maus para obter bons resultados. A história de José é um bom exemplo disso. José foi vendido por seus irmãos, e mais tarde tornou-se o governante do Egito. Lá ele salvou muitas vidas durante o tempo de fome. Quando mais tarde ele se revelou aos seus irmãos e os perdoou, ele disse: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida " (Gn 50:20). Deus pode usar atos perversos para manifestar a sua glória (veja também o que é exposto sobre Êxodo 4:21).

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Como Deus poderia odiar Esaú, sendo ele um Deus de amor? Romanos 9:13

(Veja os comentários de Malaquias 1:3.)

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Quem é Deus? Quais Seus Atributos?


“Grande é o nosso Soberano e tremendo é o seu poder; é impossível medir o seu entendimento” (Salmo 147:5).

INTRODUÇÃO

Agora que você entrou no Reino de Deus, precisa conhecê-lo. Mas antes de qualquer assunto acerca do Reino, voltemos o olhar para o Senhor do Reino. Quem é esse Deus que se importou tanto comigo, ao ponto de enviar Jesus Cristo para me arrancar das garras do pecado, do mundo e do diabo, fazer de mim uma nova criação e abraçar-se como seu filho?

De partida, temos que reconhecer que não existe modo pelo qual a mente finita do ser humano possa compreender completamente um Deus infinito. Alguém incriado, sem princípio, nem fim, Criador de todas as coisas, é indefinível. O que faremos é examinar o que Ele mesmo nos diz a Seu respeito na Bíblia Sagrada, que é a Sua revelação escrita.

Apenas por revelação Divina pode o coração humano captar a grandeza deste Ser que enche os céus e a Terra. Os céus dos céus não o podem conter. NEle se esconde a origem de tudo quanto existiu, existe ou venha a existir.

O teólogo Strong define Deus como “um espírito perfeitamente bom, que em santo amor, criou, sustenta e dirige todas as coisas.” Para Matt Slick, “Deus é aquele Ser Supremo que existe independente do universo, que não muda, é absoluto, transcende o espaço e o tempo, que é auto ciente, que é todo-conhecimento, sempre presente, e pode realizar qualquer coisa que Ele deseje realizar.”

Esta declaração nos remete às três palavras descritivas da pessoa do nosso Deus, que se aplicam exclusivamente a Ele: Onisciência, Onipresença e Onipotência:

1. Deus é Onisciente

Isto quer dizer que Ele tudo conhece. Seu saber é universal, abrangendo tudo quanto há no mundo das coisas, das pessoas ou dos acontecimentos. Nada existe que possa surpreender a Deus.

“Onisciência significa que Deus sabe tudo, todas as coisas reais e possíveis, sem esforço e igualmente bem” (A. W. Tozer).

“Deus é infinito em santidade e em todas as outras perfeições. Deus é todo poderoso e todo conhecimento; Seu perfeito conhecimento se estende a todas as coisas, passadas, presentes e futuras, inclusive as decisões futuras de Sua livre criatura.”

Uma das mais belas descrições da onisciência de Deus está no Salmo 139: 

“Yahweh, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos. Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso; todos os meus caminhos são bem conhecidos por ti. Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Yahweh. Tu me cercas, por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim. Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance; é tão elevado que não o posso atingir” (Salmo 139:1-6).
2. Deus é Onipotente

Ele declara de Si mesmo: 

“Eu sou o Todo-poderoso” (Gênesis 17:1; Êxodo 6:3, 2 Coríntios 6:18; Apocalipse 1:8; 19:6).

A palavra onipotente é construída de duas palavras: Oni, que significa “todo;” E potente, que significa “poderoso.” Quando nós falamos do poder e força de Deus, da Sua majestade e maravilha criativa, estamos falando sobre a Sua Onipotência. Sobre a habilidade que Ele tem para fazer o que Ele quer fazer.

É esta característica – a habilidade de fazer o que Deus quer fazer – que faz dEle Deus. Ele nos desafia: 

“A quem, pois, me comparareis, para que eu lhe seja semelhante? diz o Santo. Levantai ao alto os vossos olhos, e vede: quem criou estas coisas? … (Isaías 40:25,26). “Uma vez falou Deus, duas vezes tenho ouvido isto: que o poder pertence a Deus” (Salmo 62:11).

“Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção” (Salmo 139:14).
3. Deus é Onipresente

“O Deus que é eterno e, portanto, não limitado pelo tempo, é onipresente, e não limitado pelo espaço (Salmo 139:7-10; Provérbios 15:3; Jeremias 23:23,24). Ele está universalmente presente em todo o espaço em todo o tempo. Ainda assim, isto não significa que Ele esteja disperso por todos os limites do espaço infinito, de forma que toda parte do espaço tenha pelo menos uma pequena parte de Deus. Em outras palavras, Deus não está presente no espaço todo; Ele está, ao invés, presente para todo o espaço. Isto significa que o Deus ilimitado em Seu ser inteiro está presente em todo ponto do nosso espaço. Talvez uma melhor forma de expressar a onipresença de Deus seja dizer que todo o espaço está imediatamente presente diante Dele” (Allan Turner)

“Sou eu apenas um Deus de perto, pergunta Yahweh, e não também um Deus de longe? Poderá alguém esconder-se sem que eu o veja? pergunta Yahweh. Não sou eu aquele que enche os céus e a terra? pergunta Yahweh” (Jeremias 23:23-24).

ATRIBUTOS DE DEUS

O que faz desse Ser o Deus único e diferente de todos os outros deuses que o homem adora? Ele possui atributos que somente Ele pode ter e que nenhum outro se assemelha. A posse destes atributos o faz único e, portanto, soberano. Falar de atributo é referir-se ao caráter, natureza, constituição, personalidade, qualificações, características. Para além dos tributos já vistos – Onisciência, Onipotência e Onipresença – olhemos rapidamente para mais alguns desses atributos:

1. Deus é um Deus Pessoal

Deus não é uma coisa, um poder ou influência. Ele é uma pessoa. Ele pensa, sente e quer, como nós. Ele é um Ser vivo pessoal. Lemos na Bíblia que Ele conversou e se relacionou com as pessoas, deu-se a conhecer e estabeleceu alianças. Apresentou-se como “Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.” Muitas vezes Ele declarou: “Eu sou Yahweh teu Deus.”

Ainda hoje Yahweh vem a nós como um Deus pessoal, que nos conhece pelo nome (Êxodo 33:12). “Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos; seus muros estão sempre diante de mim” (Isaías 49:6).

Deus, como Ser pessoal, expressa diversas emoções. De fato Ele nos criou semelhantes a Ele em muitas formas (Gênesis 1:26), para ter um relacionamento de amor e comunhão conosco. Veja como Ele se dirige ao Seu povo Israel: “Com amor eterno te amei, também com benignidade te atrai” (Jeremias 31:3).

2. Deus é Conhecível

Apesar de todo Seu poder e majestade, nós podemos conhecer a Deus e não só saber sobre Ele, porque Ele se nos revelou.“Yahweh deu-se a conhecer” (Salmo 9:16). Ele mesmo declara: “Eu lhes darei um coração capaz de conhecer-me e de saber que eu sou Yahweh. Serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração” (Jeremias 24:7). Daí o convite do profeta: “Conheçamos, e prossigamos em conhecer a Yahweh” (Oséias 6:3).

Porque o nosso Deus tem se dado a conhecer, podemos ter um relacionamento pessoal com Ele. E a suprema forma de Sua revelação foi através do Seu Filho Jesus Cristo. João declara: “Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. … Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5:20).

3. Deus é Eterno

Deus não tem qualquer início. Nunca haverá um tempo quando Ele não existirá. “Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus” (Salmo 90:1-2). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim” (Apocalipse 22:13).

Não teve princípio, nem terá fim (Gênesis 21:33; Deuteronômio 33:27). Não foi criado, mas é o Criador de tudo e de todos. Então é completamente independente e está acima de sua criação. Tem vida e existência em Si mesmo (João 5:26). Ele é o grande “Eu Sou” (Êxodo 3:13-14).

4. Deus é Imutável

A imutabilidade quer dizer que Deus não muda em sua natureza nem em seu caráter, nem em seus propósitos. Sendo perfeito, Ele não pode mudar para melhorar nem piorar (Malaquias 3:6; Tiago 1:17). Essa imutabilidade dá ao crente em Cristo segurança. Sabe que Deus não vai mudar de pensamento quanto às promessas que nos fez.

Apoiando-se em passagens como Gênesis 6:6 e Jonas 3:10, onde diz que Deus se arrependeu, alguns pensam que Ele muda. Nestes casos Ele não mudou sua natureza, seu caráter, nem seus propósitos. Somente mudou sua maneira de tratar com certos homens, porque eles modificaram seu modo de crer e viver. Porque é sempre misericordioso com os que se arrependem.

5. Deus é Santo

O tema da santidade de Deus ocupa um lugar de proeminência em toda a Bíblia. Por exemplo: O profeta Isaías o chamou “Santo” 33 vezes em seu livro. Esta visão da santidade de Deus é o que necessitamos hoje em dia, para compreender a hediondez ou terribilidade do pecado. É o atributo dos atributos de Deus. Os demais dependem dele.

A santidade de Deus quer dizer que Ele é completamente separado da maldade e do pecado e é positivamente puro e perfeito (Salmo 99:9; Isaías 6:3; Isaías 57:15; Apocalipse 4:8).

6. Deus é Justo

Quer dizer que é reto em tudo o que faz. Sempre opera com justiça. Já que é santo, tem que ser justo em tudo, porque não pode equivocar-se (Salmo 119:137; 145:17). Deus manifesta Sua justiça castigando o pecado, a maldade e a rebelião (Salmo 11:4-7; Neemias 9:33) e também sempre cumprindo Suas promessas (Neemias 9:7-8).

Deus ainda manifesta Sua justiça sempre perdoando e justificando às pessoas que se arrependem e recebem a Cristo Jesus como seu Salvador. Cristo foi castigado na cruz por seus pecados. Então Deus pode lhes perdoar e não perder sua justiça (Romanos 1:17). E Ele sempre recompensa aos fiéis (Hebreus 6:10-20).

7. Deus é Amor (Isto inclui a misericórdia, graça, e bondade de Deus).

O amor é o atributo de Deus mais difícil de compreender. Como é possível um Deus Santo poder amar as pessoas rebeldes, pecadoras e más? Devemos entender que Ele não ama o pecado, mas ama o pecador. Ele nos ama com amor eterno, apesar dos nossos pecados. “Deus é amor” (1 João 4:8,16). O amor é a essência do Seu ser. “Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5:7-8).

Deus é tudo isto e muito mais. A nossa Declaração de Fé confessa o que crê acerca de Sua pessoa nestes termos:

“Cremos que há um único Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito, perfeitamente bom, cujo nome é YHWH, Criador e Senhor Supremo dos céus e da terra, indizivelmente glorioso em santidade e o único digno de toda honra, glória, louvor e adoração, confiança e amor; que Ele é o Deus triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, coexistentes, coeternos e iguais em todas as perfeições divinas, e que executam ofícios distintos, mas harmônicos, na grande obra da Redenção (Dt. 6:4; Jr. 10:1; 1 Tm. 2:5,6; Êx. 3:14; 6:2,3; Is. 43:15; Mt. 6:9; 1 Tm. 1:17; Ml. 3:6; Tg. 1:17; Gn. 1:1; 17:1; Êx. 15:11-18; Is. 43:3; At. 17:24-26; Ef. 3:11; I Pe. 1:17; Êx. 15:11; Is. 6:2; 57:15; Jó 34:10; Mt. 22:37; Jo. 4:23,24; I Pe. 1:15,16; Mt. 28:19; Mc. 1:9-11; I Jo. 5:7; Rm. 15:30; 2 Co. 13:13; Fp. 3:3).

OS NOMES BÍBLICOS DE DEUS

Deus tem seu nome próprio, que identifica seu Ser, revelado primeiro a Moisés (Êxodo 3:14,15): Yahweh! Mas Ele também se revelou através de diversos nomes e títulos que apontam para aspectos do seu caráter e do seu relacionamento redentivo com os homens. Apresentamos aqui uma visão geral dos principais nomes. Eles aparecem em nossa Bíblia traduzidos, o que não nos dá uma idéia adequada do que significam. Seria preferível transliterá-los, isto é, colocá-los na forma da língua portuguesa e explicar o seu significado. É isso que faremos aqui de forma breve.

1. Yahweh (YHWH)

Somente Yahweh é considerado o nome real de Deus. Os outros são nomes encontrados na Bíblia para descrever Deus e seus atributos (o que e quem Deus é). Este é o nome pessoal de Deus, que revela a Sua identidade. Disse Deus a Moisés: 

“Assim dirás aos filhos de Israel: Yahweh (YHWH), o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é o meu nome eternamente, e este é o meu memorial de geração em geração” (Êxodo 3:15).

Este nome, que é usado no texto sagrado mais de 6.800 vezes, foi considerado pelos judeus muito sagrado para ser pronunciado e terminaram substituindo-o na Bíblia pelo título de SENHOR (Adonai em hebraico). Antigamente, na língua hebraica, tudo era escrito só com consoantes e nenhuma vogal. O nome de Deus, chegou-nos, portanto, desta forma: YHWH. Porque ele consiste de quatro consoantes, é chamado de tetragrama, significando “a palavra de quatro letras.” Nós não sabemos como a palavra YHWH era originalmente pronunciada. A pronúncia normal e ortografia hoje mais comum é Yahweh (pronunciado em português como “Iavé”). Tal pronúncia foi, primeiro, sugerida no século XVI por Gilbert Génébrard, professor de hebraico no prestigioso Colégio Real em Paris. Esta é forma que usamos (No Livro Orando a Palavra, de Valnice Milhomens, você encontrará no apêndice um estudo mais amplo do tema).

2. Elohim

Elohim é o nome geral para Deus. A palavra é usada com referência ao Deus verdadeiro, com relação ao universo, e aos deuses pagãos. A raiz da palavra El – significa forte, a ser temido, uma deidade de grande poder. Esta palavra é plural, mas é usada como um título singular. É um plural intensivo, de majestade e, às vezes, deliberativo (Gênesis 1:26). É usada mais de 2.300 vezes no Antigo Testamento referindo-se ao nosso Deus.

3. Adonai

Adonai é plural de Adon, e quer dizer Senhor. Usado tanto com referência aos homens e aos anjos, como a Yahweh, Deus de Israel (Êxodo 34:23). Indica a relação de amo-criado, soberania e governo. Deus é chamado o “Senhor dos senhores” (Deuteronômio 10:17) e o Salmo 8:1 menciona “Yahweh nosso Senhor” (Adonai).

A forma plural Adonai, como a forma plural Elohim, é regularmente usada com verbos no singular. Assim pode-se dizer que se trata de um “plural enfático” ou “plural de majestade.”

Os Massoretas, para assegurarem que o Nome sagrado de YHWH, não fosse tomado em vão, colocaram as marcas vogais da palavra Adonai sob as letras consoantes do nome sagrado Y-H-W-H. Assim, ao encontrarem o nome YHWH na leitura, liam Adonai. Mais tarde, as traduções da Bíblia substituíram de vez YHWH por Adonai (Senhor). E para diferenciar quando no original é YHWH ou Adonai, seguindo uma sugestão, primeiro feita por William Tyndale, em 1530, colocaram SENHOR (com todas as letras maiúsculas) para YHWH e Senhor para Adonai. As versões mais modernas colocam tudo do mesmo jeito: “Senhor,” de forma que o leitor não faz a mínima idéia de quando o verdadeiro nome pessoal do seu Deus aparece no texto. Nossa geração precisa se levantar e resgatar o Nome.

Foi por causa desse hábito de usar as vogais de Adonai na palavra YHWH, que no passado, ao quererem restaurar o nome de YHWH, cuja pronúncia tornara-se desconhecida, chegaram à pronúncia de Jeová.

NOMES COMPOSTOS NO ANTIGO TESTAMENTO

1. De “ELOHIM”
El Elyon = O Altíssimo (o mais forte entre os fortes (Isaías 14:13-14).
El Roi = O forte que vê (Gênesis 16:13).
El Shaddai = O Deus Todo-suficiente, o Todo-poderoso (Gênesis 17:1-20).
El Olam = Deus Eterno (Isaías 40:28).

2. De YAHWEH:
Yahweh-Jireh = Yahweh proverá (Gênesis 22:13-14).
Yahweh-Nissi = Yahweh é minha bandeira ou estandarte (Êxodo 17:15).
Yahweh-Shalom = Yahweh é Paz. (Juízes 6:24).
Yahweh-Sabbaoth = Yahweh dos exércitos (1 Samuel 1:3).
Yahweh-Macccadeshcem = Yahweh teu santificador (Êxodo 31:13).
Yahweh-Raah = Yahweh é meu Pastor (Salmo 23:1).
Yahweh-Tsidkenu = Yahweh é nossa Justiça. (Jeremias 23:6).
Yahweh-Shammah = Yahweh está presente. (Ezequiel 48:35).
Yahweh-Rapha = Yahweh teu sarador. (Êxodo 15:26).

A MANIFESTAÇÃO OU REVELAÇÃO DE DEUS AO HOMEM

Embora alguns dos nomes antes mencionados mostrem formas em que Deus se revelou à humanidade, a Bíblia também mostra formas de manifestação que têm a ver com o propósito ou trato de Deus para com o homem.

No Antigo Testamento, Deus se revelou a seus servos e profetas como Yahweh. Sempre que Ele apareceu visivelmente aos homens, o fez tomando forma de homem (chama-se isso uma teofania), mas somente por momentos curtos e a pessoas específicas.

No Novo Testamento, Deus se revelou a toda a humanidade na Pessoa de Jesus Cristo. Foi através de Jesus como homem, o meio que Deus escolheu para dar-Se a conhecer à humanidade, já que um Deus, tal como Ele é, Espírito, ninguém jamais O viu (João 1:18). Podemos chegar a acreditar que às vezes em que Yahweh apareceu a seus servos no Antigo Testamento, tenha sido Jesus quem aparecera, quer tenha sido na pessoa do “Anjo de Yahweh” ou na pessoa de um varão. Comparemos as referências abaixo:

NO ANTIGO TESTAMENTO              NO NOVO TESTAMENTO – YAHWEH                                           – YAHOSHUA (JESUS) 

O Criador de tudo – Gênesis 1:1; 3-25   O Criador de tudo – João 1:1-3
O Criador do homem – Gênesis 1:27      O Criador do homem – Efésios 2:10 
O Salvador – Salmo 23                          O Salvador – Mateus 1:25 
O Libertador – 2 Samuel 22:2;               O Libertador – Romanos 11:26 
Salmo 18:2; Salmo 146:7
O Redentor – Salmo 19:14;                    O Redentor – Gal. 3:13  
Jeremias 50:34
 O Pastor – Salmo 23                              O Pastor – João 10

Durante a presente era da Igreja, depois de finalizar o ministério e a aparição de Jesus Cristo na terra, Deus se manifesta e se relaciona com o homem na pessoa do Espírito Santo, que é:

1. O Consolador – João 14;
2. O Selo – Efésios 1;
3. O Guiador – Romanos 8:14; Gálatas 5:18;
4. O Guardador – 2 Timóteo 1:14;

CONCLUSÃO

Quem é Deus? Ele é indefinível. Mas faz bem à alma refletir sobre um pouco do que a Bíblia diz a respeito dEle. E aqui está uma pequena amostra preparada por Matt Slick. Desfrute.

1. Deus é Um – Deuteronômio 6:4; 1 Coríntios 8:4
2. Deus é Verdade -Salmo 117:2; Jeremias 10:10
3. Deus é Luz – 1 João 1:5
4. Deus é Amor – 1 João 4:8,16
5. Deus é Infinito – Jeremias 23:24; Salmo 147:5
6. Deus tudo conhece – 1 João 3:20
7. Deus está em todos os lugares – Salmo 139:7-12
8. Deus é Todo-Poderoso – Jeremias 32:17,27
9. Deus é inigualável – Isaías 40:13-25
10. Deus é Perfeito – 1 Reis 8:27; Salmo 139
11. Deus é o mais puro Espírito – João 4:24
12. Deus é Invisível – 1 Timóteo 1:17
13. Deus não tem um Corpo Humano – Lucas 24:39; Deuteronômio 4:15-16
14. Deus Não muda – Números 23:19; Malaquias 3:6; Hebreus 13:8; Tiago 1:17
15. Deus é ilimitado – 1 Reis 8:27; Jeremias 23:23-24
16. Deus é Eterno – Salmo 90:2; 1 Timóteo 1:17
17. Deus é Inescrutável – Romanos 11:33; Salmo 145:3
18. Deus é o Todo-poderoso – Apocalipse 1:8, 4:8
19. Deus é todo Sábio – Romanos 16:27; Judas 25
20. Deus é todo Santo – Isaías 6:3; Apocalipse 4:8
21. Deus é absolutamente Livre – Salmo 115:3
22. Deus é todo Absoluto – Isaías 44:6; Atos 17:24-25
23. Deus age de acordo com Sua Vontade – Efésios 1:11; Romanos 8:28
24. Deus recebe Glória – Romanos 8:36; Apocalipse 4:11
25. Deus é todo Amor – 1 João 4:8-10
26. Deus é Gracioso – Êxodo 33:19; 1 Pedro 2:3
27. Deus é Misericordioso – Êxodo 34:6; Salmo 67:1; Tiago 5:11
28. Deus é Longânimo, paciente – Salmo 86:15; 2 Pedro 3:15
29. Deus abunda Em Bondade – Salmo 31:19; 52:1; Romanos 11:22
30. Deus é Perdoador – Daniel 9:9; Efésios 1:7; Salmo 86:5
31. Deus Recompensa aqueles que O buscam – Hebreus 11:6
32. Deus é Justo e todos os Seus juízos também – Neemias 9:32-33; 2 Tessalonicenses 1:6
33. Deus odeia o Pecado – Salmo 5:5-6; Habacuque 1:13
34. Deus é o Criador – Isaías 40:12,22,26
35. Deus é Pastor – Gênesis 49:24

Fonte: insejeccampinas

O Senhor é um Deus de Paz ou de Guerra?

1. Deus de Paz

A. (Isaías 2.4) – “E Ele julgará entre os povos, e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.”

B. (Romanos 15.33) – “E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!”

2. Deus de Guerra

A. (Êxodo 15.3) – “O Senhor é homem de guerra; Senhor é o seu nome.”

B. (Joel 3.9-10) – “Proclamai isto entre as nações: Apregoai guerra santa e suscitai os valentes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas relhas de arado e lanças, das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte.”

Qualquer pessoa pode tomar versículos fora de contexto, compará-los com outros versículos fora de contexto e assim ter uma “contradição”. Mas dessa forma o contexto é sacrificado e a verdade perdida. Em Isaías 2.4 Deus está dando uma mensagem profética de um tempo futuro em que Ele é quem definirá disputas e que não haverá mais guerra. Em Romanos 15.33 é simplesmente dito que Deus é um Deus de paz. De fato é.

No entanto temos versículos que revelam o lado inquisidor de Deus. Em Êxodo vemos Deus como um guerreiro. Mas o contexto é a destruição do exército egípcio. Como todos sabemos, o Egito escravizou a nação israelita e assim Deus simplesmente tornou-se o seu guerreiro e os libertou. Em Joel 3.9-10 vemos uma declaração profética, até porque o livro de Joel é de natureza profética. Em outras palavras, chegará o tempo em que será necessário lutar.

Não há contradição em Deus ser tanto o Senhor que combate inflexivelmente como também o Senhor que ama a paz. Isso é da mesma forma verdadeiro com pessoas que, pacíficas por natureza, vão lutar quando a situação assim exige.

Matt Slick

Traduzido por: Marcelo Herberts
06 de Outubro de 2005.
Fonte: http://www.monergismo.com/.

A voz de Deus pode ser ouvida? João 5:37

PROBLEMA: Jesus declarou aos judeus: "Jamais tendes ouvido a sua [de Deus] voz, nem visto a sua forma". Contudo, a voz de Deus foi ouvida muitas vezes no AT (cf. 1 Sm 3:4-14), e o Pai falou do céu três vezes durante o ministério terreno de Jesus (Mt 3:17; 17:5; Jo 12:28).

SOLUÇÃO: Há várias interpretações dessa passagem. Primeiro, alguns defendem que Cristo estava simplesmente referindo-se à multidão a quem ele estava ministrando, dessa forma não excluindo o fato de a voz de Deus ter sido ouvida por outros. Entretanto, isso parece ser improvável em vista da devastadora palavra "jamais", bem como pelo fato de que Jesus parece estar-se dirigindo à nação judaica em geral, que o rejeitou (cf. Jo 1:10-11; 5:39; 12:37).

Segundo, outros crêem que Jesus está contrastando o estado do conhecimento deles com o dos profetas do AT, que ouviram a voz de Deus e viram a sua forma (manifestada em teofanias). Sendo assim, a incapacidade de eles compreenderem a voz de Deus era devida ao fato de que e eles não estavam querendo responder a ela (Jo 5:40).

Terceiro, muitos eruditos sustentam que nessa questão há uma referência a eles não atentarem para a singular ou interior voz de Deus falando a seus corações, já que eles não estavam receptivos a sua Palavra (c . 1 Co 2:14). Isso está de acordo com o fato de que eles podiam examinar as Escrituras (Jo 5:39) e mesmo assim não receber a sua mensagem principal, que é Cristo. Além disso, a referência ao testemunho do Pai a respeito de Jesus (no v. 37) pode ser uma referência à voz do céu no batismo de Jesus, a qual, da mesma maneira como a voz posterior do céu (em Jo 12:28), eles não receberam, considerando-a como um "trovão" (Jo 12:29).


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Norman Geisler - Thomas Howe. 

Por que João diz que ninguém jamais viu a Deus, se outros versículos declaram que veremos a Deus? João 1:18

PROBLEMA: Por um lado a Bíblia declara que ninguém pode ver a Deus, mas por outro ela diz: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt 5:8). Diz também que os servos do Senhor "contemplarão a sua face" (Ap 22:4) e ainda que "haveremos de vê-lo como ele é" (l Jo 3:2).

SOLUÇÃO: Os versículos que ensinam que ninguém pode ver a Deus referem-se ao homem mortal nesta vida. Até mesmo a Moisés foi recusado esse privilégio (Êx 33:23). O homem mortal não tem condições  para ser exposto assim. Entretanto, o que o mortal não pode ver nesta vida, o homem imortal verá na próxima vida (1 Co 13:12; Ap 22:4).

Isso é conhecido como a visão beatífica (bem-aventurada), e será o clímax espiritual do crente ao ver a Deus face a face, ao conhecê-lo diretamente em sua essência e não meramente de forma indireta, como reflexo através das coisas criadas (Rm 1:18-20).


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Todos os que buscam a Deus o encontrarão? Lucas 13:24

PROBLEMA: Jesus disse: "Buscai e achareis". Outras passagens da Escritura reafirmam a mesma verdade (1 Cr 28:9; Is 55:6; At 10:35). Contudo, de acordo com Jesus, "muitos procurarão entrar e não poderão" (Lc: 13:24). De igual forma, Ele disse em João: "vós me buscareis, e não me achareis" (Jo 7:34).

SOLUÇÃO: Todos os que resolutamente buscarem a Deus, o encontrarão, porque ele é "galardoador dos que o buscam" (Hb 11:6). De fato, Deus é "longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam" (2 Pe 3:9,SBTB).

Naturalmente, há aqueles que buscam a Deus em seus próprios termos (pelas obras humanas), os quais não se salvarão, já que não "por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou" (Tt 3:5). A Bíblia diz: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Pv 14:12).

Ainda, há aqueles que buscam tarde demais, ou seja, depois da morte, pois "aos homens está ordenado morrerem uma vez só, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9:27). Mas não há quem vá a Deus nesta vida em, arrependimento, lançando-se sobre a sua misericórdia, que não receba a sua graciosa dádiva da salvação.

AQUELES QUE, BUSCANDO, ENCONTRARÃO A DEUS
AQUELES QUE, BUSCANDO, NÃO ENCONTRARÃO A DEUS
Aqueles que tomarem
o caminho de Deus
Aqueles que forem em tempo
Aqueles que forem em arrependimento
Aqueles que forem por
seus próprios caminhos
Aqueles que esperarem
até tarde demais
Aqueles que forem em remorso

Judas lamentou-se por seu pecado (Mt 27:4), mas Pedro arrependeu-se de seu pecado. Conseqüentemente, Judas perdeu-se (Jo 17:12), e Pedro salvou-se.



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Se Deus a ninguém tenta, então por que ele tentou Abraão? Tiago 1:13

PROBLEMA: A Bíblia diz: "pôs Deus Abraão à prova" (Gn 22:1), o que pode dar a entender que Deus tivesse tentado a Abraão. Mas Jesus ensinou os seus discípulos a orarem a Deus, dizendo: "não nos deixes cair em tentação" (Mt 6:13). Como então pode Tiago dizer, a respeito de Jesus: "Ele mesmo a ninguém tenta" (Tg 1:13)?

SOLUÇÃO: Deus não tentou Abraão (nem a ninguém) a pecar. Deus provou Abraão, para ver se este pecaria ou se permaneceria fiel a ele. Deus permite que Satanás nos tente (cf. Mt 4:1-10; Tg 4:7; 1 Pe 5:8-9), mas Tiago está certo ao dizer que o próprio Deus nunca "a ninguém tenta".

Deus não pode ser tentado pelo pecado, uma vez que ele é absoluto e imutavelmente perfeito (Mt 5:48; Hb 6:18), nem pode ele tentar ninguém a pecar (Tg 1:13). Quando nós, seres humanos sujeitos ao pecado, somos tentados, é porque nos permitimos ser levados pelos desejos da nossa cobiça (Tg 1:14-15). A origem da tentação procede de dentro de nós, não de fora. Procede do homem caído, não de um Deus sem pecado.

Conquanto Deus não tente nem possa tentar ninguém ao pecado, ele permite que sejamos tentados por Satanás e por nossas concupiscências. É claro, o seu propósito ao permitir (mas não ao produzir nem ao promover) o mal é fazer-nos mais perfeitos. Deus permitiu que Satanás provasse a Jó, de forma que este pudesse dizer: "se ele me provasse, sairia eu como o ouro" (Jó 23:10). Deus permitiu que o mal sobreviesse sobre José por meio das mãos de seus irmãos, mas no fim José pôde dizer a eles: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem" (Gn 50:20).


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Há alguma coisa impossível para Deus? Mateus 19:26

PROBLEMA: De acordo com este versículo, "para Deus tudo é possível". Contudo, Hebreus 6:18 declara que impossível que Deus minta".

SOLUÇÃO: O contexto em Mateus indica que Jesus está falando sobre o que é humanamente impossível, ao passo que Hebreus nos informa de que algumas coisas (como, por exemplo, mentir) são realmente impossíveis para Deus. Observe que, na frase precedente, Jesus disse: "isto é impossível aos homens", indicando que ele estava falando acerca do que é humanamente impossível, mas possível para Deus. Entretanto, há algumas coisas que Deus mesmo não pode fazer.

Por exemplo, ele não pode fazer nada que esteja em contradição com a sua natureza, como por exemplo cessar de ser Deus, ou deixar de ser santo, ou fazer algo que seja logicamente impossível (como fazer um círculo quadrado ou forçar alguém a amá-lo por sua livre vontade). Deus não pode fazer uma pedra tão grande que ele não consiga levantá-la, pois o que é criado não pode ser maior do que o Criador. Entretanto, Deus pode fazer qualquer coisa que seja possível fazer. Ele é todo-poderoso (onipotente), o "El Shadai" (cf.Jó 5:17; 6:14; 42:2).

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Deus não é injusto por dar aos que já têm? Mateus 13:12

PROBLEMA: Deus é apresentado na Bíblia como justo e imparcial (Rm 2:11; Gn 18:25). Jesus, sendo Deus encarnado, foi colocado na posição de ser exemplar, com uma moral perfeita (Hb 4:15). Contudo, nessa passagem, Jesus disse que tiraria de quem "não tem" e daria "ao que tem". O que seria mais injusto?

SOLUÇÃO: "Dar a quem tem e tirar de quem não tem" é uma palavra proverbial usada por Jesus nesse contexto que quer dizer que quando ele falou por meio de parábolas (Mt 13:10), aqueles que pensavam que tinham alguma percepção quanto ao reino ficaram com um menor entendimento, porque ficaram mais confusos. A incredulidade deles causou a sua confusão, de forma que eles "vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem" (v. 13). Por outro lado, aqueles que receberam as palavras de Jesus (ou seja, os seus discípulos) passaram a ter até mesmo um maior entendimento do que tinham antes.


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Por que devemos orar para que Deus não nos deixe cair em tentação, já que ele não pode tentar ninguém? Mateus 6:13

PROBLEMA: A Bíblia diz enfaticamente: "Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta" (Tg 1:13). Por que, então, Jesus nos pede para que oremos: "e não nos deixes cair em tentação"?

SOLUÇÃO: Deus pode nos pôr à prova, mas ele não pode nos tentar a pecar. Quando somos tentados, somos nós que nos desviamos por nossa própria concupiscência (veja os comentários de Tiago 1:2). Assim, Deus deve ser invocado para pôr em ordem nossas vidas de um modo tal que não sejamos levados a situações em que venhamos a ser tentados. Em outras palavras, esse é um pedido para que Deus nos guie no campo minado pelo pecado, em nossa temporária permanência na carne. E um pedido a Deus para que nos ajude a nada dispormos "para a carne" (Rm 13:14).



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Deus se regozija com a condenação do pecador? Ezequiel 18:32

PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus declara: "Porque não tenho prazer na morte de ninguém [em seus pecados]". Contudo, em Provérbios 1:26, Deus declara ao pecador: "Também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei". Estas, porém, parecem ser atitudes conflitantes entre si, com relação à condenação do pecador.

SOLUÇÃO: A resposta baseia-se no fato de que essas passagens falam de dois tipos diferentes de pessoas. Deus não se regozija com a morte de um pecador que até a última hora de sua vida não se arrependeu, já que o Senhor sabe que "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9:27). Entretanto, Deus de fato "ri" (fica satisfeito) quando os néscios aprendem a conseqüência da sua imprudência nesta vida (cf. Pv 1:31).

O riso é uma figura de linguagem que procura exprimir a sua indignação por eles menosprezarem o caminho da sabedoria, indo pelo caminho da insensatez. Deus sente uma correta indignação com os que são imprudentes e para com os que não o temem (v. 29), e para si trazem ruína. Mas, de forma alguma Deus se regozija com os que chegam ao seu destino final sem ele, porque o Senhor não tem prazer algum na morte do ímpio.



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Deus pune uma pessoa pelo pecado de outra? Ezequiel 18:20

PROBLEMA: Ezequiel diz com clareza que Deus não pune os filhos pelos pecados de seus pais, mas que "a alma que pecar, essa morrerá [por causa de seus próprios pecados]". Entretanto, em Êxodo 20:5, somos informados de que Deus visita "a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração". Estas duas colocações parecem ser claramente contraditórias.

SOLUÇÃO: Ezequiel está falando que a culpa que os pais têm, por terem pecado, não se transfere para os filhos; mas Moisés referia-se às conseqüências dos pecados dos pais, dizendo que estas passam para os filhos. Infelizmente, se um pai é alcoólatra, os filhos poderão sofrer abusos e até mesmo a pobreza. Da mesma forma, se uma mãe contrai Aids pelo uso de drogas, então o seu bebê pode nascer com Aids. Mas isso não significa que aquela criança inocente seja culpada dos pecados de seus pais.

Mesmo que a passagem do livro de Êxodo implique que a culpa moral de alguma forma seja passada para os filhos, seria porque eles também, como seus pais, teriam pecado contra Deus. Deve-se observar que a passagem das iniqüidades de uma geração para outra se faz com aqueles que o "aborrecem" (Êx 20:5), isto é, que não cumprem os seus mandamentos, (veja os comentários de Romanos 5:12).


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Foi Deus quem enganou esses falsos profetas? Ezequiel 14:9

PROBLEMA: Ezequiel declara que Deus induzia os falsos profetas a falar e então os destruía por terem agido assim. Mas isso parece ser um ato de engano.

SOLUÇÃO: A ação de Deus não era nem enganosa nem moralmente coercitiva. Dar falsas profecias é exatamente o que os falsos profetas gostam de fazer. Assim, não há coerção alguma por parte de Deus em induzi-los a praticar o seu negócio. O Deus soberano de tal modo dispôs as circunstâncias, que esses homens maus, por sua livre vontade, se punham a proferir falsas profecias, que revelavam o seu verdadeiro caráter e os levavam à condenação. E por não amarem a verdade que Deus fez com que eles se dedicassem ao erro, com a decorrente conseqüência, ou seja, sua destruição (veja 2 Ts 2:10-11).



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Deus senta-se para julgar, ou se põe em pé? Joel 3:12

PROBLEMA: Joel declara que Deus diz: "ali me assentarei para julgar todas as nações em redor". Mas outro texto afirma: "O Senhor se levanta para pleitear, e põe-se de pé para julgar os povos" (Is 3:13, SBTB). Qual é o certo?

SOLUÇÃO: Ambas são figuras de linguagem que expressam verdades literais e compatíveis. Deus "se assenta" para ouvir imparcialmente a todos e decidir quanto à sua culpa ou inocência. Então ele "se levanta" para executar o juízo sobre o caso. Cada uma dessas expressões descreve um aspecto diferente da ação de Deus como juiz.


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Deus teve prazer em relação a Sião (Jerusalém), ou ela provocou a sua ira? Jeremias 32:31

PROBLEMA: O salmista declarou que "o Senhor ama as portas de Sião" (SI 87:2). De fato, "o Senhor escolheu a Sião... [como o seu lugar de repouso para sempre]" (SI 132:13-14). Mas, segundo este texto, Deus está dizendo: "para minha ira e para meu furor me tem sido esta cidade, desde o dia em que a edificaram e até ao dia de hoje" (Jr 32:31). Então, Deus tem o seu prazer em Sião para sempre, ou foi ele provocado por Sião desde o princípio?

SOLUÇÃO: Na verdade as duas situações são verdadeiras, quer sejam consideradas espiritual ou literalmente. Alguns eruditos tomam essas declarações de modo espiritual, como uma referência à bênção eterna de Deus sobre a Sião celestial, a Igreja (cf. Hb 12:22; Ap 21-22).

Outros estudiosos da Bíblia tomam essas declarações literalmente, ou seja, elas se cumprirão quando Israel for restaurada à sua terra para sempre, como Deus prometeu (veja os comentários de Romanos 11:26).

Conseqüentemente, a cidade de Jerusalém, que foi escolhida por Deus como a capital do seu povo Israel, sempre foi um motivo de dor para Deus. Contudo, quando o Messias retornar para estabelecer o seu trono e ali reinar (cf. Zc 13-14; Mt 19:28), Sião será uma eterna fonte de prazer para Deus.


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Deus enganou Jeremias? (20:7)

PROBLEMA: A TLH traduz este versículo da seguinte maneira: "Ó Deus Eterno, tu me enganaste, e eu fiquei enganado" (Jr 20:7). Mas Deus é um Deus da verdade, que não pode mentir (Hb 6:18), nem tentar outros a pecar (Tg 1:13). Como foi então que ele enganou Jeremias?

SOLUÇÃO: A palavra hebraica (patah) traduzida nessa versão como o verbo "enganar" não pressupõe um engano moral. Ela pode ser traduzida pelo verbo "seduzir" (R-IBB) ou "persuadir" (ARA, SBTB). O seu sentido é o de que Deus persuadiu ou constrangeu Jeremias a exercer um ministério a respeito do qual ele não tinha plena consciência de todas as conseqüências. Mas esta é uma boa descrição do que ocorre no casamento. E quem, a não ser alguém muito cínico, iria insistir na tese de que todo romance e todo cortejo é moralmente um engano, simplesmente porque o casal não pode antever tudo o que a sua união lhes propiciará?

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Deus se arrepende? Jeremias 15:6

PROBLEMA: O profeta diz que Deus tem se arrependido tantas vezes, que Ele diz: "já estou cansado de me arrepender" (SBTB). Contudo, em outros textos a Bíblia afirma que Deus "não é homem, para que se arrependa" (1 Sm 15:29; cf. Ml 3:6).

SOLUÇÃO: Deus na verdade não muda, mas apenas aparenta mudar quando nós mudamos, assim como o vento parece mudar quando nos viramos e vamos em outra direção (veja os comentários de Gênesis 6:6 e Êxodo 32:14). Deus não pode mudar o seu caráter nem as suas promessas incondicionais (Hb 6:17-18), porque tudo isso se baseia em sua natureza imutável (cf. 2 Tm 2:13). De fato, é porque Deus é imutável em si mesmo que ele aparenta estar mudando em relação aos seres humanos, que sofrem variações em seu caráter e em sua conduta.

A imutabilidade de Deus exige que seus sentimentos e suas ações para com diferentes seres humanos sejam diferentes. Como ele sempre sente a mesma repulsa em relação ao pecado (He 1:13), o sentimento que o Senhor tem para com uma pessoa que acabou de cair em pecado não pode ser o mesmo que sente em relação a essa mesma pessoa quando ela confessa o seu erro e invoca a misericórdia de Deus para sua salvação. Neste caso, não é o Senhor quem muda, mas é a pessoa que muda em relação a ele.


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Deus habita na eternidade ou com os homens? Isaías 57:15

PROBLEMA: Isaías fala de Deus como "o Alto, o Sublime, que habita a eternidade". Contudo João declara: "Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles" (Ap 21:3). Deus está na eternidade ou habita entre os homens?

SOLUÇÃO: Deus está nessas duas situações. Ele está "lá", como também está "aqui". Em termos técnicos, o Senhor tanto transcende o universo como também é imanente a ele. Tudo o que é de Deus acha-se em toda parte, no céu e na terra (Sl 139:7-10). Ele está acima de tudo e em tudo. Ele criou o universo e manifestou-se em sua criação, mas ele não se identifica com o universo (Cl 1:15-16). Deus está no mundo, mas Deus não é o mundo. Como um pintor e a sua pintura, Deus pôs algo de si mesmo em sua criação, mas Ele ainda é muito mais do que ela.



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Deus é o autor do mal? Isaías 45:7

PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Jr 18:11 e Lm 3:38; Am 3:6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1 Jo 1:5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1:13), nem pode ser tentado pelo mal (Tg 1:13).

SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt 32:4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6:18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20:11-15).

Na sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb 12:11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a "mal" (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, o contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo, a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não de forma direta.

Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. E claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.

Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50:20; Ap 21-22).

A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:

DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL
DEUS É O AUTOR DO MAL
No sentido de pecado
No sentido de calamidade
Mal de ordem moral
Mal de ordem não moral
Perversidade
Pragas
Diretamente
Indiretamente
Concretização do mal
Possibilidade do mal



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