PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Jr 18:11 e Lm 3:38; Am 3:6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1 Jo 1:5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1:13), nem pode ser tentado pelo mal (Tg 1:13).
SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt 32:4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6:18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20:11-15).
Na sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb 12:11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a "mal" (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, o contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo, a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não de forma direta.
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. E claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50:20; Ap 21-22).
SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt 32:4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6:18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20:11-15).
Na sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb 12:11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a "mal" (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, o contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo, a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não de forma direta.
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. E claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50:20; Ap 21-22).
A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:
DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL | DEUS É O AUTOR DO MAL |
No sentido de pecado | No sentido de calamidade |
Mal de ordem moral | Mal de ordem não moral |
Perversidade | Pragas |
Diretamente | Indiretamente |
Concretização do mal | Possibilidade do mal |
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia -
Norman Geisler - Thomas Howe.
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"Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo." [Efésios 4:29-32 (NVI)]
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