O que significa "fogo estranho"?

Nadabe e Abiú, que foram mortos por terem entrado na presença de Deus com "fogo estranho" em seus incensários. O que seria o "fogo estranho"? 

Simplesmente as suas próprias obras. O incensário devia ser aceso, usando‑se para isso brasas tiradas do próprio altar do sacrifício. Nadabe e Abiú acenderam seus incensários com fogo que eles mesmos produziram, e foram mortos. 

O acesso à presença de Deus só pode ser através do altar; através do sacrifício de Cristo. Qualquer que tentar ter acesso à presença de Deus com base em suas próprias obras não subsistirá. As brasas tinham que ser tiradas do altar onde o cordeiro havia sido queimado. A adoração e o louvor, e as orações, que hoje oferecemos a Deus como incenso de aroma suave, só podem entrar na Sua presença se forem produzidas em nós pelo sacrifício de Cristo; pelo fogo que um dia consumiu a oferta: o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Mario Persona

Se Jesus é Deus, por que não pôde fazer milagres nessa ocasião? Marcos 6:5

PROBLEMA: Antes de mais nada, a Bíblia descreve Jesus como sendo Deus (Jo 1:1), que tem com o Pai "toda a autoridade... no céu e na terra" (Mt 28:18). Contudo, nesta ocasião, Jesus "não pôde fazer ali nenhum milagre" (v. 5). Por que não pôde, se ele tem todo o poder?

SOLUÇÃO: Jesus é todo-poderoso como Deus, mas não todo-poderoso como homem. Na condição de Deus-homem, Jesus tem tanto a natureza divina como a humana. O que ele pode fazer numa natureza não é necessariamente o que pode fazer na outra. Por exemplo, como Deus, Jesus nunca se cansou (Sl 121:4); mas como homem ele se cansou, sim cf. Jo 4:6).

Além disso, só pelo fato de possuir todo o poder, isso não significa que ele sempre quis exercê-lo. O "não pôde" de Marcos 6:5 possui o significado "moral" e não "real", isto é, ele decidiu não realizar  milagres por causa da incredulidade deles" (Mc 6:6; Mt 13:58). Jesus não era alguém que fazia espetáculos, nem ainda lançava pérolas aos porcos.

Assim, a necessidade nesse caso é moral, não metafísica. Ele tinha a capacidade de fazer milagres lá, e de fato fez alguns (v. 5); mas recusou-se tão-somente a fazer mais, porque considerava que seria um esforço em vão.


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Jesus não se enganou, quando se referiu a Abiatar como sendo sumo sacerdote, em lugar de Aimeleque? Marcos 2:26

PROBLEMA: Jesus disse que quando Davi comeu os pães sagrados, Abiatar era o sumo sacerdote; contudo, 1 Samuel 21:1-6 menciona que o sumo sacerdote naquele tempo era Aimeleque.

SOLUÇÃO: O livro de 1 Samuel está correto quando afirma que o sumo sacerdote era Aimeleque. Por outro lado, Jesus também não incidiu em erro. Olhando com maior cuidado as palavras de Jesus, vemos que ele empregou as palavras "no tempo do sumo sacerdote Abiatar" (v. 26), o que não implica necessariamente que Abiatar fosse o sumo sacerdote no momento em que Davi comeu os pães sagrados.

Depois que Davi se encontrou com Aimeleque e comeu os pães, o rei Saul fez com que matassem Aimeleque (1 Sm 22:17-19). Abiatar escapou, foi até Davi (v. 20) e mais tarde tomou o lugar do sumo sacerdote. Portanto, mesmo tendo Abiatar sido feito sumo sacerdote depois do dia em que Davi comeu os pães, ainda está correto falar dessa maneira. Além disso, Abiatar estava vivo quando Davi fez aquilo, e logo em seguida, com a morte de seu pai, ele se tornou o sumo sacerdote. Foi, portanto, no tempo de Abiatar, mas não durante o seu exercício do cargo.


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Como se pode justificar o erro de Marcos na citação dessa profecia do AT?

PROBLEMA: Marcos comete alguns erros ao citar essa profecia de Malaquias, como demonstram as palavras em itálico:

Malaquias 3:1

"Eis que eu envio o meu
mensageiro, que preparará
o caminho diante de mim".
Marcos 1:2

"Eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho."

SOLUÇÃO: Em primeiro lugar, deve-se salientar que, apesar da alteração de palavras, o sentido original é mantido. Em vista de um dos princípios fundamentais de compreensão dos textos difíceis (veja Introdução), "uma citação não tem de ser uma repetição exata do que está escrito". Contanto que o sentido seja mantido, as palavras podem ser diferentes.

Em segundo lugar, nesse caso, Marcos simplesmente reforça o sentido acrescentando "diante da tua face". Isso está implícito na passagem original, mas é explicitado no livro de Marcos.

Em terceiro lugar, a alteração de "mim" (primeira pessoa) para "teu" (segunda pessoa) é necessária porque é Deus quem está falando na passagem de Malaquias, ao passo que Marcos fala acerca de Deus. Se ele não tivesse feito esta alteração, ele teria alterado o significado.


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Por que Marcos não dá nenhuma genealogia de Jesus, como o fazem Mateus e Lucas?

PROBLEMA: Tanto Mateus (capítulo 1) como Lucas (capítulo 3) mencionam os ancestrais de Jesus (veja Mt 1:1). Entretanto, Marcos não fornece genealogia alguma. Por que tal omissão?

SOLUÇÃO: Marcos apresenta Cristo como um servo, e servos não necessitam de genealogia. O público romano, a quem Marcos direcionou o seu Evangelho, não tinha interesse em saber de onde um servo tinha vindo, mas sim em saber o que ele poderia fazer.

Diferentemente do público romano de Marcos, o público-alvo judeu de Mateus esperava pelo Messias, o Rei. Assim, Mateus dá os antecedentes de Jesus, até suas raízes judaicas como Filho do rei Davi (Mt 1:1). Lucas também apresenta Cristo como o homem perfeito, citando os ancestrais de Cristo até o primeiro homem, Adão (Lc 3:38).

João, por outro lado, apresenta Cristo como o Filho de Deus. Portanto, ele o aponta para a eternidade com o Pai.

Considere o seguinte quadro comparativo dos quatro Evangelhos, que explica por que Marcos não precisava apresentar a genealogia de Jesus.


MATEUS
MARCOS
LUCAS
JOÃO
Cristo é apresentado como
Rei
Servo
Homem
Deus
Símbolo
Leão
Touro
Homem
Águia
Ênfase
Soberania
Ministério
Humanidade
Divindade
Público-alvo
Judeus
Romanos
Gregos
O mundo
Seus antecedentes mostram
Quem é Rei (filho de Davi)
(São anônimos)
Sua humanidade
Sua divindade


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A seca teve duração de três anos ou de três anos e meio? Tiago 5:17

PROBLEMA: Tanto nessa passagem como em Lucas 4:25 é mencionada uma seca de três anos e meio nos tempos de Elias. Mas em 1 Reis 17:1 (e 18:1) a seca é referida como tendo durado três anos.

SOLUÇÃO: Há três possíveis soluções. Primeiro, os três anos podem ser um número arredondado. Segundo, o terceiro ano em 1 Reis pode ter sido contado a partir do momento em que Elias esteve com a viúva de Sarepta, não sendo o período completo da seca. Terceiro, é possível que a seca tenha começado seis meses antes do período da fome, tornando precisas as duas passagens. Assim, elas estariam referindo-se a coisas diferentes.



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O juramento é proibido ou é abençoado? Tiago 5:12

PROBLEMA: Esse e muitos outros versículos (cf. Os 4:2; Mt 5:33-37) condenam o juramento. Ainda Tiago diz: "Acima de tudo, porém, meus irmãos, não jureis nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outro voto". Jesus tinha dito a mesma coisa, a saber: "de modo algum jureis; nem pelo céu... nem pela terra" (Mt 5:34-35). Por outro lado, há muitas passagens na Bíblia que falam de juramentos abençoados por Deus (cf. n 21:24; Dt 6:13). De fato, anjos fizeram juramentos (Ap 10:5-6), como o próprio Deus o fez (Hb 6:13).

SOLUÇÃO: Obviamente há um bom e um mau sentido no ato de jurar, que podem ser contrastados da seguinte maneira:

BONS JURAMENTOS
MAUS JURAMENTOS
Verdadeiros
Falsos
Para o bem
Para o mal
Sagrados
Profanos
Significativos
Vãos
Sérios
Frívolos
Judiciais
Secretos


Nada há na Bíblia que condene o juramento feito num tribunal para dizer a verdade, toda a verdade, e nada além da verdade, e assim ajude-me Deus". Por outro lado, juramentos secretos, feitos em organizações de fraternidades, que são contrárias à Palavra de Deus, são proibidos pelos textos citados acima. Até mesmo Jesus submeteu-se a ser posto sob juramento perante o sumo sacerdote no seu julgamento (Mt 26:63).


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Rev. Moon, a Igreja da Unificação e a Paz Mundial

O Moonismo é conhecido como a Igreja da Unificação e Paz Mundial


ORIGEM:

Fundador: O Rev. Sun Myung Moon nesceu na Coréia, em 20 de janeiro de 1920. Proveniente de uma família de fazendeiros convertida ao Cristianismo, viveu sua infância e adolescência em um ambiente de grande religiosidade, tendo desde muito cedo despertado para o sentido da fé e para as questões referentes a seu deus e desígnios. O Rev. Sun Myung Moon e sua esposa, Dra. Hak Ja Han Moon, são os fundadores e presidentes da Federação das Famílias para Unificação e Paz Mundial, no Brasil conhecida como Associação das Famílias.

Visão de Jesus Cristo: Na manhã da Páscoa de 1936, estando em profunda oração no topo de uma montanha, Jesus apareceu-lhe e, revelando o propósito e o curso de sua vida, pediu ao joven Sun Myung Moon que completasse a sua missão, tornada incompleta por sua morte na cruz, realizando o Reino de Deus na Terra e trazendo a paz para a humanidade.

Estudos do Rev. Moon: Através de extremos esforços, em um curso de 9 anos de sofrimento e perseverança, o Rev. Moon pode entrar em contato com seu deus, e com santos e sábios no mundo espiritual, para encontrar a resposta última às profundas questões que, ao longo dos séculos, tem afligido a humanidade: Qual é a origem do homem? Qual é a finalidade de sua vida? Qual é a relação entre Deus e o homem? O que são o bem e o mal? Qual é a origem do sofrimento humano?

O Principio Divino para o Rev. Moon: O "Princípio Divino" é o fundamento básico do "Deusismo", revelado pelo Rev. Sun Myung Moon, apresenta a resposta à estas questões. Portador da Nova Mensagem de Deus para o nosso tempo e encarregado de libertar a humanidade da opressão da ignorância e do sofrimento, construindo um mundo onde homens e mulheres de raças, credos, cor e condição social diferentes possam reconhecer-se como filhos do mesmo pai, o Rev. Moon iniciou, em 1945, o caminho para realizar a paz em todos os níveis. A fundação da Federação das Famílias representa o ponto culminante das atividades desenvolvidas pelo Rev. e Sra. Moon que, em sua atuação global, visam a promoção do entendimento entre diferentes religiões, culturas, raças e ideologias e ao fortalecimento da Família como o fundamento para a paz entre os povos.

CONCLUSÃO:

O Moonismo é uma SEITA, que discemina uma falsa revelação de Cristo Jesus, que afirma que seu ministério ficou inacabado, quando ele foi morto na Cruz. Discemina também uma Religião Universal, unificando povos, raça, nação em torno de uma "falsa" paz. Essa seita tem se mostrado muito mutante, porque possui vários nomes e atua em várias áreas. Temos que ter bastante cuidado, porque esta seita já está se infiltrando no Brasil.

JesusSite 

As riquezas são uma bênção ou uma maldição? Tiago 5:1-6

PROBLEMA: Salomão louvou as riquezas como sendo uma bênção de Deus, ao dizer: "Na casa do justo há grande tesouro" (Pv 15:6; c:. Sl 112:3). Entretanto, Tiago advertiu os ricos, dizendo: "Atendei a ;ora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão" (Tg 5:1). Como ficamos?

SOLUÇÃO: Os textos que falam que Deus abençoa os justos com riquezas inferem-se à promessa geral de Deus quanto a suprir as necessidades daqueles que vivem retamente. As exceções a isso confirmam a regra geral, não a diminuem. As passagens que nos advertem quanto à maldição da riqueza dirigem-se aos que idolatram as riquezas, amando-as e não a Deus (cf. também Lc 12:21). Esses dois tipos de textos são verdadeiros e complementares.



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Mudança da Lei e a Lei da Graça

Em Romanos 3:31, nos diz:

“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a Lei”. 

Baseados nesse texto nos é afirmado pelos Adventistas que a Lei não foi abolida e que “Lei” se refere ao Decálogo (Os dez mandamentos Êx. 20). Pois bem, seguindo esse suposto raciocínio (pois o texto acima precisa ser analisado no seu contexto), leiamos: 

“Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da Lei”(Hb.7:12). 

Nesse capítulo sete de Hebreus trata-se da mudança de sacerdócio, ou seja, do arônico para o de Melquisedeque: “segundo a ordem de Melquisedeque”, então vemos que, de acordo com os Adventistas, que afirmaram que em Rm.3:31 a lei é o decálogo, então o é aqui também, pois pode até ser o mesmo Paulo que esteja falando. Sendo assim toda a Lei, inclusive o decálogo foi mudado. Vejamos em II Cor. 3:14: 

“Mas os seus sentidos foram endurecidos. Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Testamento, o qual foi por Cristo abolido (Abolir significa: “Revogar, anular, extinguir, suprimir”)." 

Então surge a pergunta: Ficamos sem Lei? Podemos fazer o que quisermos? A resposta é: Negativo, não ficamos sem Lei, mas recebemos junto com o novo pacto uma lei mais tremenda e superior (Hb.8:6) do que algum Adventista jamais sonhou. Leiamos em Romanos capítulo 8:2:  

“Porque a Lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da Lei do pecado e da morte”. 

Aleluia! A nossa nova Lei é a do Espírito de Vida, pois que anda no Espírito não entra em condenação (Rm.8:1), estamos na Graça – na Dispensação do Espírito Santo, leiamos: 

“Como não será de maior glória o ministério do Espírito”(IICor.3:8). 

Lá em romanos nos fala de uma lei, a do pecado e da morte (Rm.8:2), vejamos que lei é esta. 

“O qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da Letra (lei), mas do espírito; porque a letra (lei) mata e o espírito vivifica. E, se o ministério da morte, gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será maior glória o ministério do espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça. Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória. Porque, se o que era transitório foi para a glória, muito mais é em glória o que permanece”. 

Então, de acordo com Paulo, qual era o ministério da morte? Paulo diz que era o gravado nas tábuas dada a Moisés, ou seja, o Apóstolo mais consagrado da Bíblia esta afirmando que a Lei dada no monte Sinai era o ministério da morte e transitório (passageiro). Por isso nos é deixado claro que a Graça é outra coisa, é a realidade da sombra. Vejamos: 

“Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados (sabbaton, referindo-se ao sétimo dia), que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17). 

Aqui Paulo mostra que a Velha aliança era apenas uma sombra e nessa realidade nos vemos o Decálogo representado pelo quarto mandamento – E TUDO ISSO ERA SOMBRA DE UMA REALIDADE BEM MAIS ELEVADA E ESPIRITUALIZADA.

QUAL É A REALIDADE DO SÁBADO?

Se o Sábado é uma sombra há uma realidade. Não quero fazer apologia do Domingo, que é certamente e literalmente tido como o dia do Senhor (Ap.1:10), mas precisamos entender a revelação. O texto de Colossenses nos afirma que as sombras do vrs.16 é Cristo e sendo assim concluímos que Cristo é a realidade do Sábado. Isso é tão verdade que o autor aos Hebreus o confirma: 

“Porque nós, os que temos crido (em Cristo), entramos no repouso (Sábado ou descanso)... Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia”(Hb.4:1-4). 

Ou seja, o autor aos hebreus está dizendo que o nosso descanso ou Sábado é Cristo Jesus, por isso o Senhor se declara Senhor do Sábado (Mt.12). A realidade sabática é viver em Cristo – o nosso descanso, e não ficar “legalistamente” guardando um dia, pois quem tem Jesus tem a realidade.

COLOSSENSES 2:16

“Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo” (Cl.2:16-17).

Para fugir à evidência de Cl.2:16-17, onde Paulo se refere ao Sábado semanal como integrante das coisas passageiras da Lei que terminaram com a morte de Cristo na cruz, os adventistas costumam argumentar que a palavra “Sábado” não se refere ao sábado semanal, mas aos anuais ou cerimoniais de Lv.23. O que não é verdade, pois os sábados anuais ou cerimoniais já estão incluídos na expressão “dias de festa”. 

Esta indicação mostra positivamente que a palavra SABBATON, como é usada em Cl.2:16, não pode se referir aos sábados festivos, anuais ou cerimoniais. Sendo assim é difícil para os Adventistas sustentar a sua doutrina sabática, desde que temos visto que o Sábado pode legitimamente ser tido como “sombra” ou símbolo preparatório de bênçãos espirituais e não dogmas legalistas (vrs.17).

A LEI DO VELHO PACTO ESTÁ VIVA E NÓS MORTOS

Vejamos isso: 

“Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo tempo que vive... Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, afim de que demos fruto para Deus." (Rm. 7:1,4)
“Ora, se já morremos com Cristo, cremos que com ele também viveremos." (Rm.6:8) 

Essa é a revelação, a Lei, o Velho Pacto estão vivos, mas somos nós que morremos com Ele pela fé e assim vivemos uma nova Dispensação. É tão simples que só não entende quem não quer entender. Não há necessidade de ficarmos supondo e supondo, e sim crermos no Apóstolo dos Gentios e aceitarmos a Graça de Deus. Se os "Sabatolotras" querem guardar a Lei, nós não temos essa necessidade.

Explica o seguinte o Dr. G. Archer – enciclopédia Ed. Vida, pág. 125:

“...a verdadeira questão é se a ordem sobre o sétimo dia, o Sábado do Senhor, foi transferida (Hb.7:12), no NT, para o primeiro dia da semana, o Domingo, que a igreja em geral honra como o dia do Senhor. De fato, ele é também conhecido como Sábado cristão. O âmago ou cerne da pregação apostólica ao mundo gentio e judaico, a partir do pentecostes era a ressurreição de Jesus (At.2:32). O ressurgimento de Cristo era a comprovação de Deus, perante o mundo, de que o salvador da humanidade havia pago o preço válido e suficiente pelos pecadores e havia superado a maldição da morte. O sacrifício expiatório eficaz de Jesus e sua vitória sobre a maldição da morte introduziu uma nova época ou dispensação da Igreja (Ef.1:10). Assim como a ceia do Senhor (I Cor.11:23-34) substituiu a Páscoa (Mt.26:17-30; Lc.22:7-23), na antiga aliança – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento (novo concerto, pacto, aliança)”. A morte de Cristo substituiu o sacrifício de animais no altar (Jo.19:30, Veja Levítico), o sacerdócio(arônico) (Êx.28), foi substituído pelo sacerdócio supremo de Jesus “segundo a ordem de Melquisedeque”(Hb.7) e fez com que cada crente se torna-se um sacerdote (Ap.1:5), também o quarto mandamento, dentre os dez, que pelo menos em parte tinha natureza cerimonial (Cl.2:16-17), deveria ser substituído por outro símbolo, mais apropriado à nova dispensação - O DOMINGO “Dia do Senhor”.

Os Dez Mandamentos e a Lei de Cristo

O “grande” argumento adventista é que; “os dez mandamentos não foram abolidos, por terem sido escritos nas tábuas, e por isso devemos guardar o sábado que é o quarto mandamento”. A questão é tão complexa que não daria para explanarmos tudo neste breve compêndio, mas precisamos salientar dois pontos cruciais para que o leitor pense e tire suas conclusões:

1 - Os adventistas argumentam que os textos de Ex. 20 se encontravam escritos nas tábuas trazidas por Moisés, vejam abaixo a foto extraída do livro “Reflexões Sobre o Sermão da Montanha, pág.45”. Isso, embora pareça certo, não é a verdade e os adventistas bem o sabem. A verdade é que o relatado em Ex.20 e Dt. 5 sobre os 10 mandamentos (que nem são idênticos em seus relatos) não se encontravam nas tábuas que Moisés trouxera do monte, pois assim descreve a Bíblia: 
“E ali esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites... e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as Dez palavras”(Ex.34:28 – ARA. Obs: A corrigida traz a frase dez mandamentos, mas no seu rodapé coloca uma nota informando ser dez palavras). 

A verdade bíblica é que os dez mandamentos, além de fazerem parte da Lei, pois “Lei Mosaica e Lei de Deus” são as mesmas coisas – “Sendo que só há um legislador” (Tg.4:12), não se encontrava como afirmam os adventistas. Estamos explicando tudo isso para que o leitor entenda que o argumento que o decálogo é imutável até mesmo por Jesus não tem fundamento. Acredito que o que está descrito em Ex.20 e Dt.5 foi uma interpretação das palavras escritas nas tábuas. Por isso Jesus, como filho de Deus e messias, podia trazer para os homens uma melhor e mais espiritual interpretação do decálogo - e assim o “Rei dos Reis” procedeu.

2 - Outro ponto é que toda vez que os Adventistas lêem “mandamentos” no NT eles associam a palavra com o decálogo e quem conhece a Palavra sabe que isso é uma inverdade. 

Veja o que o NT quer dizer quando fala de mandamentos: disse Jesus – “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”; “Aquele que tem os meus mandamentos” (João 14:15 e 21); “... relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo...” (At.1:1-2). 

Entendamos que os discípulos sabiam muito bem o decálogo e todo o mais da Lei, mas a Bíblia diz que Jesus deu novos mandamentos , mandamentos estes que estão implícitos em todo o NT para que por eles vivêssemos nesta Nova Aliança. A Nova Aliançatem uma Lei própria – A LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Rm. 8:2; ICor.9:21; Gl.6:2; Rm.3:27). É por essa Lei e no cumprimento desses Mandamentos que nós vivemos e exercemos a graça de sermos verdadeiros Cristãos. 

Lembremo-nos da exortação paulina: 

“Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco... De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gl. 4:10-11; 5:4 – ARA).

CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS

Derrogação da Lei

Outro ponto a salientar que, inclusive, joga uma pá de cal sobre o assunto é o fato de que ao se referir à lei, Cristo utiliza-se de termos técnicos, ou seja, termos jurídicos muito claros para os judeus, que acostumados às exegeses jurídicas a respeito da lei quer por parte dos jurisconsultos romanos, quer por partes dos fariseus, saduceus, escribas e afins, puderam compreender muito bem quando Cristo lhes dissera: 

"Não Cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim AB-ROGAR, mas cumprir". (Mateus, 5:17).

Cristo poderia muito bem ter dito apenas "revogar" (ou seja, termo genérico para a extinção de uma lei), não, ele não disse revogar, disse "ab-rogar" e aqui vale adentrarmos ao campo do Direito para esclarecer que existem duas maneiras, duas espécies de revogação (termo genérico) de uma lei, a saber: derrogar e ab-rogar (espécies de revogação). 

DERROGAR quer dizer: extinguir uma lei parcialmente, ou seja, parte de determinada lei continua a viger, enquanto parte dela se extingue com a entrada em vigor de uma NOVA LEI. 

AB-ROGAR, ao contrário, quer dizer revogar ou extinguir uma lei por completo. Pois bem. Cristo não veio para extinguir a lei por completo - AB-ROGA-LA, mas parcialmente, ou seja: DERROGA-LA

Ao lançar mão do termo técnico AB-ROGAR, (extinguir uma lei por completo) Cristo deixou entendido muito claramente para os seus ouvintes judeus - romanizados, que veio sim, para DERROGA-LA, ou seja, revoga-la ou extingui-la parcialmente. 

Note-se: "não vim AB-ROGAR, mas cumprir, ou seja, não veio para extinguir a lei por completo, mas parcialmente: derroga-la. Não fosse assim, limitar-se-ia em dizer e utilizar-se da expressão genérica "revogar" a lei. Ora, ao dizer "ab-rogar", automaticamente excluiu a possibilidade de revogar a lei por completo, mas sim revogar parcialmente, ou seja, derroga-la, isso sim. 

Então ao texto Pode-se dar a seguinte interpretação: Não Cuideis que vim destruir a lei ou os profetas, mas sim derroga-la . Vale dizer que Cristo, na Cruz, cumpriu toda a lei, porém, derrogou-a, extingui-a parcialmente para excluir, inclusive, o cumprimento do sábado pela igreja que observa uma nova lei sancionada por Ele.Tanto revogou parcialmente (derrogou-a) que nos versículos que se seguem preleciona que: versículo 21: 

"Ouvistes que foi dito aos antigos: não matarás... EU PORÉM, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será rel de juízo..." 

Nesse sentido vide: v. 27-18; v. 31-32; v.33-34. v. 38-39. Ora, não se pode dizer, ao menos sem causar embaraço, que a lei não foi modificada por Cristo, aperfeiçoada, melhorada, derrogada, portanto; entrando em vigor, a partir da modificação da lei imposta por Ele, uma nova norma - a de Cristo que é o senhor da lei, e não o contrário. 

Para melhor exemplificar, e agora, falando empiricamente em relação ao tema: a Constituição Federal Brasileira de 1988 manteve em seu bojo muitas das normas que vigoravam na época da Ditadura, conservou algumas daquelas normas por não apresentarem afronta às normas que vigoram sob um novo regime, a saber o Estado Democrático de Direito. De outro lado, aboliu outras normas que vigoravam sob aquele regime. Sem falar de inúmeras normas que levam para o texto de uma nova lei, parte do texto antigo. 

De forma análoga, a Igreja é comparada a antiga nação de Israel, quando é denominada de Ekklêsia. Os Apóstolos em particular, Paulo, aproveita a descrição de Israel no AT, aplicando à igreja do NT o termo "povo de Deus" - II Cor. 6:16. Urge rememorar que Israel enquanto permanecia no Egito era apenas uma espécie de Tribo, um povo sem território, sem leis com força erga omines (normas que a todos vinculam indistintamente - leis que emanam de um Estado) e sem governo. Somente após Israel aceitar a aliança proposta por Jeová eles se tornam a nação de Israel, com leis, governo e, futuramente com um território. 

A Igreja da Nova Aliança tomou o lugar da nação de Israel - não é sem razão que o apóstolo Paulo usa termos específicos inerentes à nação de Israel para atribuí-los à Igreja - vide Filp. 3:20 para a palavra pátria ou cidadania; ainda Pedro reporta-se à Igreja como nação em I Pedro 2:9. Termos estes que implicam serem os cristãos não meramente um ajuntamento indiscriminado de pessoas, mas uma nova nação, com uma nova lei, sob um novo governo, possuindo uma nova pátria e ...porque não, um novo dia ?!. 

Neste contexto muitas coisas da antiga lei foram incorporadas e ajustadas à nova realidade da lei de Cristo. A lei de Cristo contém em certos aspectos, alguma correspondência com a lei de Moisés, uma vez que esta era "sombra das coisas que haviam de vir". Por exemplo, os nove mandamentos são novamente reiterados no NT com ligeiras modificações como por exemplo no quinto mandamento, há referencia à terra de Canaã mas Paulo modifica-o em Efésios 6:2 generalizando-o. 

Os cristãos não são um povo anárquico, sem lei (Rom. 6:15), estamos debaixo da lei de Cristo (Gl. 6:2). A lei de Moisés era constituída por proibições, ameaças e penalidades. Seu objetivo era reprimir os homens de crimes abertos. Tratava principalmente com o exterior. Mas a nova lei vem escrita em nossos corações (II Co. 3:3,7,8,10,11).

Presb. Paulo Cristiano da Silva
Dr. Eliezer Mello

Vidas em outros Planetas

Problema: Você não acha que esta passagem da Bíblia dá margem para que as pessoas fundamentem a existência de outros mundos (Vidas em outros planetas)?

“Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê" (Heb. 11:3).

Solução: A Palavra de Deus nos dá a seguinte recomendação:

"...Aprendais a não ir além do que está escrito..." (I Coríntios 4:6)

Veja como essa dica é importante para não cometermos erros, o trecho fala claramente da existência de mundos (Plural), mas em nenhuma parte o versículo se refere a criaturas, ou seres inteligentes vivento em outros planetas.

Caso não queira considerar que a palavra Mundos se refira ao Universo (Planetas, Marte, Júpiter Mercúrio, etc..), uma outra solução possível, seria que Paulo estaria se referindo ao Mundo Visível (Material) e ao Mundo Invisível, (Transcendental) onde habita Deus e as criaturas espirituais (Anjos, Demônios). Mas a interpretação mais correta seria a Criação do Universo.

Qualquer tentativa de provar a existência de seres em outros planeta usando esse versículo seria forçar a exegese das Escrituras a dizer o que ela não diz.

Compare outras traduções:

(ARA) Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.

(NTLH) É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê.

(NVI) Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível.

(VIVA) Pela fé - ao crermos em Deus - sabemos que o mundo e as estrelas - de fato, todas as coisas - foram feitos mediante uma ordem de Deus; e que foram feitos do nada!

(KJV) Through faith we understand that the worlds were framed by the word of God, so that things which are seen were not made of things which do appear.


A Imortalidade da Alma e o Castigo Eterno - Conclusão

COMPREENDENDO A NATUREZA E O DESTINO HUMANO (Parte 5)

CONCLUSÃO FINAL

Ao discorrer sobre aquilo que acontece com a pessoa no momento da morte, Jesus, em Mateus 10.28, deixou-nos preciosas informações sobre a natureza e o destino humanos. 

Ao empregar a palavra “alma-psyche” literalmente, nosso Senhor revelou Sua crença na imortalidade da alma. 

E, como conseqüência natural disso, Ele, ao utilizar o verbo apolesai, disse que Deus castigará os ímpios interminavelmente na Geenna. Nessas duas declarações, portanto, nota-se que os assuntos “Natureza Humana” e “Destino Humano” estão intimamente relacionados. Se o homem tem uma alma imortal, segue-se que os perdidos serão atormentados infindavelmente.

Deixamos a seguir algumas lições sobre a constituição e o destino humanos extraídas de Mateus 10.28, lições estas que se constituem num perfeito resumo daquilo que o restante da Bíblia ensina sobre esses dois temas.

1. Jesus disse que a natureza humana consiste de dois elementos: corpo e alma.

2. Na ocasião da morte, a alma separa-se do corpo, não morrendo com ele, o que demonstra ser ela um elemento imaterial e imortal. Isso já refuta o conhecido argumento dos ASD (e das TJ) de que a Bíblia não ensina, em lugar algum, que o homem tem uma alma imperecível que vive à parte do corpo.

3. Se Jesus disse que a alma não morre com o corpo, segue-se que ela é um elemento dotado de vida própria. Ou seja, um corpo sem alma é um corpo morto; porém, uma alma sem um corpo não é uma alma morta, mas uma alma viva.

4. A fonte de vida para o corpo está na alma; ou seja, ela é o elemento que vivifica o corpo, como tantos outros textos bíblicos ensinam.

5. No dia ressurreição, corpo e alma, que se desligaram na morte, religar-se-ão, pois Jesus disse que Deus lançará na Geenna esses dois componentes, ou seja, a pessoa integral. Isso contesta a alegação dos ASD de que as Escrituras jamais falam em almas retornando aos corpos no momento da ressurreição.

6. Se a alma e o corpo dos mortos serão religados futuramente, depreende-se que o estado desincorporado de existência é uma anormalidade temporária, que será corrigida na circunstância da ressurreição.

7. Se a “alma” mencionada por Jesus em Mateus 10.28 é imortal, e se Ele não usou      o verbo apolesai para falar de aniquilamento, então essas duas constatações, juntas, formam um testemunho robusto e coerente em prol da idéia de que a Geenna não é um lugar de extinção, mas de punição eterna e consciente.

8. A advertência de Jesus aos Seus discípulos, de que eles deveriam temer a Deus, só se reveste de sentido se Ele tinha como certo que Deus atormentará os maus infindavelmente na Geenna.

Quando analisamos as muitas passagens bíblicas que tratam do destino derradeiro de ímpios e demônios,[12] fica evidente que os autores bíblicos não economizaram palavras nem recursos lingüísticos para nos comunicar o quão inimaginavelmente terrível será o fim de todos os inimigos do Todo-Poderoso. Tais autores não apenas foram explícitos, mas também usaram uma linguagem altamente aterradora, horripilante para falar sobre esse assunto. Essa linguagem empregada pressupõe, obrigatória e logicamente, um castigo sem fim para os réprobos, e, por conseguinte, a imortalidade da alma, como vimos nas palavras de Jesus que constam em Mateus 10.28.

Contudo, se essa linguagem clara e terrível pressupusesse “aniquilamento”, então as declarações que os profetas, Jesus e os apóstolos fizeram, a fim de enfatizar a advertência de que “horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31), ficariam destituídas de sentido, pois teriam servido, estranhamente, para enfatizar que os réprobos não serão, em hipótese alguma, punidos infindavelmente. 

Em outras palavras, Deus, por meio dessas declarações, teria tido a intenção de deixar bem claro para ímpios e demônios a seguinte mensagem: “Atenção, inimigos do SENHOR! Certamente vocês serão condenados. Porém, eu, o SENHOR, de forma alguma castigarei vocês interminavelmente na Geenna! A doutrina do tormento eterno, pregada pela maioria dos cristãos, é uma grande mentira. Fiquem tranqüilos, pois vocês sofrerão só um pouco na Geenna, mas depois serão aniquilados”. Não haveria sentido algum em Deus enviar diversas mensagens explícitas e aterrorizadoras sobre o destino final de ímpios e anjos caídos, se a Sua intenção tivesse sido enfatizar que tais seres não serão, de maneira alguma, atormentados eternamente, mas aniquilados.

Como se percebe, embora agradável e coerente para o homem sem Cristo, a tese do aniquilamento não somente faz com que ninguém tema a Deus (o que contraria as palavras de Jesus em Mt 10.28), mas também se constitui numa excelente notícia para ímpios e anjos caídos. Afinal, ser aniquilado é infinitamente melhor que ser atormentado pelos séculos dos séculos. Dessa maneira, por mais incrível, surpreendente e absurdo que possa parecer, os apóstolos do aniquilacionismo conseguiram, sem ter consciência disso, transformar a mensagem horripilante acerca da ira divina vindoura numa espécie de “boas-novas” para todos os inimigos de Deus. 

A equivocada leitura que fazem dos textos que tratam do juízo final conduz, inevitavelmente, a esta absurda conclusão: quanto mais aterradoras e explícitas forem as advertências acerca do juízo divino, mais alegres e consolados os réprobos ficarão, pois terão certeza absoluta de que essas advertências não passam de uma garantia, dada pelo próprio Deus, de que eles jamais serão castigados eternamente, não importa o quão perversos sejam agora. Deus lhes assegura que eles serão aniquilados. 

Diante dessas “boas-novas” de consolo, alegria e segurança quanto ao seu destino final, por que os réprobos haveriam de temer “aquele que pode fazer perecer na Geena a alma e o corpo” (Mt 10.28)? Por causa de uma interpretação das Escrituras puramente humana e materialista, os proponentes da espúria teoria do aniquilamento conseguiram, lamentavelmente, perverter o claro ensinamento bíblico acerca do juízo divino futuro, transformando-o num evangelho para ímpios contumazes e demônios, cuja mensagem central para estes seres reprovados é: “Não se preocupem, pois Deus jurou, em Sua palavra, que jamais castigará vocês eternamente! Vocês terão um ‘final feliz’: serão aniquilados!”.


(Parte 1) - Jesus acreditava na imortalidade da alma e no castigo eterno dos perdidos? (Mt 10.28)
(Parte 2) - A Alma e o Inferno - Análise de Mateus 10.28
(Parte 4) - Qual o significado de Destruir (apolesai) em Mateus 10.28?
(Parte 5) - A Imortalidade da Alma e o Castigo Eterno - Conclusão
(Estudo Adicional)- O que é a Geenna?

Paulo Sérgio de Araújo 
www.imortalidadedaalma.com




[12] Is 66.24; Dn 12.2; Mt 3.7; 5.22, 29, 30; 10.28; 13.42, 50; 18.8, 9; 22.13; 23.33; 25.41, 46; 26.24; Mc 9.43-48; 14.21; Lc 3.7, 17; 12.4, 5; Rm 2.5-9; 5.8, 9; 1Ts 1.10; 2Ts 1.7-9; Hb 10.28-31; 2Pe 2.4-9, 17; Jd 6, 7, 13; Ap 6.16, 17; 14.9-11; 19.20; 20.10, 14, 15; 21.8, etc


Qual o significado de destruir (apolesai) em Mateus 10.28, tormento eterno ou aniquilamento?

COMPREENDENDO A NATUREZA E O DESTINO HUMANO (Parte 4)

DESTINO HUMANO

- Destruir não é aniquilar. Logo, Jesus acreditava no castigo eterno dos perdidos - 

No tópico precedente, a fim de aprendermos sobre a natureza humana, nosso objetivo foi descobrir com qual sentido Jesus usou o substantivo “alma-psyche” em Mateus 10.28. 


Agora, nossa atenção se volta totalmente para o sentido com o qual Ele empregou o verbo grego apolesai, para que possamos saber como será o destino final dos perdidos. Será que Jesus acreditava no tormento eterno dos maus? Ou no aniquilamento deles?

Deparando-se com esse vocábulo, Bacchiocchi imediatamente conclui que Mateus 10.28 não ensina nem a imortalidade da alma, nem o tormento sem fim dos perdidos, pois Jesus disse que Deus destruirá a alma humana na Geenna:

A referência ao poder de Deus de destruir a alma [psychê] e o corpo no inferno nega a noção de uma alma imortal, imaterial. Como pode a alma ser imortal se Deus a destrói com o corpo no caso dos pecadores impenitentes? Oscar Cullmann apropriadamente observa que “ouvimos na declaração de Jesus em Mateus 10:28 que a alma pode ser morta. A alma não é imortal”. [...] A advertência de Cristo dificilmente ensina a imortalidade da alma. Antes, declara que Deus pode destruir a alma bem como o corpo. [...] O fato de que Jesus claramente fala de Deus destruir tanto o corpo quanto a alma no inferno demonstra que o inferno é o lugar onde pecadores são por fim aniquilados, e não atormentados eternamente.[9] (itálicos acrescentados)

De acordo com Bacchiocchi, o verbo apolesai (oriundo de apollymi), traduzido em muitas versões por “fazer perecer” ou “destruir”, tem apenas um sentido: “aniquilar”. Isso seria prova inequívoca de que Jesus não acreditava no eterno sofrer dos ímpios na Geenna, mas, sim, no aniquilamento deles.

Todavia, esse sentido conferido ao vocábulo apolesai, na segunda parte de Mateus 10.28, não se sustenta, por diversas razões. Em primeiro lugar, vejam abaixo alguns textos que trazem variações de apollymi ou substantivos e adjetivos relacionados a esse verbo. Em todas essas ocorrências, percebam que apollymi jamais denota “aniquilamento”, “extinção”, o que comprova que Jesus usou apolesai, em Mateus 10.28, para falar de sofrimento consciente e infindável.

"E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino [Jesus] e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar [gr. apolesai]." (Mt 2.13)

Referindo-se à intenção de Herodes de “matar-apolesai” o recém-nascido Jesus, Mateus usou um verbo idêntico ao que usou em Mateus 10.28 para falar da sorte final dos perdidos. Portanto, se apolesai significa mesmo “aniquilar”, como defende Bacchiocchi, então devemos concluir que Herodes pretendia aniquilar o menino Jesus?

"Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar [gr. apolesai]?" (Lc 6.9)

Se o emprego de apolesai, em Mateus 10.28, indica que os perdidos serão aniquilados na Geenna, então Jesus, aqui em Lucas 6.9, teria perguntado aos fariseus se era lícito, num dia de sábado, aniquilar ou não uma pessoa?

"Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com ungüento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa. E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício [gr. apoleia]?" (Mt 26.7, 8)

Será que os discípulos acreditavam que o ungüento derramado sobre a cabeça do Senhor havia sido aniquilado?

"Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido [gr. apololos]." (Lc 19.10)

Nosso Senhor veio ao mundo para salvar as pessoas que já foram aniquiladas?

"Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu [gr. apolesen] a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu [apolesen] a todos." (Lc 17.27-29).

Acaso Jesus quis dizer que os pecadores dos dias de Noé foram aniquilados pelas águas do dilúvio? Ou, então, que os imundos moradores de Sodoma foram aniquilados assim que foram atingidos pelo fogo e enxofre enviados por Deus?

"Pelas quais coisas pereceu [gr. apoleto] o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio." (2Pe 3.6)

Será que todos aqueles que morreram “com as águas do dilúvio” já foram aniquilados?

Ainda poderíamos exibir muitos outros textos que demonstram que apollymi, tanto em Mateus 10.28 quanto em outras partes do Novo Testamento, não tem nada a ver com algum aniquilamento que os perdidos experimentarão na Geenna. E se não tem esse sentido, então Jesus usou esse verbo com o sentido de “fazer perecer”, “arruinar”, “desgraçar”. Ou seja, a Geenna é um lugar de eterna dor e desgraça para os iníquos. Isso se harmoniza perfeitamente com tudo aquilo que Jesus disse em Mateus 10.28. Em Mateus 10.28, de maneira alguma Jesus associou o termo apolesai a “aniquilamento”, mas, sim, a “sofrimento”.

Em segundo lugar, o próprio contexto de Mateus 10.28 já comprova que apolesai de forma alguma significa “aniquilar”. Se na primeira parte desse versículo Jesus empregou “alma” para falar de um elemento imortal (ou seja, que não morre), só podemos concluir que essa “alma” não pode ser extinta. Seria uma contradição dizer que um componente imortal pode morrer, deixar de existir. Logo, apolesai não tem nada a ver com extinção. A imortalidade da alma, ensinada na primeira parte de Mateus 10.28, conduz, inevitavelmente, ao tormento eterno, conceito este claramente exposto na segunda parte desse versículo.

Em terceiro lugar, temos defendido que o verbo apolesai, em Mateus 10.28, refere-se à desgraça eterna e consciente que os perdidos experimentarão na Geenna. Para nós, essa palavra foi usada por Jesus para falar apenas dos sofrimentos que Deus infligirá aos iníquos, motivo pelo qual ela não traz em si qualquer idéia de “aniquilamento”, “extinção”. No entanto, a fim de tentar defender seu ponto de vista aniquilacionista, Bacchiocchi se vê obrigado a concluir que esse vocábulo grego diz respeito apenas a um ato único e instantâneo que Deus praticará contra os réprobos, a saber: o aniquilamento. Para esse estudioso adventista, o verbo apolesai está completamente desvinculado de qualquer idéia de sofrimentos, não importa se esses sofrimentos sejam temporários ou infindáveis.[10] Para Bacchiocchi (assim como para os demais aniquilacionistas), apolesai, em Mateus 10.28, significa “aniquilar”, mas de forma alguma “sofrer”.

Todavia, se Jesus, ao usar apolesai, estivesse dizendo que Deus aniquilará (e não castigará eternamente) os perdidos na Geena, então para que temer a Deus? Afinal, quando os réprobos estiverem sofrendo temporariamente na Geenna, como acredita Bacchiocchi, seguramente implorarão para que Deus os aniquile o mais rápido possível, a fim de que suas angústias e dores cessem imediatamente. Nesse caso, torna-se claro que o aniquilamento dos perdidos que Jesus supostamente teria ensinado em Mateus 10.28 servir-lhes-á de grande alívio, pois ser aniquilado (“destruir-apolesai”) instantaneamente é infinitamente melhor que permanecer sofrendo, nem que seja por um minuto, nas mãos de Deus. Em suma, por que os ímpios haveriam de temer a Deus, se o aniquilamento que Ele lhes ministrará será muito bom e desejado?[11]

Portanto, tudo isso só vem corroborar, ainda mais, a interpretação que estamos defendendo: que apolesai, em Mateus 10.28, de forma alguma significa “aniquilar”, mas, sim, “sofrer eternamente”.

Em quarto lugar, o texto paralelo de Lucas 12.4, 5 vai claramente contra a interpretação proposta por Bacchiocchi (e pelos demais aniquilacionistas), pois declara:

"E digo-vos, amigos meus: Não temais os que matam o corpo e, depois, não têm mais que fazer. Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno [gr. geenna]; sim, vos digo, a esse temei."

De acordo com Jesus, o juízo divino é tão severo e terrível, que Deus, mesmo “depois de matar [o corpo]”, ainda fará algo infinitamente pior: lançará o ímpio na Geenna. Ora, essa afirmação contraria a visão que Bacchiocchi mantém acerca da (1) condição da pessoa no período entre a morte e a ressurreição e (2) do destino final dos ímpios. Para esse pensador adventista, quando os ímpios morrem, eles são lançados numa condição de completa e literal inexistência. Porém, no dia ressurreição, eles serão trazidos novamente à vida consciente apenas para sofrerem nas mãos de Deus por um período proporcional ao tempo que viveram neste mundo. Ao final desse terrível período de suplícios, os ímpios serão aniquilados, retornando ao estado anterior de inexistência, para nunca mais sair dele. Como fica claro, para Bacchiocchi tanto a morte do corpo quanto o aniquilamento do qual Jesus teria falado, em Mateus 10.28, fazem com que os perdidos caiam numa condição de inexistência.

Contudo, se o estado dos ímpios durante o período entre a morte e a ressurreição é idêntico ao estado em que eles mergulharão após serem aniquilados, então isso colide frontalmente com a declaração de Cristo, que consta em Lucas 12.4, 5. E por quê? Porque nosso Senhor afirmou que “fazer perecer na Geenna/ser lançado na Geenna” é infinitamente pior que morrer corporalmente. Em outras palavras, a condição dos ímpios, após Deus lançá-los, em corpo e alma, na Geena, será inimaginavelmente pior que a condição em que estavam durante o intervalo entre a morte e a ressurreição. Portanto, como que Bacchiocchi resolve esse conflito entre sua interpretação e as declarações de Jesus?

A única maneira de solucionar isso é admitir que Jesus, ao empregar o termo apolesai, em Mateus 10.28, concebia a Geenna como um local de castigos infindáveis para os perdidos, não de aniquilamento. Se a primeira morte, experimentada por crentes e ímpios, e a segunda morte (= aniquilamento), que será experimentada apenas pelos ímpios, arremessam o indivíduo na mesmíssima condição, então não há diferença alguma em Deus matar o corpo de um ímpio ou “aniquilar-apolesai a alma e o corpo” dele na Geenna, pois em ambos os casos esse ímpio cairá num estado de inexistência. 

Portanto, é evidente que Jesus, no texto de Mateus 10.28 (assim como em Lc 12.4, 5), estava dizendo aos Seus discípulos que eles não deveriam temer seus perseguidores, pois o castigo máximo que estes poderiam lhes fazer era matar seus corpos. Após isso, eles não mais poderiam lhes causar dano algum. Os discípulos deveriam temer, isso sim, somente a Deus, pois Ele pode aplicar um castigo infinitamente pior: Deus não apenas tem poder para matar um corpo, mas, também, para lançar esse corpo, juntamente com sua alma, na Geena, para que a pessoa completa sofra eternamente nesse terrível lugar. 

Entender esse ensinamento categórico de Jesus de forma diferente leva-nos a concluir, equivocadamente, que tanto os homens quanto Deus possuem poder para lançar alguém numa condição de inexistência. Portanto, torna-se notório que apolesai, em Mateus 10.28, nada tem a ver com “aniquilamento”, mas com “sofrimento consciente e interminável”.

Conclusão

Ao empreender uma investigação em torno do verbo grego apolesai, no contexto de Mateus 10.28, constatamos que Jesus não o empregou com o sentido de “aniquilar”, “extinguir”. Esse vocábulo refere-se ao castigo sem fim e consciente a que serão submetidos todos aqueles que forem precipitados na Geenna.

Também vimos que o sentido de apolesai, em Mateus 10.28, determina se as pessoas terão ou não medo do juízo divino. Se Jesus usou esse verbo para referir-se a um ato único e instantâneo de Deus que aniquilará os réprobos, então não há razão alguma para temê-Lo, pelo que a advertência de Cristo torna-se vazia. Porém, se usou apolesai para referir-se a um sofrimento infindável que Deus ministrará aos iníquos, então aí as pessoas têm, sem dúvida, motivo para tremer diante do juízo do Todo-Poderoso.

Jesus, pois, empregou apolesai nessa segunda acepção do termo, a fim de advertir-nos de que não devemos temer os homens, pois o máximo que podem fazer é matar o nosso corpo. Somente Deus deve ser temido, pois Ele tem poder para lançar uma pessoa, em corpo e alma, na Geenna, fazendo-a padecer por toda a eternidade. Indubitavelmente, a possibilidade de receber semelhante punição é infinitamente mais aterradora que a de receber um desejado e aliviador aniquilamento.

(Parte 1) - Jesus acreditava na imortalidade da alma e no castigo eterno dos perdidos? (Mt 10.28)
(Parte 2) - A Alma e o Inferno - Análise de Mateus 10.28
(Parte 4) - Qual o significado de Destruir (apolesai) em Mateus 10.28?
(Parte 5) - A Imortalidade da Alma e o Castigo Eterno - Conclusão
(Estudo Adicional)- O que é a Geenna?

Paulo Sérgio de Araújo
www.imortalidadedaalma.com
 



[9] ibid., pgs. 77, 197.

[10] Bacchiocchi (pg. 234) e demais ASD acreditam na estranha teoria de que os ímpios que já morreram, mas que agora estão inconscientes, serão ressuscitados apenas para sofrerem terrivelmente nas mãos de Deus por um período. Ao final dessa sessão de torturas, serão aniquilados, ou seja, retornarão à condição de inconsciência da qual haviam saído.

[11] O que mais aterroriza uma pessoa: (1) a possibilidade de Deus aniquilá-la instantaneamente na Geenna, ou (2) a possibilidade de Deus atormentá-la eternamente nesse lugar? Inquestionavelmente, a segunda alternativa é aquela que impõe mais temor em qualquer pessoa. Portanto, é evidente que nosso Senhor, ao dizer que Deus pode “fazer perecer-apolesai no inferno a alma e o corpo”, aludia ao castigo infindável dos perdidos, e não ao aniquilamento deles. A perspectiva de ser aniquilado por Deus não impõe medo algum em ninguém.

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