PROBLEMA: Quando os soldados vieram para prender Jesus, Pedro desembainhou sua espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus disse a Pedro que guardasse a espada porque "todos os que lançam mão da espada à espada perecerão". Há quem use esse versículo para defender o pacifismo e opor-se à pena capital, que a Bíblia sustenta em outra parte (Gn 9:6).
SOLUÇÃO: O pacifismo total não é ensinado nas Escrituras. De fato, Abraão foi abençoado pelo Deus Todo-Poderoso (Gn 14:19) depois de se meter numa guerra contra a injusta agressão dos reis que tinham capturado o seu sobrinho Ló. Em Lucas 3:14, alguns soldados foram até João Batista e lhe perguntaram o que deveriam fazer. João não lhes disse que deixassem o exército. De igual modo, Cornélio, em Atos 10, era um centurião. Ele foi chamado de uma pessoa piedosa (v. 2), e as Escrituras dizem que o Senhor ouviu as orações de Cornélio (v. 4). Quando ele se tornou cristão, Pedro não lhe disse que abandonasse o exército.
Também, em Lucas 22:36-38, Cristo disse que aquele que não tivesse espada deveria vender a sua capa e comprar uma. Os apóstolos responderam dizendo que eles tinham duas espadas. Jesus disse então “basta". Em outras palavras, eles não tiveram de se desfazer de suas espadas. O apóstolo Paulo aceitou a proteção do exército romano para salvar a sua vida de agressores injustos (Atos 23). Com efeito, ele lembrou aos cristãos de Roma que Deus dera a espada à autoridade, e que não é sem motivo que ela a traz (Rm 13:1-4).
Quando Jesus retornar à terra, ele virá com os exércitos do céu e guerreará contra os reis da terra (Ap 19:11-19). Assim, do começo ao fim, a Bíblia está cheia de exemplos de justificação da guerra contra agressores maus.
O que, então, será que Jesus queria dizer quando mandou que Pedro embainhasse sua espada? Pedro estava cometendo dois erros ao usar a espada. Primeiro, embora a Bíblia permita o uso da espada pelo governo para propósitos civis (Rm 13:1-4), ela não endossa o seu uso para finalidades espirituais. A espada é para ser usada pelo Estado, não pela igreja. Segundo, Pedro foi agressivo ao usá-la, não meramente defensivo. A sua vida não estava sendo ameaçada de modo injusto. Ou seja, não foi, de certo, um ato de autodefesa (Êx 22:2). Jesus parece ter endossado o uso civil da espada em defesa própria (Lc 22:36), como o fez o apóstolo Paulo (Atos 23).
De igual forma, a pena capital não é proibida nas Escrituras; pelo contrário, ela foi estabelecida por Deus. Gênesis 9:6 afirma que quem derramar o sangue de alguém terá o seu sangue também derramado. Números 35:31 faz uma afirmação semelhante. No NT, Jesus reconheceu que Roma tinha autoridade máxima e submeteu-se a ela (Jo 19:11). O apóstolo Paulo informou aos crentes de Roma que as autoridades que governam são ministros de Deus e que elas possuem a espada da autoridade capital dada por Deus (13:1,4).
Assim Jesus de forma alguma proibiu o uso justo da espada por autoridades civis. Ele simplesmente observou que aqueles que vivem de modo agressivo, com freqüência morrem da mesma maneira.
SOLUÇÃO: O pacifismo total não é ensinado nas Escrituras. De fato, Abraão foi abençoado pelo Deus Todo-Poderoso (Gn 14:19) depois de se meter numa guerra contra a injusta agressão dos reis que tinham capturado o seu sobrinho Ló. Em Lucas 3:14, alguns soldados foram até João Batista e lhe perguntaram o que deveriam fazer. João não lhes disse que deixassem o exército. De igual modo, Cornélio, em Atos 10, era um centurião. Ele foi chamado de uma pessoa piedosa (v. 2), e as Escrituras dizem que o Senhor ouviu as orações de Cornélio (v. 4). Quando ele se tornou cristão, Pedro não lhe disse que abandonasse o exército.
Também, em Lucas 22:36-38, Cristo disse que aquele que não tivesse espada deveria vender a sua capa e comprar uma. Os apóstolos responderam dizendo que eles tinham duas espadas. Jesus disse então “basta". Em outras palavras, eles não tiveram de se desfazer de suas espadas. O apóstolo Paulo aceitou a proteção do exército romano para salvar a sua vida de agressores injustos (Atos 23). Com efeito, ele lembrou aos cristãos de Roma que Deus dera a espada à autoridade, e que não é sem motivo que ela a traz (Rm 13:1-4).
Quando Jesus retornar à terra, ele virá com os exércitos do céu e guerreará contra os reis da terra (Ap 19:11-19). Assim, do começo ao fim, a Bíblia está cheia de exemplos de justificação da guerra contra agressores maus.
O que, então, será que Jesus queria dizer quando mandou que Pedro embainhasse sua espada? Pedro estava cometendo dois erros ao usar a espada. Primeiro, embora a Bíblia permita o uso da espada pelo governo para propósitos civis (Rm 13:1-4), ela não endossa o seu uso para finalidades espirituais. A espada é para ser usada pelo Estado, não pela igreja. Segundo, Pedro foi agressivo ao usá-la, não meramente defensivo. A sua vida não estava sendo ameaçada de modo injusto. Ou seja, não foi, de certo, um ato de autodefesa (Êx 22:2). Jesus parece ter endossado o uso civil da espada em defesa própria (Lc 22:36), como o fez o apóstolo Paulo (Atos 23).
De igual forma, a pena capital não é proibida nas Escrituras; pelo contrário, ela foi estabelecida por Deus. Gênesis 9:6 afirma que quem derramar o sangue de alguém terá o seu sangue também derramado. Números 35:31 faz uma afirmação semelhante. No NT, Jesus reconheceu que Roma tinha autoridade máxima e submeteu-se a ela (Jo 19:11). O apóstolo Paulo informou aos crentes de Roma que as autoridades que governam são ministros de Deus e que elas possuem a espada da autoridade capital dada por Deus (13:1,4).
Assim Jesus de forma alguma proibiu o uso justo da espada por autoridades civis. Ele simplesmente observou que aqueles que vivem de modo agressivo, com freqüência morrem da mesma maneira.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia -
Norman Geisler - Thomas Howe.
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"Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo." [Efésios 4:29-32 (NVI)]
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