SOLUÇÃO: Obviamente, Deus é o juiz dos homens e anjos perversos num sentido diferente do que serão os crentes. Qualquer que seja o julgamento que tivermos de fazer, será na condição de representantes ou delegados de Deus, não em virtude de nenhum direito que pudéssemos ter inerente a nós mesmos. Somos apenas os instrumentos mediante os quais Deus executa o seu julgamento. Não competirá a nós tomar as decisões finais.
Não está bem claro o que exatamente Paulo antevia nessa passagem, mas de fato sabemos de outros trechos da Escritura que há certos sentidos em que legitimamente se pode dizer que os crentes julgarão o mundo. Primeiro, durante o reinado de Cristo, os apóstolos também se assentarão "em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" (Mt 19:28).
Segundo, aqueles que foram fiéis a Cristo durante a tribulação "viveram e reinaram com Cristo durante mil anos" (Ap 20:4). João disse: "Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada a autoridade de julgar" (Ap 20:4).
Terceiro, alguns crêem que Deus vai julgar os ímpios pela piedosa conduta dos crentes. Jesus até mesmo disse a respeito dos habitantes de Nínive que eles "se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas" (Mt 12:41). Aparentemente, Deus vai apresentar pecadores que se arrependeram como exemplos para aqueles que não se arrependeram, e estes então serão condenados com justiça por seus próprios contemporâneos. De igual modo, os anjos que pecaram no ambiente de perfeição do céu serão julgados com base na conduta de homens que foram salvos no ambiente imperfeito da terra (2 Pe 2:4).
O entendimento bíblicos é muito difícil mesmo, precisamos estar iluminados pelo espírito Santo de Deus para entendermos.
ResponderExcluir