SOLUÇÃO: Se entendido todo o contexto, não há nessa passagem base alguma para os crentes se comprometerem bebendo socialmente vinho (e outras bebidas alcoólicas). Primeiro, Paulo fala de "um pouco", e não de muito vinho. Em outra passagem ele recomenda aos líderes cristãos que sejam moderados (1 Tm 3:3,8).
Segundo, era para "suas freqüentes enfermidades", não para o prazer. Em outras palavras, a recomendação tinha propósitos medicinais, não propósitos sociais.
Terceiro, a Bíblia fala com freqüência do mal que há em se beber vinho. Ela lança imprecações sobre aqueles que bebem excessivamente (Is 5:11; Am 6:6; Mq 2:11). Todos são advertidos de que muito álcool levará à desgraça e ao juízo (Am 6:6-7).
Finalmente, o vinho que era usado nos tempos bíblicos era misturado, usando-se três partes de água para uma parte de vinho, assim reduzindo o teor alcoólico a um nível relativamente não prejudicial. Quando assim tomado junto com uma refeição, poucas eram as chances de o vinho ser prejudicial para a pessoa ou para a sociedade, naquele ambiente de uma sociedade não alcoolizada.
O mesmo não é verdade hoje, já que o vinho, a cerveja e o uísque que estão sendo consumidos são, pelos padrões bíblicos, "bebidas fortes". E isso é ainda mais problemático numa cultura alcoolizada, em que um de cada dez que começam a beber se torna alcoólico. Nesse contexto, é melhor seguir o conselho de Paulo dado em outra passagem, em que ele diz: "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]" (Rm 14:21).
Gostei da explicação!
ResponderExcluironde está escrito que o vinho era "diluído em agua"??
ResponderExcluirVocê tem razão. O vinho é vinho. Jesus também bebeu vinho. Quem prova que era diluido em água?
ExcluirOlá! quero agradecer pela explicação, que sem dúvida, foi edificante.
ResponderExcluirQue Deus abençoe.