CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: A expressão "ungidos do Senhor" é utilizada nas Escrituras, no Antigo Testamento, referindo-se aos reis de Israel (veja 1 Sm 12.3,5; 24.6,10; 26.9,11,16,23; 2 Sm 1.14,16; 19.21; Sl 20.6; Lm 4.20). Nesse contexto, a Palavra não pode ser interpretada como referindo-se aos atuais ensinadores na igreja. Além disso, a palavra "profetas", nesse contexto, pode se referir apenas a profetas do Antigo Testamento, e não aos atuais líderes da igreja. Nenhuma dessas designações pode ser interpretada com referência aos ensinadores da igreja da atualidade.
Mesmo que permitíssemos que esse verso pudesse se referir livremente aos atuais líderes da igreja, a advertência seria acerca de danos físicos praticados contra eles. Não teria nada a ver com o ato de colocar à prova os seus ensinos. Nos tempos do Antigo Testamento, os profetas e reis corriam um risco muito grande de sofrer danos físicos — e daí a advertência.
As próprias Escrituras nos instruem a provar todos os ensinamentos pela Palavra de Deus (1 Ts 5.21). Como os antigos bereanos, devemos fazer das Escrituras o nosso padrão de medida da verdade (At 17.11). A eles foi recomendado que comparassem os ensinos do apóstolo Paulo com as Escrituras. Paulo afirmou em outra passagem: "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra" (2 Tm 3.16,17, as ênfases foram adicionadas) Todos nós devemos estar em constante guarda contra os falsos ensinos (Rm 16.17,18; confira 1 Tm 1.3,4; 4.16; 2Tm 1.13,14;Tt 1.9; 2.1).
Existe uma opinião na qual cada crente em Cristo é "ungido" (veja 1 Jo 2.20). Em vista disso, nenhum líder cristão pode reivindicar para si uma posição especial, acima de outros ou além da crítica doutrinária.
Resposta as Seitas -
Norman G. Geisler e Ron Rhodes -
CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus
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