CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Essa passagem das Escrituras não está tratando de um futuro escatológico distante, no qual Deus destruirá os ímpios e criará um paraíso na terra para os justos. Ao invés disso, essa passagem está tratando de circunstâncias presentes e de um futuro próximo envolvendo os israelitas que viviam naquela ocasião na terra prometida.
Podemos observar que o termo hebraico traduzido como "terra" é empregado freqüentemente no Antigo Testamento quando se refere à terra prometida (veja Dt 4.38). As evidências indicam que aqui se trata desse caso.
O termo hebraico empregado significando "para sempre" possui uma ampla gama de representações, que vai desde "um grande período de tempo" até "pela eternidade" (Ec 3.11). Nesse contexto, esse termo parece carregar consigo o significado de "um futuro impossível de ser previsto". O salmista dá a entender que está se referindo às futuras gerações de israelitas justos, que continuariam a habitar na terra adentrando um futuro impossível de ser previsto. Assim sendo, a essência dessa passagem é que o povo ímpio que viveu nos dias do salmista seria destruído, enquanto que os seus contemporâneos justos experimentariam bênçãos.
Ainda que o texto estivesse se referindo à condição eterna, a conclusão das Testemunhas de Jeová — de que nem todas as boas pessoas irão para o céu — não seria de modo algum justificável. Todos aqueles que crêem em Jesus Cristo podem ter o anelo de seguir em direção ao seu destino celestial, e não apenas um seleto grupo de 144.000 (veja Ef 2.19; Fp 3.20; Cl 3.1; Hb 3.1; 12.22; 2 Pe 1.10,11). Jesus afirmou que todos os que nEle crêem estarão juntos em "um só rebanho" e terão "um só pastor" (Jo 10.16). Não haverá dois "rebanhos" — um na terra e outro céu.
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
ResponderExcluirEclesiastes 1:4 ENTÁO SE A TERRA PARA SEMPRE PERMANECE QUEM VIVERÁ NELA.