SOLUÇÃO: Temos de seguir essas duas instruções. A aparente divergência entre essas diretrizes surge do fato de que elas se referem a duas situações totalmente diferentes.
Na passagem de Mateus, Jesus está contrastando o seu próprio ensino com o dos fariseus. O princípio divino do amor deveria ser o princípio que guia as nossas vidas. Embora muitos sejam inimigos de Deus, ele ainda permite que a chuva caia sobre suas plantações, e que o sol brilhe sobre elas. Deus trata o ímpio com um amor bondoso, embora não deixe de considerar suas impiedades.
Como Paulo destaca em Romanos, a bondade de Deus não é um sinal de sua aprovação para com os atos do ímpio. Antes, a bondade de Deus tem o propósito de conduzi-lo ao arrependimento (Rm 2:4).
A passagem em 2 João não está falando de alguém que simplesmente venha nos visitar, mas refere-se aos falsos mestres, que são enganadores (v. 7) e que vêm para apresentar suas doutrinas.
Em primeiro lugar, João está instruindo as pessoas da igreja local a nato darem hospedagem àquelas pessoas, porque isso implicaria que a igreja estivesse aceitando ou aprovando o seu ensino. Os membros da igreja local foram orientados a nem mesmo darem um cumprimento cristão a elas, para que isso não fosse mal interpretado como sendo uma atitude de tolerância para com suas falsas doutrinas.
De forma alguma isso foi um mandamento para não amar o inimigo. De fato, a obediência às diretrizes dadas por João seria o ato supremo de amor por um inimigo. A clara demonstração de intolerância pára com a falsa doutrina seria um meio de comunicar aos falsos mestres a necessidade de se arrependerem. De forma contrária, se a igreja oi seus membros dessem acolhida a um falso mestre, ele seria encorajado em sua posição e consideraria tal atitude como uma aceitação de sua doutrina ou como o acobertamento de toda a sua injustiça.
Segundo, temos de nos lembrar de que, na igreja primitiva, os ministérios de evangelização e pastoral eram conduzidos primariamente por pessoas que viajavam de lugar para lugar. Esses pastores itinerantes de pendiam da hospitalidade dos membros de cada congregação local. João estava determinando que a igreja não estendesse tal hospitalidade a mestres de falsas doutrinas. Isso não se contradiz com o ensino de Jesus.
Temos de amar os nossos inimigos, mas não encorajá-los em seus atos malignos. Temos de fazer o bem aos que nos odeiam, mas não te-m as de fechar os olhos diante de sua impiedade. Jesus disse que devemos agir como filhos de nosso Pai. Naquele mesmo Sermão do Monte, Jesus prosseguiu advertindo os seus discípulos a terem todo o cuidado a respeito dos falsos profetas, "que se vos apresentam disfarçados em orelhas, mas por dentro são lobos roubadores" (Mt 7:15). João deu uma aplicação prática dessa advertência, assim encorajando a igreja local a manter sua pureza e devoção a Cristo.
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ResponderExcluirTexto desonesto e tendencioso!
ResponderExcluirO versículo 2João 10, diz exatamente oq ele está querendo dizer, pois no versículo 7 ele diz: "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo." (2 João 1:7)
Para começar a bíblia e qualquer outro livro dito como "sagrado" tem essas frescuras de chamar aqueles que não concordam são falsos profetas, enganadores e anti qualquer coisa! Pois no começo ele diz: "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne." E isso está se referindo para um incrédulo ou alguém que não tem vinculo com a doutrina Cristã. Anticristo são pessoas que negam a cristo, e Falsos Profetas são pessoas que traz a mensagem "errônea" da bíblia. E Jesus menospreza sim os incrédulos: "Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto." (João 15:2), "Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem." (João 15:6).
E a citação de Mt 5:44 não desfaz o que é afirmado em 2João 10, em nenhum livro e em nenhum canto, uma afirmação oposta desmente a outra, não é atoa que existe Contradições.
E sobre: "Amais vossos inimigos"
ResponderExcluirDeve haver uma questão a ser considerada, sobre oq o Cristianismo considera fazer o bem e amar. Bem Jesus ensinou muitas coisas boas, porém tbm ruins como a Servidão e a Submissão das Mulheres, mas levando em consideração a época que a Bíblia foi escrita, e qualquer coisa, o conceito de ética e moral muda, muda muito! Pois como exemplo o Islamismo: diante do nosso contexto moral, é errado fazer a mulher colocar um véu e ser SUBMISSA (de acordo com nosso modelo de Moral SECULAR). Mas no Islamismo eles veem de outro modo, para eles é uma prova de amor ao seu Deus, é uma forma de demostrar amor. Por mais ridículo que seja, mas essa é a forma de pensar e o contexto moral deles. A moral é relativa para cada época. O mesmo deve ser levado em consideração com o Cristianismo,, vcs pedem tanto o contexto quando alguém cita algo de ruim da bíblia, mas nunca aquilo que vc considera bonito. Primeiro entenda a forma de pensar dos Judeus naquela época, o contexto deve ser considerado. E de acordo com o Cristianismo, amar é ser submisso a Deus, é o homem ser a cabeça das mulheres (I Timóteo 2:11, I Timóteo 2:12, I Coríntios 11:7, I Coríntios 11:9, Gênesis 3:1, Levítico 21:14), os senhores que tem servo tbm ama a deus (MATEUS 10:24, I TIMóTEO 6:1), e faz um bem de acordo com os Dogmas da Bíblia. Então pelo contexto da Bíblia, vc pode menosprezar seus inimigos, pois é amor, pois está fazendo o bem (de acordo com a bíblia), como vcs mesmo diz: para não tirar a "pureza" da doutrina Cristã (algo que acho uma grande arrogância).
Oi Sidney, como vai!?
ResponderExcluirQuer conversar sobre esses assuntos?
Meu e-mail:
helio.juniorjp@gmail.com
Abraços!
Júnior
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