Lendo o livro do escritor indiano V. S. Naipaul onde, em sua visita ao Paquistão, ele faz uma abordagem sócio/religiosa de como vivem as comunidades e aldeias desse que é um dos maiores países islâmico do mundo, identificamos uma seita com significante nível de expressão naquela nação. Trata-se da seita dos seguidores de um homem chamado Ahmad, que se denominam de “Ahmadi”.
Ahamad nasceu em 1838 na aldeia de Qadian, agora Índia, bem junto à fronteira com o Paquistão. Sabe-se que ele aprendeu o árabe, a língua sagrada do alcorão, sem nenhuma instrução; e que sofria de vertigens, diabetes e tinha uma leve cegueira.
Recebeu sua primeira revelação quando estava com cinqüenta e dois anos aproximadamente, e em 1890 ele anunciou sua missão. A seita contava com dez milhões de Ahmadi no mundo todo na década de 1980. O bojo doutrinário possui o mesmo teor do islamismo tradicional, diferindo-se apenas em alguns pontos, tornando-a exótica aos olhos do próprio Islã, sendo por isso considerados como seita.
O ENSINO QUE DIFERENCIA OS AHMADI DOS DEMAIS ISLÂMICOS
De modo geral os muçulmanos aguardam a volta de Jesus Cristo, ainda que de maneira um tanto diferente do Cristianismo. No islamismo ortodoxo Jesus não foi crucificado, mas Alá enganou os carrascos colocando um outro na Cruz e fazendo parecer Cristo, ou seja, Alá poupou Jesus enganando a todos os que olhavam para a cruz, vendo sobre um homem qualquer o rosto de Cristo . Nesta ótica o islamismo aguarda Jesus.
Os Ahmadi dizem que a profecia foi mal interpretada pelo seguinte motivo: Cristo não está vivo em algum lugar do céu, esperando voltar para a terra; Cristo está morto. Está morto porque não foi levado para o céu. Ele foi tirado da Cruz, curado e seguiu com seu trabalho de pregação até estar com cento e vinte anos, alcançando com sua mensagem até a região da Caxemira na Índia. Ele viveu sua vida como homem; foi uma vida muito longa; então ele não pode voltar para a terra para um segundo período.
Os Ahmadi dizem que a profecia foi mal interpretada pelo seguinte motivo: Cristo não está vivo em algum lugar do céu, esperando voltar para a terra; Cristo está morto. Está morto porque não foi levado para o céu. Ele foi tirado da Cruz, curado e seguiu com seu trabalho de pregação até estar com cento e vinte anos, alcançando com sua mensagem até a região da Caxemira na Índia. Ele viveu sua vida como homem; foi uma vida muito longa; então ele não pode voltar para a terra para um segundo período.
A verdadeira profecia, de acordo com os ahmadi, era que alguém como Cristo voltaria para a terra como messias prometido, para purificar a religião num tempo de trevas e restabelecer a pureza do Islã! Esse homem foi Ahmad e hoje o caminho da restauração seria a sua religião/islâmica. Essa doutrina é severamente repudiada pelos demais islâmicos, pois para os Ahmadi, Ahmad é o último profeta. Essa doutrina é inaceitável e inconcebível no Islamismo ortodoxo, onde Maomé foi e é o último profeta.
Refutação:
Tanto o islamismo tradicional quanto os Ahmadi estão errados. A Bíblia e a história secular deixam evidentes a respeito da morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário. Está além de qualquer questionamento que Jesus morreu numa cruz e ressuscitou da morte, no Evangelho:
“Quando eles O crucificaram” (Mt 27,35);
“Com um alto grito Jesus deu seu último suspiro” (Mc 15,37);
“Quando eles chegaram a Jesus e viram que já estava morto, não lhe quebraram as pernas” (Jo 19,33);
“O anjo disse às mulheres: Não tenham medo, porque eu sei que vocês estão procurando por Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui... ressuscitou da morte” (Mt 28,5-7).
Evidência extrabíblica para a realidade da crucificação incluem os escritos do pagão Tácito:
E de Luciano, o Grego:
O apologista cristão Justino Mártir, faz referência aos “Atos de Pôncio Pilatos”, agora perdido, mas que escreveu uma crônica referente à morte de Jesus.
O escritor judeu Flávio Josefo:
E o Talmude Babilônico:
“Cristo sofreu a pena máxima durante o reinado de Tibério”
E de Luciano, o Grego:
“Os cristãos adoram o sábio crucificado”.
O apologista cristão Justino Mártir, faz referência aos “Atos de Pôncio Pilatos”, agora perdido, mas que escreveu uma crônica referente à morte de Jesus.
O escritor judeu Flávio Josefo:
“Pilatos condenou-o à morte, por crucificação...”
E o Talmude Babilônico:
“Ele foi crucificado na véspera da Páscoa”.
Desde o início, os cristãos realizaram a Ceia do Senhor e usaram a cruz como símbolos do sacrifício de seu Mestre (cf. 1Cor 11,23) e nunca tiveram dúvida da realidade da crucificação.
Fonte de Pesquisa:
"Entre os Fiéis” – Naipaul. - Editora: Cia das Letras.
"Entre os Fiéis” – Naipaul. - Editora: Cia das Letras.
Pr. João Flávio Martinez
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