PROBLEMA: Evangélicos ortodoxos crêem na interpretação literal da Bíblia. Mas se essa afirmação de Jesus for tomada literalmente, então ela parecerá estar respaldando o ensino católico da transubstanciação, ou seja, que, quando consagrado, o pão da comunhão transforma-se no real corpo de Cristo.
SOLUÇÃO: Jesus não tinha a intenção de que sua afirmação "Isto é o meu corpo" fosse entendida literalmente, da mesma forma como a declaração: "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15:1). A doutrina católica romana da transubstanciação (que o pão se transforma no corpo real de Jesus) não tem base bíblica nem racional, por muitas razões:
Primeiro, o contexto está em oposição a tomar isso literalmente. Todos concordam que quando Jesus fez essa afirmativa, ele estava referindo-se ao pão. Lucas diz: "Tomando o pão, tendo dado graças, o partiu dizendo: 'Isto é o meu corpo' " (Lc 22:19). Mas era óbvio para todos que o corpo real de Jesus estava segurando o pão em suas mãos. Assim, nenhum dos discípulos presentes jamais iria pensar ou entender que ele estivesse dizendo que aquele pão era o seu corpo real.
Segundo, o bom senso se opõe a que tomemos isso literalmente. Deus criou os sentidos, e tudo na vida depende da confiança que temos nas informações que nos são passadas por eles quanto a este mundo. Mas aqueles que crêem na transubstanciação admitem que o pão consagrado (a hóstia) tem aparência, cheiro e sabor de um pão real. Por que então Deus exigiria de nós que deixássemos de confiar nos próprios sentidos, que ele mesmo criou para que neles confiássemos continuamente em toda a nossa vida?
Terceiro, afirmações paralelas feitas por Jesus são contrárias a que tomemos isso literalmente. Jesus costumava falar empregando uma linguagem figurada. Ele disse: "Eu sou a porta" (Jo 10:9). Disse também que deveríamos comer "a carne do Filho do Homem". Mas nem católicos nem evangélicos tomam essas expressões literalmente (veja os comentários de João 6:53-54). Por que então deveríamos tomar literalmente essa sua afirmação sobre o pão da comunhão ("Isto é o meu corpo")?
SOLUÇÃO: Jesus não tinha a intenção de que sua afirmação "Isto é o meu corpo" fosse entendida literalmente, da mesma forma como a declaração: "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15:1). A doutrina católica romana da transubstanciação (que o pão se transforma no corpo real de Jesus) não tem base bíblica nem racional, por muitas razões:
Primeiro, o contexto está em oposição a tomar isso literalmente. Todos concordam que quando Jesus fez essa afirmativa, ele estava referindo-se ao pão. Lucas diz: "Tomando o pão, tendo dado graças, o partiu dizendo: 'Isto é o meu corpo' " (Lc 22:19). Mas era óbvio para todos que o corpo real de Jesus estava segurando o pão em suas mãos. Assim, nenhum dos discípulos presentes jamais iria pensar ou entender que ele estivesse dizendo que aquele pão era o seu corpo real.
Segundo, o bom senso se opõe a que tomemos isso literalmente. Deus criou os sentidos, e tudo na vida depende da confiança que temos nas informações que nos são passadas por eles quanto a este mundo. Mas aqueles que crêem na transubstanciação admitem que o pão consagrado (a hóstia) tem aparência, cheiro e sabor de um pão real. Por que então Deus exigiria de nós que deixássemos de confiar nos próprios sentidos, que ele mesmo criou para que neles confiássemos continuamente em toda a nossa vida?
Terceiro, afirmações paralelas feitas por Jesus são contrárias a que tomemos isso literalmente. Jesus costumava falar empregando uma linguagem figurada. Ele disse: "Eu sou a porta" (Jo 10:9). Disse também que deveríamos comer "a carne do Filho do Homem". Mas nem católicos nem evangélicos tomam essas expressões literalmente (veja os comentários de João 6:53-54). Por que então deveríamos tomar literalmente essa sua afirmação sobre o pão da comunhão ("Isto é o meu corpo")?
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia -
Norman Geisler - Thomas Howe.
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"Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo." [Efésios 4:29-32 (NVI)]
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