PROBLEMA: João menciona numerosas vezes que Jesus disse "Eu sou" (por exemplo, Jo 6:35; 8:58; 10:9; 14:6). Contudo, nem mesmo uma dessas afirmações é mencionada em qualquer dos demais Evangelhos. Será que João as inventou, ou Jesus de fato as fez?
SOLUÇÃO: João relatou com precisão o que viu e ouviu. Primeiro, ele foi uma testemunha ocular daqueles eventos (Jo 21:34; cf. 1 Jo 1:1). O seu Evangelho está cheio de detalhes geográficos (3:23), topográficos (6:10) e de conversas particulares que denunciam um conhecimento de primeira mão daqueles acontecimentos do primeiro século (cf. Jo 3; 4; 13, 17).
Além disso, quando João registra um acontecimento ou uma conversa que se encontra também nos demais Evangelhos, ele o faz substancialmente, da mesma maneira como os outros evangelistas o fazem. Isso inclui a pregação de João Batista (1:19-28), a alimentação dos 5.000 (6:1-14), Jesus andando por sobre as águas (6:15-21), comendo a Páscoa com os seus discípulos (13:1-2), a negação de Pedro (13:36-38; 18:15-27), a traição de Judas (18:1-11), os julgamentos de Jesus (18-19), sua crucificação (19) e sua ressurreição (20-21).
Adicionalmente, os outros Evangelhos registram as mesmas características de expressão registradas por João. Mateus 11:25-30 parece ser um trecho extraído do Evangelho de João. Até mesmo o emprego da expressão "em verdade...", que era característico de Jesus em João (cf. 1:51; 3:3,11; 5:19,24 etc), acha-se também nos outros Evangelhos (cf. Mt 5:18,26; Mc 3:28; 9:1; Lc 4:24; 18:17), embora João faça uso dessa expressão duas vezes mais que os outros evangelistas, possivelmente por uma questão de ênfase.
Finalizando, as diferenças do Evangelho de João em relação aos sinóticos pode ser explicada de várias maneiras. Primeiramente, João dedica-se bem mais ao ministério de Jesus na Judéia, ao passo que os outros Evangelhos abordam mais o seu ministério na Galiléia.
Em segundo lugar, João registra muitas das conversas particulares de Jesus (cf. capítulos 3-4; 13-17), ao passo que os outros Evangelhos falam mais de seu ministério público.
Em terceiro lugar, a respeito das afirmativas em que, com clareza, Jesus se expressou dizendo: "Eu sou", elas vêm normalmente depois de Jesus ter sido desafiado, quando ele declara o seu ponto de forma simples, mas enfática. Mesmo assim, elas não ficam sem expressões paralelas nos outros Evangelhos, em que Jesus diz "Eu sou" [o Cristo] (Mc 14:62).
SOLUÇÃO: João relatou com precisão o que viu e ouviu. Primeiro, ele foi uma testemunha ocular daqueles eventos (Jo 21:34; cf. 1 Jo 1:1). O seu Evangelho está cheio de detalhes geográficos (3:23), topográficos (6:10) e de conversas particulares que denunciam um conhecimento de primeira mão daqueles acontecimentos do primeiro século (cf. Jo 3; 4; 13, 17).
Além disso, quando João registra um acontecimento ou uma conversa que se encontra também nos demais Evangelhos, ele o faz substancialmente, da mesma maneira como os outros evangelistas o fazem. Isso inclui a pregação de João Batista (1:19-28), a alimentação dos 5.000 (6:1-14), Jesus andando por sobre as águas (6:15-21), comendo a Páscoa com os seus discípulos (13:1-2), a negação de Pedro (13:36-38; 18:15-27), a traição de Judas (18:1-11), os julgamentos de Jesus (18-19), sua crucificação (19) e sua ressurreição (20-21).
Adicionalmente, os outros Evangelhos registram as mesmas características de expressão registradas por João. Mateus 11:25-30 parece ser um trecho extraído do Evangelho de João. Até mesmo o emprego da expressão "em verdade...", que era característico de Jesus em João (cf. 1:51; 3:3,11; 5:19,24 etc), acha-se também nos outros Evangelhos (cf. Mt 5:18,26; Mc 3:28; 9:1; Lc 4:24; 18:17), embora João faça uso dessa expressão duas vezes mais que os outros evangelistas, possivelmente por uma questão de ênfase.
Finalizando, as diferenças do Evangelho de João em relação aos sinóticos pode ser explicada de várias maneiras. Primeiramente, João dedica-se bem mais ao ministério de Jesus na Judéia, ao passo que os outros Evangelhos abordam mais o seu ministério na Galiléia.
Em segundo lugar, João registra muitas das conversas particulares de Jesus (cf. capítulos 3-4; 13-17), ao passo que os outros Evangelhos falam mais de seu ministério público.
Em terceiro lugar, a respeito das afirmativas em que, com clareza, Jesus se expressou dizendo: "Eu sou", elas vêm normalmente depois de Jesus ter sido desafiado, quando ele declara o seu ponto de forma simples, mas enfática. Mesmo assim, elas não ficam sem expressões paralelas nos outros Evangelhos, em que Jesus diz "Eu sou" [o Cristo] (Mc 14:62).
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia -
Norman Geisler - Thomas Howe.
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"Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem. Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção. Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo." [Efésios 4:29-32 (NVI)]
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