Por ICP
O catolicismo romano, contrariando o Evangelho de João 2.1-2 — mãe de Jesus, considera Maria como se ela tivesse atributos da divindade, atribuindo-lhe os títulos: co-Redentora; Advogada; Refugio dos Pecadores; Arca de Noé; Medianeira etc.
Resposta Apologética:
Um dos motivos desse entendimento católico se dá devido à interpretação incorreta do título Theotókos (mãe de Deus) dado a Maria.
No Evangelho de João 2.1-2, diz: mãe de Jesus, que na língua grega é meter ton Iesous.
O título Mãe de Deus do grego Theotókos, foi dado a Maria no Concilio de Efeso, em 431 a.C.
Theotókos, Deípara, era menos assustador do que o português Mãe de Deus, realçava mais a divindade do Filho do que o privilégio da mãe. Exaltava a pessoa de Jesus, reafirmando sua divindade (basta verificar nos documentos da Igreja, "Os Anátemas de Cirilo de Alexandria", que toda ênfase é dada à pessoa de Jesus). O importante documento intitulado Tomo de Leão declara: o Senhor tomou da mãe a natureza, não a culpa. Leão, bispo de Roma (440-461), acreditava que Maria deu a Jesus a natureza humana e não cria na Imaculada Concepção de Maria, já que ele acertadamente diz que o Filho não herdou a culpa da mãe.
Finalmente, temos de considerar ainda que o título Theotókos foi aplicado como: mãe de Deus, segundo a humanidade.
Assim disse o Concilio de Calcedônia: em todas as coisas semelhante a nós, excetuando o pecado, gerado, segundo a divindade, antes dos séculos pelo Pai, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, gerado da Virgem Maria, mãe de Deus [Theotókos]. Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, conseparáveis e indivisíveis ("Definição de Calcedônia" — 451). Portanto, o título dado a Maria não tencionava ensinar que, de alguma maneira misteriosa, Maria dera à luz a Deus; o termo fazia parte de um argumento contra a cristologia duvidosa dos nestorianos.
A intenção da mensagem era: Maria não deu à luz a um mero homem. Mas não havia qualquer intenção de ensinar que Maria era a origem da natureza divina de Cristo.
Assim sendo, Maria não possui atributos divinos. Os títulos Redentor; Advogado; Refúgio dos Pecadores; Salvador; Mediador etc.são exclusivos do Senhor Jesus (Mt 1.21; 1 Jo 2.1; Mt 11.28-30; Jo 14.6; 1 Co 3.11; 1 Tm 2.5).
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