PROBLEMA: Quando Moisés primeiramente deu a Lei a Israel, a razão citada para a observação do sábado foi porque "em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra... e ao sétimo dia descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou" (Êx 20:11). Mas quando Moisés repetiu a Lei à nova geração que estava prestes a entrar na Terra Prometida, a razão dada foi que "o Senhor teu Deus te tirou dali [do Egito] com mão poderosa, e braço estendido: pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado" (Dt 5:15).
SOLUÇÃO: Estas são simplesmente duas razões para a mesma observância. A primeira razão foi estabelecida conforme o descanso de Deus após a criação, e a segunda, conforme o seu ato de redenção. Ambas são razões verdadeiras e legítimas. A primeira foi a razão inicial, e a segunda foi a razão subseqüente. Como foi Deus quem realizou esses dois atos, ele tinha todo o direito de estabelecer ambos como razões para a observação do seu mandamento.
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia -
Norman Geisler - Thomas Howe.
Descanso semanal: a CLT de Moisés
ResponderExcluirJesus, o Governador Espiritual do nosso planeta, estava preocupado com a exploração descabida dos patrões sobre os escravos e resolve baixar um preceito divino para amenizar a situação da classe trabalhadora.Pede então ao Anjo encarregado da implantação do monoteísmo na Terra, Jeová,que cuide da situação.
Jeová então, aproveitando-se da narrativa da criação do mundo em 6 dias e descanso por Deus no 7º dia, resolveu santificar o sábado, proibindo toda e qualquer atividade naquele dia, sob pena de morte.Estava criada a CLT de Moisés que, com o passar do tempo, foi incorporada à Carta Magna de todas as nações democráticas do mundo. Assim a classe operária ganhou um descanso semanal, graças a esse abençoado preceito bíblico.
É claro que essa historieta serve apenas para enfatizar o quanto é importante nos apegarmos "ao espírito que vivifica" ao invés do apego à "letra que mata".E por falar nisso, o objetivo não foi a santificação pura e simples de um dia na semana (sábado, domingo ou outro dia qualquer) e sim, o descanso semanal após 6 dias ininterruptos de trabalho.
Deus sabe o que faz. Naquela época, há mais de 3000 anos era possível a aplicação literal da proibição no dia santificado. Hoje, isso não é mais possível, nem faz sentido ficarmos discutindo se o dia certo a ser guardado é o sábado ou o domingo. Importa sim, que haja uma escala de trabalho que inclua as folgas semanais de cada trabalhador.
Era o que tinha a comentar
Cavalcante