Estudando a Escritura, constatamos que Deus é um ser triúno por natureza. Ele é o único Deus, manifestando-se em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ao longo da história do cristianismo surgiram outras concepções para explicar a natureza de Deus que divergiam do que a Bíblia afirma. Entre as mais conhecidas citamos o unitarismo e o modalismo.
Unitarismo. O unitarismo caracteriza-se pela crença de que é incorreto afirmar que Deus existe em três pessoas. Deus é uma unidade; ele é um em essência e em pessoa.
O unitarismo originou-se no século IV quando Ario, um bispo de Alexandria, negou que Jesus era o Deus eterno. Ario ensinava que a natureza de Jesus era superior à do homem mas inferior à de Deus. Negava também que o Espírito Santo fosse Deus.
O unitarismo moderno iniciou-se no século XVI por intermédio de um homem chamado Socino. No entender de Socino, a morte de Cristo na cruz pelos pecados da humanidade foi desnecessária. Ao invés de crer que Jesus era um Salvador divino, ele pregava que Deus conferiu a Jesus o poder divino como um gesto de benignidade para com o seu povo.
Embora rejeitassem a doutrina da Trindade, os unitaristas dos séculos XVII e XVIII viam Jesus como aquele que recebeu uma comissão especial de Deus. Eles ensinavam que Jesus revelou verdades de Deus que o homem, mediante o raciocínio, não tinha condições de conhecer. No século XIX, porém, houve uma mudança na postura unitarista. Desenvolveu-se no unitarismo uma escola de pensamento anti-sobrenatural, por influência da alta crítica alemã da Bíblia. Os unitaristas passaram a duvidar dos quatro Evangelhos como fontes autorizadas e rejeitaram a exclusividade do cristianismo. Esta rejeição já era parte da crença do unitarismo primitivo. O que aconteceu com a postura anti-sobrenaturalista foi que a bondade do homem recebeu maior ênfase do que a existência e o poder de Deus.
Atualmente, o unitarismo não se atribui a nenhum conjunto de doutrinas em particular. O que o sustenta é a crença fundamental na bondade do homem e no fato de que Deus não está limitado a nenhuma revelação em especial, como a Bíblia, podendo ser encontrado em diversas religiões.
Modalismo. A concepção do modalismo acerca da natureza de Deus também é incorreta. Ensina que Deus é um e que as três pessoas mencionadas na Bíblia — o Pai, o Filho e o Espírito Santo — são modos ou manifestações do Deus uno. Não existem pessoas distintas na natureza de Deus, segundo o ponto de vista modalista.
A finalidade original do modalismo era preservar o monoteísmo (ou seja, a crença na existência de um único Deus) ao mesmo tempo que aceitava a divindade de Cristo. Acontece que a trindade do modalismo é uma trindade de manifestações, o que significa que as três pessoas são expressões da pessoa única de Deus. A Trindade que a Bíblia menciona é uma trindade de pessoas, o que significa que a natureza do Deus único comporta três pessoas distintas.
O modalismo solapa também o ensinamento bíblico de que Deus nunca muda, pois exibe um Deus que muda de expressão. A Bíblia pinta um Deus imutável.
"Pois eu, o Senhor, não mudo..." (Mal. 3:6).
Além disso, o modalismo diminui a obra mediadora de Cristo. A Bíblia explica que Jesus é o Mediador entre Deus e o homem.
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (I Tim. 2:5).
Seguindo a concepção modalista de Deus, de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a mesma pessoa, verificaríamos que Deus estaria servindo de mediador para si próprio. Isto não é bíblico nem lógico.
Podemos concluir que tanto o unitarismo quanlo o modalismo apresentam concepções da Trindade que não eslão de acordo com o ensinamento bíblico.
Não consigo entender esta história de trindade, como pode ser tres em um (pai, filho de espirito santo), então me explique quem morreu na cruz por nossos pecados, foi DEUS ou foi seu filho unigênito JESUS CRISTO ?
ResponderExcluirMe ajuda aí meu .
obrigado
Jonas