Há quem afirme que Deus, o Pai, e Deus, o Filho, são a mesma pessoa. Esses sustentam que o Filho é uma mera manifestação, evolução ou atribuição do Pai. Contudo, a Bíblia afirma que o Pai e o Filho são pessoas diferentes. Não são idênticos. Ela ilustra esta verdade de várias formas.
O Pai foi quem gerou e o Filho é que foi gerado. Faz-se menção do Filho como tendo sido gerado pelo Pai. A palavra significa "sem igual"; ela não comporta o sentido de ter sido criado ou nascido. Jesus é o único Filho "sem igual" de Deus.
"Ninguém jamais viu a Deus. O Deus Unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer" (João 1:18).
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito..." (João 3:16).
Notamos aqui uma distinção entre o Pai e o Filho. O Pai foi quem gerou, e o Filho quem foi gerado.
O Pai enviou o Filho. Outra distinção entre o Pai e o Filho está no fato de que o Pai foi quem enviou, e o Filho foi o enviado. Jesus disse que Deus, o Pai, o enviou ao mundo.
"Aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de Deus?" (João 10:36).
O apóstolo Paulo também testificou que o Pai enviou o Filho ao mundo.
"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo de lei" (Gál. 4:4).
O Pai deu testemunho do Filho. A Bíblia diz que Deus deu testemunho do Filho.
"Se eu der testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro é quem dá testemunho de mim; e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. E o Pai que me enviou, ele mesmo tem dado testemunho de mim..." (João 5:31,32,37).
Jesus estava se dirigindo aos líderes religiosos nesta passagem. Ele disse que não era o único a dar testemunho de si mesmo. Citou o testemunho de João Batista e o de Deus, o Pai.
Jesus contrastou seu testemunho com o do Pai, indicando que são duas pessoas distintas. O Pai complementa o testemunho da pessoa de Jesus.
As duas pessoas divinas — Deus, o Pai, e Deus, o Filho — existem eternamente, são distintas e mantêm um relacionamento interpessoal. No Jardim do Getsêmane, por exemplo, Jesus não orou a si mesmo, mas ao Pai.
A Escritura ensina, então, que o Pai é uma pessoa distinta do Filho porque:
1. O Filho foi gerado pelo Pai.
2. O Pai enviou o Filho à terra.
3. O Pai deu testemunho do Filho.
Não podemos deixar de dizer que o Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, também se distingue do Pai e do Filho. Como ensina a Bíblia, os três integrantes da Trindade — o Pai, o Filho e o Espírito Santo — mantêm um relacionamento interpessoal eternamente e distinguem-se entre si.
103 Perguntas Que as Pessoas Mais Fazem Sobre Deus
DON STEWART
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